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Color Zen Kids - Análise

Arca de Noé.

Depois da recente chegada à Nintendo 3DS, a franquia Color Zen regressa à Nintendo Wii U e à 3DS, numa nova versão, denominada Color Zen Kids. É quase o mesmo jogo que a Cypronia começou por lançar para as plataformas móveis, entre as quais a portátil da Nintendo, só que com novos puzzles e um design mais apelativo para os pequenitos. E continua a privilegiar o que o jogo tem de bom, como a junção de formas através de pequenos toques no ecrã táctil e a explosão sucessiva de cores.

Há uma transformação grande ao nível dos desenhos.

Como tivemos oportunidade de referir na crítica que compusemos a respeito da versão 3DS, Color Zen é um óptimo jogo para descontrair, pensar e jogar naqueles momentos mais pequenos, quando não estamos tão virados para jogos complexos. O segredo destes puzzles descobre-se ao fim de dois ou três quadros, embora tenhamos na curva de dificuldade, sempre crescente, a quebra da monotonia. Há sempre um desenho e um somatório de formas geométricas que traduzem algum significado e, além disso, a banda sonora criada por Steve Woodzell impõe diferentes ritmos e raramente se torna aborrecida.

Mas enquanto que Color Zen para a 3DS é um jogo muito forte em termos de conteúdo, com mais de 400 puzzles para jogar, subdivididos por categorias, em Color Zen Kids verificamos uma queda abrupta para perto de 100 puzzles, o que reduz sobremaneira longevidade do jogo. À excepção desse facto menos agradável e que limita qualquer hipótese para elevar esta versão ao nível da existente para 3DS, o jogo não deixa de ser uma proposta interessante se tivermos em conta a sua mecânica.

O tema dos puzzles é unicamente sobre animais.

A salientar também o afastamento do "tutorial", pelo menos nos moldes existentes da versão para a 3DS. Contudo, a sua ausência não constitui de modo algum um impedimento ou limitação à aprendizagem das regras elementares do jogo. Color Zen Kids é muito intuitivo. Temos assim um quadro composto por formas geométricas que formam um desenho e que apresentam diversas cores. Ao juntarmos as formas móveis, arrastando uma de cada vez com o dedo, tocando uma com a outra da mesma cor, essa cor cobre quase toda a base do ecrã, deixando visíveis apenas as formas geométricas de outras cores. Só não ocupa o fundo por completo porque há mais uma cor em fundo que funciona quase como uma moldura. Cabe por isso ao jogador juntar as peças de modo a que as cores desapareçam e, no final, fique só uma (ou mais) peça móvel da mesma cor da moldura. Ao entrarem em contacto, essa cor ocupa por inteiro o ecrã, e o puzzle termina, passando automaticamente ao seguinte.

Percebe-se que Color Zen Kids está orientado para uma audiência juvenil. Os puzzles resolvem-se com mais facilidade, ainda que alguns deles requeiram um certo esforço mental, mas podem sempre passar ao puzzle seguinte se não encontrarem a solução ao fim de várias tentativas. O desenho dos puzzles está ligado a conceitos com grande afinidade aos mais pequenos, como os animais, entre os quais se encontram papagaios, ursos, pinguins, entre outros e sempre sob um forte colorido.

Em termos de interacção, o toque nas formas geométricas opera-se através do ecrã táctil do GamePad, o que acaba por deixar para um plano secundário a reprodução do jogo no ecrã televisivo, a não ser que tenham pessoas interessadas em assistir. Na versão para a 3DS, o ecrã superior é preenchido com o título do jogo, à semelhança do verificado em Color Zen. Color Zen Kids chega à Wii U e à 3DS bastante desprovido de conteúdo, especialmente se comparado com a versão Color Zen para a 3DS, que pelo mesmo preço oferece bem mais conteúdos. A peculiaridade dos puzzles e a boa mecânica permanecem, mas ao dirigir o jogo para uma audiência mais pequena, não se compreende este emagrecimento súbito de conteúdo. Optando pelo jogo, invistam na versão Color Zen para a 3DS.

5 / 10

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