CEO da Sweet Baby Inc pede que os estúdios de jogos sejam aterrorizados
"Aterrorizem-nos se não nos derem o que queremos."
A Sweet Baby Inc é uma empresa que se destaca pelas suas colaborações com alguns dos maiores nomes da indústria dos videojogos. Ganhou notoriedade pelo seu envolvimento em vários projetos de alto nível, como Alan Wake 2, Marvel's Spider-Man 2, God of War Ragnarök, Suicide Squad: Kill the Justice League e The Crew Motorfest, estabeleceu parcerias com grandes marcas como a Xbox Game Studios, 2K, Ubisoft, Electronic Arts, Santa Monica Studio, Square Enix, Rocksteady, Warner Bros. e muitas outras.
A principal tarefa da Sweet Baby Inc nos projetos em que está envolvida é garantir que os jogos criados respeitam determinadas diretrizes, que abordem temas como diversidade e a inclusão, e que seguem uma narrativa em linha com os ideais da empresa.
Nos últimos dias, a Sweet Baby Inc tem sido amplamente discutida na Internet, especialmente depois de um utilizador do Steam, Kabrutus, ter criado um grupo chamado Sweet Baby Inc detected. Neste grupo, o utilizador fez uma lista de jogos que não recomenda que sejam comprados, alegando que esses jogos tentam transmitir uma mensagem ou seguem orientações que se alinham com a posição da Sweet Baby Inc. Esta iniciativa gerou discussões acaloradas sobre liberdade criativa versus responsabilidade na indústria dos videojogos.
Esta ação por parte de Kabrutus suscitou uma resposta interna de Chris Kindred, colaborador da Sweet Baby Inc., que tentou remover a lista e o seu criador, alegando assédio e violações das diretrizes da comunidade.
Agora, numa publicação polémica no X, Kim Belair, CEO da Sweet Baby Inc., está a causar polémica com um discurso um tanto estranho onde defende táticas agressivas contra as empresas de videojogos. A declaração, revelada na plataforma social X, revela os princípios da empresa, causando preocupação e reações dos observadores do sector.
No entanto, revelações recentes lançaram uma luz sobre as práticas da Sweet Baby Inc.. Os vídeos que circulam na Internet mostram a CEO Kim Belair a defender o que alguns descrevem como "táticas de intimidação e terror" para os criadores de videojogos. Num excerto de uma conferência partilhado no X pelo utilizador GamesNosh, Belair é vista a defender a manipulação dos executivos dos estúdios através de ameaças e intimidações.
As observações de Belair sugerem uma desconsideração pelas audiências tradicionais de videojogos, salientando a importância de atender a grupos marginalizados, ao mesmo tempo que ignora as preocupações dos principais grupos demográficos. A diretiva da CEO para "aterrorizar" as equipes de marketing ressalta na abordagem inflexível para atingir os objetivos da empresa, levantando questões éticas e morais dentro da indústria.
"A co-fundadora da Sweet Baby Inc, Kim Belair, explica orgulhosamente o método que utiliza para forçar os patrões dos estúdios de jogos a censurar, alterar e "diversificar" os projectos de jogos que considera problemáticos - "aterrorizá-los", ou seja, ameaçá-los com a raiva da máfia da cultura do cancelamento."