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Desejos para 2016

Apenas cinco pedidos simples.

O ano de 2016 está agora a começar, esperamos que tenham passado em grande esta noite. Apesar de ainda estarmos a debater os jogos que nos surpreenderam e nos arrebataram neste ano de 2015, já estamos a pensar no que mais queremos para este novo ano que começa. Em perspectiva, existem tantos títulos sonantes anunciados, muitos ainda por anunciar, muitos com datas por confirmar, e até consolas que nem sabemos bem se vão chegar, que não conseguimos resistir, estamos completamente entusiasmados com esta nova fase da indústria que começa. Nem sequer nos atrevemos a imaginar como será a E3 de 2016, depois da E3 dos sonhos realizados, mas temos já alguns pedidos.

Logo na primeira metade do ano teremos Far Cry Primal, Uncharted 4, Dark Souls 3, Quantum Break, The Division, Star Fox Zero e muitos mais nas lojas, o que atesta bem o quão frenético será o arranque de 2016. Para começar, a Microsoft já deu uma prenda de enorme tamanho aos seus fãs da Xbox One, com subscrição Xbox Live Gold, na forma de Killer Instinct S1 Ultra e é para lá que já vamos assim que acabarmos isto. Com o ano a começar de uma forma tão bela, não resistimos a deixar alguns desejos para o ano que começa.

Que a Nintendo NX nos deixe sem fôlego

Sem pressões Nintendo, basicamente é isso mesmo. Queremos ver Mario Galaxy 3 em plena E3 em Los Angeles, queremos ouvir o novo Pikmin ser anunciado como cross-gen, queremos ver uma qualidade gráfica impressionante, através da qual será possível contar cada fio no bigode de Mario, e claro, Metroid. A ideia de um híbrido poderá ser demasiado complicada portanto deixaremos isso para os génios da Nintendo decidir o que fazer, só estamos aqui a pedir títulos que nos deixem como as meninas da fila dianteira num concerto de Justin Bieber.

Star Fox Zero, Pokkén Tournament e The legend of Zelda Wii U são as principais novidades anunciadas para 2016 na actual consola caseira, três jogos de grande perfil mas que ainda assim não evitam a nossa sede por uma nova consola. Esperamos que a Nintendo anuncie um estrutura digital unificada, uma melhor rede social, e a mesma astúcia para desenvolver títulos simples mas altamente divertidos que nos deixam meses agarrados ao mesmo disco.

A Nintendo Wii U foi lançada em 2012, completará 4 anos em 2016, mas a sua delicada situação deixa-nos mesmo a pensar se a Nintendo NX será anunciada este ano e lançada em 2017, ou se sairá já este ano para devolver maior competitividade à companhia Japonesa.

Cross-Gen?

Um novo jogo da Rockstar Games e que seja Red Dead Redemption 2

Brevemente irá fazer três anos que a Rockstar Games está a desfrutar do sucesso de Grand Theft Auto V e provavelmente será hora de anunciar o seu próximo título. Mesmo que só seja lançado em 2017, seria fantástico ver algo como Read Dead Redemption 2 ser anunciado durante este ano. A Take-Two está a preparar uma mão cheia de grandes lançamentos para 2016, entre eles Mafia III que deverá encher as medidas a quem espera por mais acção do estilo GTA, e ainda têm nas mãos o futuro de Bioshock, mas um novo Western seria mesmo algo de incrível valor. O original não é uma referência por acaso.

Jogos como L.A. Noire, Red Dead Redemption, Bully, Manhunt e The Warriors são um legado impressionante que expressam na perfeição o talento que a companhia tem para novas propriedades intelectuais. Os seus valores e código de trabalho são de tal forma impressionantes que não ousam facilitar no que diz respeito à qualidade de todos os seus jogos. Assim sendo, é tão somente natural que um dos desejos seja ver algo novo desta casa que frequentemente marca o ritmo da indústria.

Red Dead Redemption foi anunciado em 2009 e lançado em 2010, L.A. Noire foi anunciado em 2010 (pela segunda vez para sermos precisos) e lançado em 2011, Max Payne 3 foi anunciado em 2009 e lançado em 2012, Grand Theft Auto V foi anunciado em 2011 e lançado em 2013, tendo sido lançado em 2014 para a PlayStation 4 e Xbox One, em 2015 para PC. Estes dois anos em que a Rockstar esteve sem novidades serviu para GTAV brilhar à vontade, sem ir contra outro jogo da própria companhia, mas também serviu para se adaptarem às novas consolas enquanto aprendiam a utilizá-las melhor para o primeiro jogo feito de raiz na nova geração.

Desde 2009 que a Rockstar vinha a lançar um novo título de alto perfil todos os anos, até à saída de Grand Theft Auto V na PS4 e Xbox One em 2014, portanto já tiveram tempo para preparar novidades. No entanto, nada que vá contra Mafia III, portanto seria jogo para chegar no início de 2017.

