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Companhias de videojogos insurgem-se contra campanha agressiva

Konami, Sony, SEGA, entre outras, mostram-se desagradadas.

Depois de termos dado notícia sobre uma campanha publicitária agressiva do Ministério da Saúde britânico que associava os videojogos à obesidade infantil era de esperar que várias companhias de videojogos fossem para a frente de batalha e mostrar o seu descontentamento.

A SEGA por exemplo exprimiu o seu desagrado, dizendo que mais uma vez de todas as actividades passivas (rádio, televisão, livros, música e cinema) foram logo escolher os videojogos, que é talvez a menos passiva de todas.

A Codemasters e a Konami também prontificaram-se a responder depois da aparição da campanha.

O presidente da Codemasters, Rod Cousens, mostrou-se bastante irritado dizendo que, "Como sempre o governo reage tarde demais. Como é costume eles respondem tarde de mais e aquilo a que eles chamam de inteligência e factos normalmente tem falhas."

Cousens disse que o governo não está a par do que se passa na indústria dos videojogos, nem sabe que na maioria dos eventos desportivos os videojogos são os patrocinadores e nem está a par das várias acções de apoio a caridade que são frequentes na Inglaterra. Relembra também que a indústria de videojogos está empenhada em várias associações que lutam contra a dificuldade de aprendizagem, epilepsia, meningite, entre outras.

Relativamente à Konami, a companhia foi mais moderada dizendo apenas que associar jogos de vídeo ao sedentarismo é uma generalização abusiva, dando como exemplo a sua série de sucesso Dance Dance que é capaz de queimar tantas calorias como uma aula de fitness.

Finalmente a Sony diz estar a pensar seriamente em apresentar queixa pela utilização não autorizada da imagem do control pad da PlayStation 3 na campanha. É de se esperar que outras companhias se juntem a estas criticas.

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