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Criadores da série The Last of Us explicam o insucesso das adaptações de videojogos

A "maldição" dos videojogos.

Apesar de, nos últimos anos, várias séries/filmes baseados em videojogos terem conseguido sucesso com a crítica (como Arcane, Cyberpunk Edgerunners e até os filmes de Sonic), esse nem sempre foi o caso.

Durante muito tempo, todas as adaptações de videojogos eram recebidas com críticas extremamente negativas, por vezes em nada reminiscentes no material em que se baseavam. E os criadores da série The Last of Us, Neil Druckmann e Craig Mazin, estão cientes desta "maldição".

De acordo com o The New Yorker, a equipa por trás da série está bastante confiante de que o seu projeto será uma boa adaptação para os fãs que adoram a história de Ellie e Joel. No artigo, Druckmann e Mazin explicam ainda o porquê de tantas adaptações de videojogos fracassarem.

Druckmann disse que estava muito consciente do péssimo histórico das adaptações de videojogos e observou como apenas filmes infantis como Detetive Pikachu tiveram sucesso. No entanto, ele tem uma teoria sobre o porquê disto acontecer.

"A outra coisa em que as pessoas erram é que acham que o público quer ver gameplay no ecrã.", disse Druckmann. É dado o exemplo do filme Doom, baseado no icónico jogo, e como o mesmo inclui uma cena inteiramente em primeira pessoa. "Doom também é um exemplo perfeito de algo que realmente não precisas de adaptar. Não há nada lá que não podes gerar por ti mesmo..."

“Além do nome Doom e marketing”, intervém Druckmann.

"Essa é a questão", responde Mazin. “Se o que a propriedade está a dar-te é um nome e algo embutido, está basicamente a criar um desastre, porque os fãs vão dizer, 'Onde está a minha coisa?' e toda a gente vai dizer, 'O que é Doom?' E então ficas em apuros."

The Last of Us chega à HBO a 15 de janeiro. Veremos se continua a quebrar esta "maldição".

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