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E3 2015 - Desde o Project Morpheus a Nintendo Digital

Um dia cheio de novidades, e jogamos muito.

Já em preparação e corrida para o terceiro dia da E3, depois de dois dias avassaladores, com muitas apresentações, novidades e primeiros contactos. Ontem o dia começou com a conferência da Square Enix, com novos jogos e o anúncio da pareceria com a Platinum Games (Inaba foi ao palco) para o desenvolvimento de Nier. Foi um evento bem positivo para a companhia japonesa, detentora de uma série de exclusivos relevantes, perfilando-se como uma das grandes editoras para 2015.

Antes, a Nintendo apresentou mais um Direct, directamente de Los Angeles, cabendo a apresentação a Reggie Fils-Aimé. Confirmado o novo StarFox para a Wii U, assim como outros jogos como Super Mario Maker e um novo Mario Tennis desenvolvido pela Camelot, não foram no entanto muitas as novidades para a consola doméstica da Nintendo. Faltou o novo Zelda, enquanto que o foco das atenções se dividia pela Nintendo 3DS, com o novo Zelda Tri Force Heroes a ganhar espaço.

No centro de convenções, os portões abriram, como é habitual no primeiro dia, às 12 horas. O espaço está quase repleto de stands, ainda que desta vez seja perceptível mais algum espaço livre e por isso o andamento e circulação pelas alas se faça com mais alguma fluidez.

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Neste nosso primeiro dia no centro de convenções, começamos o dia a abrir pelas sinuosas e serpenteantes estradas de San Remo em Sebástien Loeb Rally. O jogo da Milestone apresentou-se desta vez muito diferente face ao que vimos anteriormente, em Madrid, com uma jogabilidade típica da simulação. Acelerar requer cautela e todas as aproximações à curva devem ser enquadradas com a pressão necessária no travão. Bem apelativo visualmente e com especiais longas, este parece ser o jogo de ralis que os fãs andam há muito tempo a pedir. O jogo terá especiais de ralicross e uma delas, revelada pela primeira vez, é mesmo à volta do Stapples aqui em Los Angeles.

Já no stand da Nintendo, um dos mais apelativos visualmente, com filas de pessoas à volta dos "booths" com as novidades para 2015, experimentamos o novo StarFox. O jogo apresenta um inédito sistema de comandos, com o gamepad a proporcionar uma perspectiva na primeira pessoa para disparos, enquanto que a partir do ecrã do televisor observamos a nave na segunda pessoa. As missões disponíveis envolvem treino e defesa de uma torre em Corneria. O comando da nave é relativamente similar aos jogos anteriores, mas desta vez com mais algumas opções, como a opção que transforma a AirWing num ser robótico bípede.

Mario Tennis Ultra Smash, para a Wii U, é mais um jogo desenvolvido pela Camelot, habitualmente a criadora de jogos deste género para as consolas da Nintendo. Aqui as personagens poderão aumentar de tamanho enquanto jogam se forem de encontro a power ups, como cogumelos. Ainda que temporariamente, é um estado de quase invencibilidade que torna as partidas mais imprevisíveis.

The Legend of Zelda: Tri Force Heroes, é uma das estrelas do evento e promete ser um sucesso na 3DS. Neste jogo a palavra cooperação é dona e senhora. Todos os jogadores ganham juntos e perdem juntos. Se um deles perder corações, os outros também perdem. O jogo lembra Four Swords, mas é muito mais incisivo na vertente cooperativa, com uma série de movimentos e acções novas com as quais terão que derrotar uma série de bosses. O motor gráfico e design são os mesmos de A Link Between Worlds.

Para terminar o dia, uma passagem por uma das grandes apostas da Sony, o Project Morpheus. Este projecto de realidade virtual tem na imersão o centro da experiência. O jogador está dentro do jogo e à sua volta tudo é realidade virtual. Os óculos e toda a estrutura envolvente envolvem-se perfeitamente à nossa cabeça e assim que nos sentimos confortáveis para começar a jogar, só precisamos de segurar o comando e premir o botão X. Pudemos experimentar 4 jogos em desenvolvimento, ainda que sob a forma de tech demos, sendo que no que toca a Rigs, a experiência de Mechs, envolvidos numa prova de desporto, parece ter mais algum desenvolvimento, sobretudo pela forma como atacamos o adversário e mexemos a cabeça para a direita ou esquerda por forma a marcar o nosso avanço.

Kitchen, da Capcom, é surpreendente pelo ambiente aterrador, uma demo de terror que nos deixa à mercê de uma figura doentia capaz de nos atacar de qualquer lado, num quarto com pouca luz, com uma pessoa esfaqueada e nós prestes a seguir o mesmo caminho. The London Hellgeist envolve confrontos e sequências de tiro. Seguramos o Move como se fosse uma pistola, para responder às investidas do inimigo, enquanto que com a outra mão carregamos a pistola com munições. A demo envolve mais alguma movimentação da nossa parte, com agachamentos atrás de uma mesa e posições de pé. À semelhança dos outros jogos experimentados, a sensação de imersão é realmente impressionante e poderosa.

Vamos agora partir para o segundo dia. Fica aqui em jeito de aperitivo aquilo que vimos, sendo que brevemente traremos informações e detalhes sobre todos os jogos que experimentamos aqui na E3.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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