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Digital Foundry vs. o melhor PC para jogos

Três Titans. Seis núcleos CPU. Um salto de gerações além da PlayStation 4.

Ok, talvez acha um certo nível de exagero no título deste artigo. Afinal de contas, a força da tecnologia PC está no espantoso nível da sua capacidade de adaptabilidade, de um humilde Intel Atom nos tablets Windows 8, até aos conjuntos de dois processadores até aos super-computadores Cray XK7 com 18,688 Opterons AMD de 16 núcleos e uma equivalente quantidade de gráficas Nvidia Tesla K20. Mas se o dinheiro não fosse problema e quisesses construir o absoluto PC de topo baseado em partes de consumidores, as probabilidades são que o sistema que irias criar seria mesmo muito similar ao que temos aqui: um processador Intel Sandy Bridge-E de seis núcleos combinado com três Nvidia GeForce Titans em SLI. Foi o que a Nvidia pensou ao elaborar este PC em particular, enviando-o para o Digital Foundry para avaliar o que todo esse poder significa em termos da real experiência de utilizador.

Cobrimos a Titan claro. Perto dos €1000 é uma das gráficas mais caras que o dinheiro pode comprar, e é a gráfica de um só chip mais poderosa no mercado. Métricas computacionais são difíceis de traduzir para performance de jogos, mas a Titan oferece um tangível aumento de 50% na performance sobre a anterior gráfica de ponta da Nvidia, a GeForce GTX 680. O facto de ser baseada num só processador (ao invés de dois como a GTX 690 ou a 7990 da AMD) permite adicional flexibilidade e capacidade de adaptação via SLI - o processo de adicionar múltiplas gráficas juntas e combinar o seu poder. Em teoria, nada te impede de adicionar uma quarta Titan, mas é neste ponto que as leis dos retornos diminuidores regressa em toda a força - três destas gigantes em paralelo é o ponto.

Apesar das Titans estarem a correr em frequências de base, é muito, muito fácil aumentar a velocidade do relógio dos processadores Intel e a 3970X parecia bem contente correr por 4.8GHz, dentro das temperaturas operativas por uma poderosa ventoinha de alta performance da Phanteks. A providenciar a voltagem necessária temos um transformador Corsair AX1200i de 1200W enquanto tudo está dentro de uma linda caixa Silverstone Fortress FT02 de alumínio. Nunca pensamos antes nos méritos de uma caixa de €200 antes mas esta é uma caixa soberba sem quaisquer compromissos de qualidade. Acima da estética gostamos particularmente da forma como a traseira da motherboard está no topo da caixa, as várias entradas facilmente acessíveis, cabos são arrumados num só espaço assim que todos os parafusos estão apertados.

É sem dúvidas o PC mais espantoso visualmente que já vimos, mas claro, o verdadeiro apelo deste conjunto em particular é o puro nível de processamento que oferece. Se uma geração de consolas é definida por um aumento de 6x a 8x na performance sobre equipamento existente, o que esta máquina pode representar é um salto de geração além das capacidades dos componentes chave na PS4. O que temos aqui é um PC que oferece o tipo de poder em bruto que pode muito bem ter oito a nove anos pela frente - se houver mesmo uma nova vaga de consolas após as próximas máquinas da Sony e Microsoft terem percorrido o seu percurso.

O preço de toda esta tecnologia hoje? Construído por uma companhia como a Scan - a pedido pela Nvidia - vai-te custar provavelmente €5,867. As gráficas EVGA Titans sozinhas representam €3,166 dessa conta.

Então vamos lá - será que esta aclamação de "próxima geração da próxima geração" tem fundamento? Vamos separar isto em termos de componentes centrais: obviamente o conjunto de gráficas é o destaque. A GeForce GTX Titan está avaliada a 4.7TFLOPs contra os 1.84TF na PS4, um aumento de 2.55x. Isto por si só é impressionante, mas correr as três Titans em paralelo aumenta efectivamente isso para um aumento de 7.66x no poder computacional - em direcção ao topo do aumento de 6x a 8x na performance que esperamos ao passar de uma geração de consolas para a outra.

