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Cory Barlog apela a maior respeito pelos trabalhadores da indústria

Existe crítica e depois existe assédio.

O incidente com Grand Theft Auto 6 foi uma grande dor de cabeça para a Rockstar Games e por vários motivos. Um deles está diretamente relacionado com a segurança dos seus sistemas informáticos, algo que já resolveu, mas outro continua a dar que falar e poderá não ser resolvido tão facilmente.

A partilha de quase 90 vídeos gameplay de uma versão inicial de GTA 6 gerou imensas críticas. Um jogo que será lançado dentro de anos foi criticado pela qualidade visual de uma versão com anos e até já se instalou a polémica sobre "os gráficos são a primeira coisa pronta num videojogo".

Diversos criadores saíram em defesa da Rockstar Games e partilharam gameplay de jogos em desenvolvimento e o seu estado, para tentar demonstrar que esta tempestade toda está a ser feita por nada.

No entanto, o assunto continua e as críticas de "trabalhadores preguiçosos" ainda continua, algo que mereceu algumas palavras de Cory Barlog, diretor do God of War de 2018 e que trabalha numa nova propriedade intelectual na Sony Santa Monica.

Barlog escreveu que "ugh... esta perspetiva. Muitos trabalhadores são tratados como lixo por criarem as coisas que as pessoas alegam amar, em nome do que essas mesmas pessoas chamariam de 'crítica', mas na verdade é apenas assédio mal disfarçado."

"A crítica é boa, assédio é uma treta. Simplesmente tratem melhor os trabalhadores," pediu Barlog.

Para o que é um passatempo e algo que é suposto entreter, os videojogos certamente estão a gerar imensa energia negativa, algo que aconteceu com a Sony Santa Monica ainda este ano. Insiders sugeriram que a data do novo God of War seria revela dentro de alguns dias, quando isso não aconteceu foram os trabalhadores que pagaram por preço porque não fizeram o que não disseram que iam fazer.

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