Que o número de exclusivos da Sony na PlayStation 4 seja superior ao número de Remasters e clássicos PlayStation 2

Isto pode soar a provocação mas não é. Está na hora de a Sony perceber que a liderança nesta indústria, em termos de consolas vendidas, não serve para relaxarem e venderem consolas com a promessa dos jogos que estão por vir. Significa que estão perante a necessidade de satisfazer de forma meritória uma imensidão de jogadores que estão sedentos de novidades. A recente controvérsia com a chegada dos clássicos PlayStation 2 à PlayStation 4 parece ter sido a resposta dos jogadores à tentativa de preencher o panorama com novidades "artificiais", presas no passado. Algo que apenas agravou a imagem da consola na ressaca dos remasters, que até podem nem ser assim tantos mas são mais do que deveriam.

Until Dawn provou que existe fome por parte dos jogadores por experiências de nova geração, por experiências diferentes, por títulos que consagrem as suas consolas e os façam pensar que foi bom ter comprado uma PlayStation 4, o sucesso de Bloodborne é talvez um exemplo ainda maior. Uncharted 4, Horizon, The Last Guardian, PlayStation VR com jogos como Rigs, Ratchet and Clank, The Tomorrow Children, Street Fighter V, Hellblade, Gravity Rush 2, Gran Turismo Sport e outros jogos fruto de parcerias com outras editoras (Dragon Quest Builders, Persona 5, No Man's Sky, Star Ocean 5, entre outros) precisam marcar o ano de 2016 como o ano em que a Sony finalmente soube ser a companhia que entende o que é ter mais de 30 milhões de consolas vendidas.

O preço dos clássicos PlayStation 2, o pobre alinhamento PlayStation Plus, o arranque morno na nova geração, e o reduzido número de exclusivos não parecem ser os argumentos mais convincentes para quem quer comprar uma consola. Aqui a Sony tem sido inteligente ao associar-se aos principais AAA multi-plataformas. Agora, chegou a hora de mostrar o valor dos seus estúdios internos, não com promessas de futuro mas com qualidade no presente.

Caso contrário mais vale criarem um bundle PlayStation 4 que diga: Consola 500GB + Exclusivo de Hideo Kojima daqui a um ano.

Juntamente com Drake, a PS4 precisa levantar cara.

Que o Jorge Loureiro encontre outro jogo além do Destiny (não vale o Destiny 2)

Desde Setembro de 2014 que o nosso Jorge Loureiro tem andado viciado em Destiny. Ocasionalmente pára, quando sai algum lançamento que considera irresistível, mas inevitavelmente lá volta ele para a nova propriedade intelectual da Bungie. As coisas começaram a melhorar, por volta deste Verão a sua Destinypendência estava a mostrar sinais de melhoria mas as conversas de "light", "emotes", "Xur", "torre", "Vénus", "raid" e outras coisas relacionadas com Destiny regressaram em força quando The Taken King chegou. Quando ele está na sala o termo "cheese" não é propriamente o que todos estão a pensar que é.

Ele já leva mais de 5000 horas no jogo, o mais preocupante é que nem sabemos se isto é exagero ou corresponde mesmo à realidade, e queremos que ele encontre um novo jogo que o deixe impressionado. Obviamente que por volta de Setembro de 2016 deveremos ter a chegada de Destiny 2 às lojas e seria fixe se esse não fosse o jogo que o tirasse de Destiny. Seria uma espécie de batota. Sabemos que Destiny: The Taken King é altamente divertido, dos melhores shooters da actualidade, mas ele precisa mesmo de um novo jogo.

A sua lightdência já começa a ser preocupante. Será que é possível pedir um Bayonetta 3?

Que com tantos jogos em desenvolvimento ao mesmo tempo o Platinum Games não se perca e cumpra

A respeito de Bayonetta 3, não é possível de forma alguma passar ao lado dos desejos para 2016 sem falar no estúdio Japonês que é a sensação do momento, o Platinum Games. Anarchy Reigns, Metal Gear Rising, The Wonderful 101, Bayonetta 2 e Transformers Devastation são jogos fantásticos lançados pelo estúdio nos últimos quatro anos. A qualidade é espectacular e olhando para a lista de jogos anunciados para 2016, estamos repletos de adrenalina e a gritar "PLATINUM, PLATINUM" sempre que vemos uma notícia de Inaba ou Kamiya.

O estúdio está neste momento a trabalhar num novo jogo das Tartarugas Ninja para a Activision, em Scalebound para a Microsoft, em Star Fox Zero para a Nintendo e ainda em NieR: Automata para a Square Enix. É provavelmente o maior estúdio independente no Japão e sem dúvida o mais popular da actualidade, com qualidade mais do que suficiente para justificar todas as elevadas expectativas que as grandes companhias estão a colocar sobre este talentoso grupo de indivíduos.

Em 2009, o estúdio lançou 3 jogos, em 2010 lançou Vanquish e em 2012 Anarchy Reigns, para um total de 5 jogos entregues à SEGA. Em 2013 e 2014 lançou dois jogos em cada ano e em 2015 lançou apenas um jogo. 2016 será um dos anos mais movimentados para o estúdio, quatro jogos em desenvolvimento, e com Hideki Kamiya, Atsushi Inaba, Kenji Saito, Yusuke Hashimoto e Hitoshi Yamagami divididos por eles, é imperativo que continuem a cumprir e a entregar jogos com a qualidade a que nos habituaram.

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