Não tão fácil de quantificar é a comparação em termos de processador, não só porque a arquitectura de baixo consumo Jaguar da AMD ainda tem que ser analisada. Tanto a PS4 como a Durango tem oito destes núcleos AMD a 1.6GHz enquanto o nosso PC tem seis núcleos Intel Sandy Bridge-E com o relógio aumentado e estável a 4.8GHz. A velocidade do relógio e contagem de núcleos não é tudo. A Intel provou o seu domínio completo sobre a AMD na performance de um só núcleo; combinem isso com um aumento de 3x à velocidade do relógio e apesar da baixa contagem de núcleos, estamos na mesma a olhar para o que certamente deve ser algo aproximado do salto de geração na performance que procuramos.

Similar, a RAM não é tão fácil de acertar. Cada uma das nossas três Titans tem 6GB de memória GDDR5 a correr em velocidades de relógio acima das dos 8GB da PS4. No entanto, em SLI, o uso de memória é espelhado por todas as gráficas participantes - temos 18GB de GDDR5 no total mas apenas 6GB são realmente usados. Mas não vamos esquecer que também temos 32GB de DDR3 a 1600MHz no nosso sistema - não é bem um aumento de 8x sobre a PS4, mas com justiça, pode facilmente ser melhorada (temos duas entradas DIM separadas no nosso PC). Fazer isso seria no entanto completamente sem sentido, a não ser que prepares um disco RAM e copies jogos inteiros para a memória do sistema. Pensando nisso, teria sido um teste divertido.

O ponto da memória levanta uma questão interessante. A beleza da tecnologia PC é que a podes aumentar - ou até inferiorizar - se quiseres. A questão é, meter €5,867 num PC de jogos, existem reais usos para todo esse poder? Certamente ninguém iria criar um motor gráfico que iria maximizar um conjunto gráfico de 15TFLOP de forma significante? bem, poderias ser surpreendido.

Porque mais poder é bom

Existem diferenças fundamentais emergentes entre jogos no PC e consolas, muitas delas centradas na localização da jogabilidade. Nas consolas, está predominantemente na sala, enquanto no PC é algo para o escritório ou para a cave. Teclado e rato continuam como a interface primária e isso geralmente envolve uma mesa na equação, o ecrã mesmo à tua frente. Agora, a Valve quer que isso mude com a sua iniciativa Steambox, mas actualmente estamos a ver dois contextos completamente diferentes para a forma como jogamos os jogos. Visto de perto, num ambiente de PC de mesa, a resolução importa mais. As consolas de próxima geração estão correctamente a colocar o alvo o actual padrão de HDTVs a 1080p que temos nas salas de estar, mas o PC já está a ir mais além.

Ecrãs 2560x1440 de 27 polegadas começam nos €300-350 para importações da Coreia, oferecendo um aumento de 77% na resolução sobre os 1080p, e 4x os pixeis do padrão 720p da actual geração. Tendo comprado um Dell U2713HM a €470 para testar gráficas mais capazes, provou ser uma revelação. Assim que melhoras, vai-te ser difícil aceitar o “full HD” novamente, a diferença é muita. Não só pela resolução: tradicionalmente estes ecrãs utilizam tecnologia de ecrã IPS, oferecendo cor muito mais rica que os monitores PC/portáteis excepto os mais poderosos plasmas e LCDs de sala.

