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Dead Rising 4 Frank's Big Package é um combate de meia-noite!

Convocadas personagens desaparecidas em combate para um derradeiro urra zombie.

Dead Rising começou por ser um exclusivo da Xbox 360, uma produção da Capcom dirigida por keiji Inafune, que juntamente com Lost Planet serviu novos horizontes no quadro das franquias da companhia. Lançado em 2006 para a Xbox 360, encabeçou uma larga lista de jogos criados por produtoras japonesas, exclusivamente para a consola da Microsoft, na firme tentativa de conquistar o mercado nipónico. Pese embora o grande esforço por terras nipónicas, os resultados foram modestos no país do sol nascente, mas globalmente positivos no ocidente.

Lost Planet conheceu uma sequela e Dead Rising, embora muito ligado às consolas da Microsoft ao longo de 11 anos, tem vindo a conhecer novas versões PS4. É o que acontece com esta quarta edição, rebaptizada de Frank's Big Package, que depois de um ano de exclusividade no PC e na Xbox One, chegou em Dezembro do ano passado - bem a tempo de acompanhar a época natalícia - à PlayStation 4, renovando o catálogo de oferta zombie na consola da Sony.

A qualidade da série é um pouco intermitente. O original, criado pelos departamentos da Capcom no Japão, ainda é uma jornada que reverbera nas memórias de quem conheceu o périplo de Frank West num centro comercial, enfrentando hordas de zombies quando procurava a reportagem perfeita. Dead Rising revelou-se refrescante, conjugando competência com boa jogabilidade. Mesmo não sendo uma das melhores produções da Capcom, também está longe de defraudar.

De volta a casa. Quem disse que o Natal já passou?

"Frank Rising é composto por novas mecânicas e a existência de um tempo limite, algo bastante próximo das mecânicas do original. É sem dúvida um dos melhores conteúdos disponíveis nesta edição."

Se porventura estiverem sintonizados em lidar com uma vaga de zombies, encontrarem em Frank West o protagonista para a ocasião e não se incomodarem sobremaneira com algumas falhas na forma como se desenvolve a acção num mundo aberto, então esta versão de Dead Rising 4, poderá ser uma opção a ter em conta. Foi aliás com expectativas moderadas que me lancei neste périplo que conduz ao regresso de Frank West a Willamette, embora um pouco mais velho e arredondado à custa de consecutivos almoços mais regados, mantendo contudo a veia jornalística com que se notabilizou. Como personagem vale a pena reencontrá-lo e com ele descobrir esta aventura que tem no mundo aberto um dos pontos de maior destaque.

Não esperem, no entanto, um grande guião. Há cenas francamente passáveis e algum "chat-chat" irritante, mas globalmente é uma narrativa bastante satisfatória que nos leva a fazer um extenso périplo e a passar por algumas situações hilariantes. A partir daqui vale a pena continuarem a ler a análise da versão Xbox One, que publicamos há pouco mais de um ano, por forma a conhecerem por dentro este DR4, uma vez que tudo o que então dissemos se mantém.

O ponto de maior interesse nesta versão PS4 é a conjugação de conteúdos que a Capcom preparou, oferecendo os DLC's lançados anteriormente e o modo Capcom Heroes. Uma vez que não joguei a versão Xbox One, tive que começar do zero. Apesar de algumas falhas, mantém muito da estrutura que fez do original um jogo divertido. Talvez seja agora menos refrescante, mas o ritmo ainda se mantém, assim como a sua maior finalidade, anular as vagas de zombies recorrendo a todo o tipo de ferramentas possíveis e imaginárias.

Com este veículo nenhuma vaga de zombies pára Frank West.

Quanto aos conteúdos adicionais disponibilizados, encontramos o Stocking Suffer Hollyday Pack que é essencialmente uma forma de colorir as áreas, as personagens e associar o tema Natal à jogabilidade, uma espécie de Christmas Nights quando a Sega ofereceu uma demonstração aos compradores de produtos Sega Saturn. Já o Super Ultra Dead Rising 4 Mini Golf desafia-vos em loucas partidas de golfe, dando tacadas em gigantes bolas de golfe que esborracham os zombies, espalhando sangue e carne putrefacta pelo campo. Apesar da insanidade de algumas opções, produz momentos divertidos, com o aliciante de poderem ser partilhados com mais jogadores por via multiplayer.

Mais interessante e aquilo que muitos jogadores esperam nos DLC's é a continuação da narrativa. Normalmente os produtores aproveitam estas sequências para modificar certos aspectos e conferir uma direcção diferente. Ora, é isso que sucede em Frank Rising, ao formar uma história posterior aos eventos finais da campanha principal, na qual assumimos a pele de um Frank West infectado e quase transformado em zombies. Quase porque, com a ajuda de outras personagens, ele procura um antídoto e a solução para o vírus que se espalha pelo corpo e o modifica. A sequência é composta por novas mecânicas e a existência de um tempo limite, algo bastante próximo das mecânicas do original. É sem dúvida um dos melhores conteúdos disponíveis nesta edição.

Mas o conteúdo de Frank's Big Package não é só isto. Existem mais bónus, tanto em fatos como em equipamento. No que respeita a fatos há uma grande variedade, a começar pelo equipamento dos lutadores de Street Fighter, com destaque para a roupa diminuta de Zangief, que assenta de forma particularmente cómica em Frank West, assim como o fato da lutadora Cammy. No que respeita ao equipamento, destaque para o esmagador arco Candy Crane, a tentadora Slicecycle e o poderoso X-Fists.

Takedown!

"Valerá a pena percorrer novamente a campanha só para controlar Sissel de Ghost Trick ou Jill Valentine de Resident Evil."

Mas a outra opção que rivaliza com Frank Rising é o modo Capcom Heroes (disponível gratuitamente para os utilizadores da versão Xbox One), que é basicamente uma celebração de uma série de personagens da Capcom, integradas em momentos específicos da campanha, dando corpo aos golpes e mecânicas de ataque que lhes estão associadas. Valerá a pena percorrer novamente a campanha só para descobrir estes deliciosos pormenores, como controlar Sissel de Ghost Trick ou Jill Valentine de Resident Evil. Juntamente com os movimentos, as armas também estão presentes, o que torna tudo mais divertido. No entanto a estrutura e fórmula do jogo mantém-se. Mas o grau de insanidade com estas personagens é de tal modo elevado que vão encontrar alguns desaparecidos em combate como Viewtiful Joe, Sir Arthur e o lobo Amaterasu. Uma verdadeira perdição e secção de comédia pelos insólitos.

Se ainda não jogaram Dead Rising 4 e querem dar uma oportunidade ao título da Capcom agora que chega à PS4, esta é a opção a eleger. Recuperando com sucesso todos os conteúdos lançados, o destaque vai para o Capcom Heroes e para o prolongamento da campanha em Frank Rising. A moda dos zombies parece não passar e desta vez a Capcom faz por convocar a prata da casa para uma festa de arromba, uma chacina zombie para a qual estão convocadas ilustres personagens.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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