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Digital Foundry vs. demo Rayman Legends

Análise a um dos mais promissores exclusivos Wii U.

Uma das demonstrações mais genuinamente entusiasmantes dos tempos recentes, Rayman Legends na Wii U combina lindo trabalho de arte, animação e áudio com uma integração GamePad inovador - e tudo a correr em nativos 1080p com um rácio de fotogramas quase nos 60FPS. Exclusivo da nova consola Nintendo, é um interessante exemplo de como as editoras podem forçar a consola sem se preocuparem com conformidade multiplataforma. As funcionalidades gamepad não são extras opcionais mas ao invés disso formam parte integrante de toda a proposta: é um lançamento que simplesmente não seria o mesmo noutra consola.

Existem algumas opções a discutir de uma perspetiva técnica. Rayman Origins demonstrava espetacularmente que o trabalho de arte 2D poderia ter um aspeto fantástico, e que o poder de processamento reduzido necessário permite correr um jogo visualmente arrebatado a 1080p.

Os visuais 2D também provaram ter imensa capacidade para scaling, com versões excelentes do jogo num leque de plataformas incluindo Wii e Vita. Notavelmente, o jogo ainda consegue correr a completos 60FPS mesmo na resolução nativa de 2880x1800 no Retina Macbook Pro. Rayman Legends na Wii U é notável pois mantém as capacidades de extrema resolução e rácio de fotogramas do motor, mas adiciona elementos 3D.

"Rayman Legends combina espantosa arte 2D com elementos 3D bem conseguidos e soberbos valores de produção no geral."

O nível mais impressionante da demonstração de Rayman Legends apresenta alguns fabulosos efeitos 3D e integração gamepad. Verifiquem este vídeo em HD completo - capturamos isto a nativos 1080p. Para verem como funcionam os controlos do tablet, adicionamos um vídeo imagem em imagem nas alturas apropriadas.Ver no Youtube

O nível Teensies in Trouble - um dos três na demo de 521MB - demonstra muito bem isto, especialmente na cena de abertura. A câmara move-se para "dentro" e "fora" do mundo 2D, produzindo efeitos espetaculares, dando real profundidade ao nível - um efeito de campo de profundidade que desfoca no trabalho de arte 2D no fundo adiciona à eficácia do efeito. Personagens 2D são escalonadas juntamente com os ambientes, mas também vemos objetos 3D sobrepostos - uma novidade no motor Rayman. Estes elementos são relativamente baixo em polígonos, mas estão muito bem animados e simpaticamente iluminados, encaixando bem com os elementos 2D. Apesar de não o vermos nos níveis demonstrados aqui, imagens anteriores também parecem ter mostrado um mapa de luz 3D dinamicamente sobreposto no ambiente.

Para uma melhor ideia de como se integra na estética geral do jogo, preparamos uma galeria de comparação em 1080p para Rayman Legends. Tudo vindo da demonstração e gerado em tempo real.

Também preparamos um par de vídeos de análise à performance, novamente capturamos em full HD, e englobando todo o conteúdo da demonstração. A análise em si é no entanto simples. Em contraste com alguns dos vídeos a circular durante a E3 que revelaram quedas na performance, não vemos qualquer causa para preocupação aqui - Rayman Legends corre quase na sua totalidade a 1080p60 com apenas uma percetível queda no rácio de fotogramas perto do final de um dos níveis.

"Tudo aponta para um soberbo exclusivo Wii U. A integração gamepad não é um pensamento posterior - é um elemento central do jogo."

Dois níveis da demonstração, analisados a 1080p completos. Começamos com a peça musical interativa antes de passar para um nível Rayman mais tradicional.Ver no Youtube

Mas correr capturas diretas do jogo não faz mesmo sentido para o nível Teensies in Trouble, no qual o gamepad assume o destaque - estás literalmente a ver apenas metade da ação, pois no modo para um jogador, o personagem no ecrã é controlado via CPU enquanto o jogador controla a personagem secundária, o Murphy.

Aqui, interações com o ambiente são ditadas inteiramente pelo ecrã tátil e sensor de movimentos - engenhocas no ecrã são tocadas e manipuladas ao mover o comando, enquanto cordas são cortadas e objetos com manivelas são movimentados em redor do ecrã. Inimigos são despachados ao carregar neles até à submissão. O que é interessante aqui de uma perspetiva técnica é que apesar dos visuais do ecrã principal estarem espelhados na HDTV e GamePad, elementos únicos são adicionadas a cada ecrã, únicos para cada personagem.

No resto, a demo oferece uma experiência de jogo mais padrão ao estilo Rayman Origins no nível Toad Story, enquanto o último episódio - Castle Rock - é um divertido, mas linear, número musical combinado com plataformas. Soa como uma ideia mesmo má, mas como vais ver no vídeo até funciona mesmo bem.

No geral, ficamos impressionados com a demo - tem um aspeto lindo, os valores de produção são soberbos, joga com as forças da consola, e demonstra um leque de adoráveis ideias. A única real questão que temos é se a equipa de desenvolvimento na Ubisoft pode manter este irresistível entusiasmo ao longo de todo o jogo. Vamos descobrir mais perto do lançamento de Rayman Legends em Março de 2013.

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