Mas esta é apenas uma opção. A beleza dos jogos no PC é que a escolha disponível é extraordinária. Existe suporte para ecrãs 120Hz 1080p, significando que podes duplicar o rácio de fotogramas máximo de 60FPS para 120FPS - resultando numa resposta de precisão ultra e um tipo de suavidade descomunal na jogabilidade, algo a ter em conta quando crescentes evidências sugerem que as consolas de próxima geração se ficam pelos 30FPS. Se um ecrã não é suficiente para ti, porque não usar três? Montem um trio de monitores numa configuração pseudo-surround com uma resolução personalizada de 5760x1080, ou até três monitores a 2560x1440 para uns gigantes 7860x1440. O campo de visão já não é apenas uma opção no menu, é um elemento central do teu equipamento e na maior parte, “apenas funciona” no PC, quer uses gráficas AMD ou Nvidia. Acede ao painel de controlo da gráfica, prepara a nova resolução para cobrir múltiplos ecrãs e deve surgir-te como opção na maioria dos jogos.

1920x1080 (1080p)
2560x1440
3840x2160 (4K)
Crysis 2 e sequela tem excelente trabalho de arte desenhado para crescer até às resoluções maiores. Aqui podes ver como 1080p e 2560x1440 se comparam a 4K. A diferença é mais pronunciada na imagem de Crysis 3 que geralmente tem mais contraste.
1920x1080 (1080p)
2560x1440
3840x2160 (4K)
Crysis 2 e sequela tem excelente trabalho de arte desenhado para crescer até às resoluções maiores. Aqui podes ver como 1080p e 2560x1440 se comparam a 4K. A diferença é mais pronunciada na imagem de Crysis 3 que geralmente tem mais contraste.

Também temos a chegada do padrão 4K - na sua actual configuração HDMI 1.4, rácio de fotogramas máximo a 30FPS, mas alguns dos ecrãs mesmo caros tem quatro entradas DVI 1080p60, cada para um quarto do ecrã. Em teoria, nada impede que um sistema com várias gráficas providencie uma experiência 60Hz de ponta na resolução mais alta. Nas nossas experiências recentes com uma só GTX 680 tivemos resultados encorajadores. No entanto, no nosso esquema SLI de três partes, a experiência melhorou profundamente. Agora, obviamente que o 4K é um padrão extremamente caro que está a surgir e pouco provável de ser adoptado por muitos a curto prazo, mas o facto é que o jogar no PC é tão flexível, tão ajustável, que ligas o ecrã e simplesmente funciona.

Mas vamos voltar a um padrão mais suportável nuns emergentes 2560x1440. Existe algum jogo que pareça taxar o nosso PC Titánico aos seus limites? Bem, sim. Existe sim.

Corre Crysis?

Durante cinco anos, Crysis foi o padrão de teste que definiu a performance PC de ponta. O novo Crysis 3 felizmente é bem mais ajustável, mas do que sabemos, tem a capacidade de tornar humilde qualquer PC que se atreva a explorar o mais alto das suas definições de qualidade. Sim, até mesmo o nosso monstro de 15TFLOPs.

"Existem expectativas brutais em redor da versão PC de Crysis 3. Portanto desta vez prometemos derreter PCs," disse Cevat Yerli da Crytek. "Infelizmente existem sempre num desenvolvimento multi-plataforma um tipo de compromisso que temos que ter, mas ao mesmo tempo tentamos não o ter, portanto tentamos assegurar que a versão PC tem um aspecto fantástico, joga-se fantástico...Desta vez dizemos, 'Okay, não vamos comprometer o PC mas vamos tentar puxar as consolas para que a versão PC aconteça.'"

Corre Crysis 3 a 2560x1440 na definição very high (máximo) com 8x MSAA ou 4x TXAA e vais ter um impacto na performance. Nos nossos testes, apenas podemos alcançar 40-45FPS. Isto não é bem o que esperamos de um PC monstruosamente caro que é efectivamente a peça mais poderosa de máquina para jogos de nível de consumidor que o dinheiro pode comprar. Ajustar as coisas para 2x SMAA reduzi a carga computacional e ainda oferece uma excelente redução do aliasing, e aqui é onde tens alguma medida do retorno do teu investimento.

