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Digital Foundry: Jogámos Rise of the Tomb Raider na PS4

Novos conteúdos! Cooperativo! VR! Impressões sobre a performance e resolução.

Durante a Gamescom, tivemos a oportunidade de jogar Rise of the Tomb Raider na PlayStation 4. Ficamos impressionados com as anteriores versões do jogo na Xbox One e PC e é entusiasmante ver como está a ficar na consola da Sony. Os que esperam uma grande melhoria técnica sobre a versão Xbox One vão ficar desiludidos mas existem muitas novidades.

Esperávamos apresentar media da versão PS4 mas ainda estamos à espera. Quando chegar, iremos actualizar este artigo mas para cobrir os básicos, confirmamos que corre a 1080p30 na PS4 - pelo menos quando não usam um PlayStation VR. A Square Enix já havia dito que este era o alvo e tudo acima de 30fps seria um bónus. Foi-nos dada a mesma resposta na nossa demo com o jogo, sugerindo inicialmente que poderíamos ter um rácio de fotogramas desbloqueado, como em Tomb Raider: The Definitive Edition. De momento, do que vimos está a 30fps fixos.

A Xbox One consegue manter bem os 30fps mas algumas cenas repletas de folhagem ou vários NPCs podem introduzir screen-tear e slowdowns. Na PS4, não acontece. Toda a demo corria a 30fps sem os problemas da Xbox One. Uma comparação lado a lado pode destacar melhorias visuais (existem muitas por onde escolher tendo em conta o código PC) mas a impressão geral é que está similar ao original Xbox One, até ao estranho anti-aliasing.

Mais importante, a resposta dos comandos está melhorada sobre a versão Xbox One. Tivemos problemas com a latência no original mas notámos que na Xbox 360 e PC a resposta não era problema. Ficamos contentes por ver que apontar e disparar na PS4 está tão fluído - a latência apenas está limitada pelo bloqueio a 30fps.

Análise original à tecnologia em Rise of the Tomb Raider. É baseado no código Xbox One mas à excepção da performance, pode ser aplicada à futura versão PS4. Ver no Youtube

Passamos a maior parte do tempo no modo cooperativo Endurance. Lançado originalmente como DLC e focado na sobrevivência - temos que nos manter quentes e alimentados enquanto sobrevivemos nos locais selvagens. É muito divertido e nesta nova versão podem jogar com um amigo. Os que compraram o DLC nas existentes versões recebem gratuitamente o cooperativo.

Também desfrutámos de uma demonstração na Mansão Croft que está incluída nesta versão. Sendo uma espécie de túmulo em si, esta porção desafia o jogador a resolver quebra-cabeças e a descobrir segredos em torno desta propriedade. De forma convencional, este modo corre como o resto do jogo, na terceira pessoa a 1080p30. No entanto, podem jogar com o PS VR para uma experiência na realidade virtual.

Já jogámos anteriormente com o PS VR mas a maioria das experiências foram sentados. Com Rise of the Tomb Raider ficamos de pé e a caminhar. Ao jogar com o PS VR o jogo passa para a primeira pessoa. Existe duas opções de movimento - movimento com os dois analógicos e tele-transportação. Na nossa demo, os programadores optaram por manter a tele-transportação pois admitiram que o controlo livre poderia causar enjoo - algo que confirmamos baseado em outros jogos que usam a mesma técnica.

Se procuram uma grande melhoria tecnológica sobre a versão Xbox One, a PS4 pode não entregar, baseado no que jogámos. Se querem mesmo puxar por este motor, devem dirigir-se à versão PC.Ver no Youtube

O modo de tele-transportação usa as capacidades de movimento. Ao pressionar o L2, surge um arco de tele-transportação totalmente ajustável ao mover o DualShock 4 - tal como ao usar o PS Move. Pressiona R2 e vais para o próximo ponto onde podes explorar e caminhar. É interessante que quando te aproximas dos limites de registo do capacete, o jogo apresenta uma barreira similar ao sistema do Vive. Funciona bem.

Além disso, o modo VR exege um rácio de fotogramas superior e temos 60fps com deslocação temporal assíncrona que melhora a fluidez. A sua sensação era muito natural e a experiência é envolvente. Apesar de ficarmos desanimados por ver o VR restrito à Mansão Croft, é óbvio que a complexidade do jogo principal tornaria quase impossível o suporte VR devido às exigências do rácio de fotogramas. Mesmo se tivesse suporte para tal, provavelmente resultaria em severo enjoo na maioria dos jogadores sem melhorar substancialmente a experiência.

No geral, está a ficar com belo aspecto. A Crystal Dynamics e a Nixxes juntaram-se novamente para entregar o que parece ser uma excelente conversão. Quando juntas os excelentes visuais vistos na Xbox One com potencial para uma performance mais consistente, e ainda mais conteúdos novos, é um bom negócio. Teremos mais análises em Outubro.

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