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CEO da Microsoft defende contrato com o Pentágono depois de protesto de funcionários

Tudo por causa do HoloLens.

A Microsoft envolveu-se numa polémica bastante acesa face a um contrato que realizou com as Forças Armadas americanas onde a empresa pretende "desenvolver rapidamente, testar e construir uma única plataforma onde os soldados podem combater, praticar e treinar, que fornece a letalidade acrescida, mobilidade e consciência espacial necessárias para combater as adversidades actuais e futuras."

Colocando de forma mais simples, o contrato - no valor de 480 milhões de dólares - prende-se na criação e fornecimento de um HoloLens para o Pentágono, algo que foi altamente criticado por vários funcionários da gigante americana que pretendem que o mesmo seja cancelado.

Recusando-se a criar tecnologia para guerra e opressão, os funcionários escreveram uma carta ao CEO da Microsoft, Satya Nadella, dizendo "Estamos alarmados com o facto da Microsoft estar a trabalhar para fornecer tecnologia de armas às forças militares dos EUA, ajudando o governo de um país a "aumentar a letalidade" usando ferramentas que construímos. Nós não nos inscrevemos para desenvolver armas, e exigimos uma palavra sobre como o nosso trabalho é usado".

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, defendeu o acordo feito numa entrevista com a CNN, afirmando que a empresa fez uma "decisão com princípios" em não negar a tecnologia a "instituições que elegemos em democracia para proteger as liberdades que apreciamos."

O executivo da Microsoft afirma ainda que, ao fazerem o contrato, foram muito transparentes e que "continuarão a dialogar" com os funcionários.

Para quem não sabe, o HoloLens é um dispositivo de realidade aumentada que permite ver o mundo à tua volta com gráficos virtuais sobrepostos. Concordas com a posição da Microsoft ou dos funcionários da companhia? Dá a tua opinião nos comentários.

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