Tentamos e não conseguimos correr Crysis 3 a 2560x1440 nas definições mais altas a consistentes 60FPS na nossa análise Titan. Usar SLI dá-nos efectivamente o objectivo e o resultado é bem belo em movimento.Ver no Youtube

Análise Alternativa #1: Crysis 3, 2560x1440, 2x SMAA, very high, v-sync activada - uma GTX Titan (SLI desactivada).

Análise Alternativa #2: Crysis 3, 2560x1440, 2x SMAA, very high, v-sync desactivada - uma GTX Titan vs. GTX 680.

Agora não te vamos dizer que Crysis 3 é o melhor jogo já feito. As probabilidades são que no mínimo tenhas levantado uma sobrancelha ao estilo Roger Moore às declarações de Cevat Yerli que esta é uma "obra de mestre". Mas com justiça para o responsável máximo da Crytek, provavelmente não jogaste o jogo da mesma forma que ele. Com tudo no máximo e a correr no mais poderoso equipamento disponível, é simplesmente uma revelação em termos tecnológicos. Todos os cantos e curvas foram desenhados detalhadamente, não existe espaço morte, o nível de detalhe não tem precedente. Iluminação, efeitos, o aspecto orgânico lindamente criado nos ambientes - a pura escala de alguns deles...é simplesmente de cortar a respiração. Crysis 3 talvez não é um jogo que vás amar, mas o feito tecnológico não tem igual e por isso merece algum tipo de respeito.

As coisas passam para um outro nível quando passas para 4K. A combinação do detalhado estilo de arte, a atenção ao detalhe, o épico trabalho de efeitos pós-processamento - apesar de estarmos limitados ao tecto de 30FPS do 4K no actual padrão HDMI 1.4, alcançamos uma experiência consistente e basicamente fixa e o jogo parece mesmo magnífico. Trocamos sempre rácios de fotogramas por pixeis, mas 30FPS fixos a 4K com este nível de detalhe, o jogo é de cortar a respiração. Só por curiosidade, baixamos para uma Titan e descobrimos que podíamos alcançar os mesmos fixos 30FPS ao baixar para as definições médias. É na mesma um jogo lindo, mas não está mesmo na mesma liga. A Crytek investiu €77m em Crysis 3 - Cevat Yerli está provavelmente bem frustrado que todo o potencial dos feitos da sua equipa provavelmente não vão ser vistos pela maioria dos jogadores durante muito, muito tempo.

Dito isto, considerando que as mesmas definições apresentavam um perfil de performance a 30-40FPS a 2560x1440 numa só Titan, esperamos mais das três. Infelizmente, os nossos testes em Crysis 3 decorreram antes da companhia lançar a mais recente actualização, que corrige alguns dos problemas de performance SLI. Estes são especialmente prevalecente no primeiro nível, onde passar por qualquer tipo de superfície de vidro causava uma queda de 10FPS na performance. No vídeo 4K, podes ver que o trabalho de efeitos usado para passar a área de jogo para fora de foco para escolher um novo tipo de arma causou problemas similares. Talvez também corrija outro aspecto curioso que encontramos. Ao longo do nosso teste tivemos o PC ligado a um medidor de potência, produzindo algumas fascinantes - se não alarmantes - métricas. Este monstro consome pelo menos 160W parado, subindo de acordo com a carga. Ao longo de todo o nosso teste chegamos aos 980W no máximo - suficiente para manter a sala quente durante a recente vaga de frio. No entanto, Crysis 3 chegou ao máximo perto dos 770W. Tínhamos o poder para fazer mais mas simplesmente não estava a ser usado.

