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Destiny - Análise

Então, corresponde às expectativas?

Esta necessidade de comunicação fica aparente quando nos deparamos com um desafio de dificuldade elevada. É nestas situações que Destiny atinge o seu auge. A entreajuda entre colegas de equipa é essencial assim como combinar estratégias. O modo cooperativo de Destiny é genuíno, não é apenas um modo em que três jogadores jogam em simultâneo, o grupo tem que se unir e funcionar em uníssono. E quanto maior for a dificuldade, mais recompensador se torna derrotar um boss e mais emoção temos durante estes momentos de tensão elevada.

Neste sentido, podemos interpretar que estamos perante um jogo épico, mas este adjectivo não pode ser aplicado com base na história. São os jogadores e os momentos criados pelo grupo que, no final, tornam a jornada memorável. Se me perguntarem pela história de Destiny, tenho uma vaga ideia do que aconteceu ao longo das missões narrativas. Mas os momentos que estão fixos na minha memória são as partidas com as pessoas na lista de amigos da PSN e horas de tensão que passámos a enfrentar missões acima do nosso nível, as várias tentativas falhadas, e no final a superação do que parecia ser impossível ao início, mas que com a comunicação e experimentação de estratégias se tornou realizável.

Existe história em Destiny mas passa despercebida e há a sensação de que não é importante. Quer dizer, o universo tem a potencialidade para ter uma história épica, mas parece que foi pouco aproveitado. A história de Destiny é em grande parte contada antes e depois das missões, com um parágrafo lido por Peter Dinklage (mais conhecido pela personagem Tyrion em Game of Thrones). As cinemáticas são raras e tudo parece acontecer demasiado rápido e sem grandes explicações ao ponto que nem percebi que tinha chegado ao final da história.

A história serve de desculpa para visitar a Lua e mais alguns planetas relativamente próximos da Terra como Vénus e Marte. Cada planeta tem áreas enormes e com vistas dignas de impressionar os fãs de ficção científica, mas não existe sentido em explorar, a não ser que queiram descobrir os baús dourados escondidos, que têm melhor loot que os baús normais.

"São os jogadores e os momentos criados pelo grupo que, no final, tornam a jornada memorável."

As missões são simples e em termos estruturais não variam, mas cada uma é um desafio diferente com as suas particularidades. Depois de concluídas todas as missões, percebemos que Destiny não é sempre igual e que até a mesma missão pode ser diferente dependendo do nível requerido. A mesma missão mas dois níveis acima será muito mais difícil do que o normal. Isto obriga a explorar ao máximo cada zona e a descobrir qual é o melhor sítio do mapa para lidar com os inimigos e a uma boa gestão das habilidades das personagens.

Estas particularidades de Destiny são mais evidentes quanto mais próximos ficam do nível 20, que é o nível máximo que pode ser atingido com experiência. Após atingido este limite, podem subir até nível 26 (embora exista um vídeo oficial da Bungie com uma personagem a nível 29) à custa de melhor equipamento com a estatística "Light", que é desbloqueada quando chegam ao nível 20. Se estão familiarizados com Diablo já sabem o que vos espera. A partir daqui encontrar equipamento melhor torna-se difícil e serão necessárias várias horas de "grinding", mas todo o esforço é recompensado pelo entusiasmo de encontrar equipamento melhor.

O "grinding" pode ser feito nas missões "Strike", que obrigatoriamente são jogadas em equipa (se não conhecem ninguém a jogar Destiny, o jogo arranja-vos companheiros por matchmaking) ou nos modos multijogador, que existem nos conhecidos formatos de equipas, todos contra todos e no controlo de áreas assinaladas nos mapas. Devido à diferença de níveis e equipamento entre jogadores, a Bungie equilibrou o multijogador ao normalizar o dano causado pelas armas e a saúde de cada jogador para que um jogador de nível inferior consiga derrotar um jogador de nível 20 ou mais. As diferenças relevantes que existem dizem respeito às diferentes habilidades das classes, de resto, o multijogador parece equilibrado, divertido e uma boa opção para alternar com as missões cooperativas

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Destiny

PS4, Xbox One, PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.
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