Crysis 3 a 4K nas definições mais altas. Fixo nos 30FPS a jogabilidade 4K no actual padrão funciona bem - v-sync desactivada, a performance geral apenas sobre para perto dos 38FPS em média. Apesar do YouTube oferecer visualização 4K nativa (escolham 'original' nas definições de resolução), o stream de vídeo comprimido simplesmente não se compara à experiência real.Ver no Youtube

Nesta versão do jogo, reconhecemos que teríamos pelo menos 90% da experiência com duas Titans em SLI. Olhem para o mesmo nível a correr numa Titan e vais ver que devemos chegar aos 80-90FPS com facilidade se tivéssemos um nível de decente de ajustes em todas as três placas. Desligar a v-sync desbloqueia o rácio de fotogramas, dando-nos uma ideia de todo o poder que temos disponível e nunca chegamos aos 70FPS. Passar para a resolução 4K, o mesmo processo dá-nos 38FPS em média. Talvez a recente actualização corrija isso. Afinal de contas, Crysis 2 - a correr no mesmo motor - podia facilmente passar além do nível 900W, os rácios de fotogramas 4K com média bem acima de 60FPS, chegando aos 90FPS. Aqui a drenagem de potência reforça a teoria que estamos a usar o potencial das três gráficas.

Tudo isto abre um interessante novo debate e uma das razões pelas quais quisemos produzir este artigo. A capacidade para se ajustar no geral da SLI? Será que investir duas a três vezes o dinheiro em equipamento gráfico resulta numa subida igual na performance? Similar, fora de Crysis 3, até que ponto podemos maximizar este sistema usando tecnologia de jogos actual?

Performance Máxima

O nosso primeiro teste foi um regresso a assuntos não resolvidos - voltamos à nossa aventura pelo graal de 2008 - correr Crysis a 1080p60. Na altura, a GeForce GTX 295 dual-chip da Nvidia não se aproximava do sonho, nem mesmo ao desligar a v-sync, e nem sequer ao passar para o mais optimizado Crysis Warhead. Neste PC, corremos Crysis com 1080p60 completamente fixos a 16x AA e mal chegamos aos 350W de potência.

Já tendo acertado que podíamos correr Crysis 2 até 90FPS a 4K, tentamos outro dos nossos testes para gráficas - Battlefield 3. O nível de teste, Operation Swordbreaker, ainda consegue perder fotogramas a 1080p/ultra numa GTX 680 a voar até 70-90FPS a 4K. O que é especialmente impressionante em BF3 é que muitas das definições ultra não são realmente essenciais a 4K. A pura quantidade de pixeis faz com que a anti-aliasing multi-amostra diferida parecer um pouco redundante - basta o pós-processamento.

Passando para outro teste, vamos directos ao assunto e despoletar este sistema monstruoso num leque de testes, com a v-sync desactivada realmente vemos do que o PC é capaz. Corremos os testes três vezes: primeiro com uma Titan a 2560x1440, depois com a SLI activada, para ter uma ideia da capacidade da performance para escalar. Depois, finalmente, voltamos a correr todos os testes - desta vez a 4K. Os jogos que escolhemos incluem um leque de referências PC juntamente com títulos como Sleeping Dogs e Hitman Absolution, onde a performance no máximo é sabido deixar de joelhos os PCs entusiastas.

2560x1440 GTX Titan x1 2560x1440 GTX Titan x3 3840x2160 (4K) GTX Titan x3
BioShock Infinite, DX11 Ultra 65.1 139.4 80.5
Tomb Raider, Definições Máximas, FXAA, TressFX activada 54.0 80.9 39.3
Metro 2033, Definições Máximas, 4x MSAA, PhysX activada 29.0 74.5 36.0
Batman Arkham City, Definições Máximas, 32x CSAA, PhysX no máximo 56.0 82.0 66.0
Hitman Absolution, Definições Máximas, 8x MSAA 30.9 68.0 42.7
Sleeping Dogs, Definições Máximas, SSAA+FXAA 34.1 93.2 41.7
Crysis teste à gráfica, DX10, Definições Máximas, 16x AA 37.8 83.3 45.6

Para aumentar a diversão, capturamos os procedimentos numa das nossas estações de trabalho Ultra-HD protótipo enquanto a máquina Titan SLI trabalhava. Isto dá-te uma ideia do está mesmo a ser gerado no ecrã para executar estes testes. O teste de Hitman Absolution é mesmo interessante.

Em termos da escala SLI, é interessante notar que os dois maiores desânimos na performance - Batman: Arkham City e Tomb Raider - são jogos nos quais tivemos ligadas a PhysX (alta) e TressFX. Desligar isto parece dar um nível de ajustes melhorado. No resto vemos tudo desde 2.2 a 2.8 de aumento na performance com a SLI actiada ao longo das três gráficas: alguns jogos claramente escalam melhor que outros, mas temos a sensação que a maioria da optimização está no nível 2x SLO, alguns títulos isolados actuam melhor nas três gráficas. Para o teste Titan SLI máximo, quatro Titan da Negwegg TV demonstram que a lei dos retornos diminutivos arranca com três Titans, com a introdução de uma quarta a ser praticamente desnecessária na maioria das aplicações.

SLI é algo ao qual esperamos voltar com um pouco mais de profundidade no futuro, mas vamos deixar-te com esta ideia: a GeForce GTX Titan é uma gráfica de €999, capaz de performance fenomenal - mas é um luxo bastante dispendioso. Um ponto doce no preço vs. performance definido pelo uso de duas gráficas em SLI, as probabilidades são que podes atingir rácios de fotogramas de nível Titan em muitos jogos ao operar com duas GTX 660. Reconhecemos que poupas perto de €470.

O PC GTX Titan SLI enfrenta alguns dos maiores desafios em forma de jogos no PC numa resolução de 2560x1440 nas definições máximas com a v-sync desligada para assegurar esforço máximo na gráfica. Isto dá-te uma ideia do que a tabela em cima representa na verdade.Ver no Youtube

Alternative Analysis: Testes a motores de jogo a 3840x2160 (4K).

Três Titans, seis núcleos - o veredicto Digital Foundry

É difícil avaliar completamente este conjunto espantoso de componentes PC. No papel podemos muito bem ter a potência computacional para oferecer um salto de geração sobre a PS4, mas na realidade não temos os jogos dedicados para colocar esse poder no seu melhor uso possível.

Estamos a pegar em jogos de actual geração e a aumenta-los tanto quanto podemos nas definições de qualidade máximas, e em muitos casos o puro esforço computacional necessário não é directamente proporcional à qualidade aumentada na experiência geral. Peguem em Sleeping Dogs por exemplo: combina anti-alising de super-amostra com uma AA pós-processamento para uma apresentação utra-nítida - ainda por cima a 4K - mas nunca vamos ver tal abordagem num jogo de consola onde o custo é sempre medido contra a qualidade do resultado. Se os codificadores de jogo estivessem mesmo a colocar o alvo nos 15TFLOPs, esses recursos seriam empregues noutro lado - mesmo, o poder está lá para empregar paradigmas de renderização completamente novos.

No geral, colocar este equipamento em stress foi uma experiência espantosa, ocasionalmente entusiasmante - particularmente no caso de Crysis 3 onde a experiência transforma-se genuinamente - mas em termos ideias, o que gostaríamos realmente é de revisitar este PC daqui a um ou dois anos para ver o que esta fenomenal peça de maquinaria pode oferecer acima da experiência das próximas Xbox/PlayStation 4 e ter uma ideia do padrão colocado por estas novas consolas.

Entretanto, o que melhor resume o nosso tempo ao testar este equipamento é a forma como dá ênfase a tudo que amamos nos jogos no PC - a capacidade para "jogar a tua própria" experiência, deixando para trás os limites do 1080p, explorar o 4K, aumentar a resolução temporal para 120FPS, ou correr jogos em múltiplos ecrãs - tudo sem ter que comprometer a qualidade da experiência. Apesar deste anos irmos ver iniciativas desenhadas para levar o PC para a sala de estar e mais perto das massas, esta máquinas fenomenal é uma carta de amor para o nicho, para os dedicados, os entusiastas que exigem algo diferente, algo melhor.

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