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Call of Duty: Black Ops: Declassified - Antevisão

Conseguirá manter o sucesso agora na portátil da Sony?

Esta gamescom está a ser marcada pela força que a Sony tem dado à sua mais nova consola, a PlayStation Vita. É indiscutível a necessidade de jogos para a consola, e se alguns dizem que é um ritmo normal após o lançamento de uma nova plataforma, já outros acham que a companhia deveria ter mantido uma cadência de títulos logo após o lançamento, no início deste ano. Agora com os últimos quatro meses do ano à porta, o lema da companhia japonesa é de que a PS Vita é o sistema a comprar e apostar neste final do ano.

Para fazer com que os jogadores apostem no sistema a companhia tem apoiado a produção interna e os jogos vindos de estúdios terceiros. Call of Duty: Black Ops: Declassified é um dos títulos que deverá mudar todo o panorama em volta da consola. Aliás, Call of Duty: Black Ops: Declassified teve a honra de fechar a conferência da Sony, sendo assim colocado como uns dos maiores jogos a ter em conta.

A série Call of Duty nem precisa de apresentações. Os dois estúdios debaixo da Activision têm entregado jogos sólidos e com uma jogabilidade irrepreensível, colocando os seus modos multijogador como o melhor da série. Mas Call of Duty: Black Ops: Declassified não está a ser produzido pelos estúdios de Call of Duty, mas sim pelo Nihilistic Software, que nos trouxe recentemente outro FPS para a PS Vita, o menos conseguido Resistance: Burning Skies.

Os mapas multijogador são pequenos para manter os jogadores perto uns dos outros.

Se tivéssemos que julgar o novo Call of Duty pelo título anterior do estúdio, seria algo preocupante, mas felizmente temos um enorme conhecimento por detrás da série, que está a ser acompanhado pela própria Activision. Mas por outro lado não podemos julgar muito o jogo atual, pois muito pouco foi mostrado. Aliás, a forma como o jogo foi apresentado à porta fechada não foi a melhor forma de vermos o jogo pela primeira vez. Os membros do estúdio pareciam estar a fazer um favor à Sony, pois o evento foi no auditório da SCEE. "Estamos aqui a pedido da Sony, iremos mostrar o jogo na sua forma multijogador e não poderão fazer perguntas". Foram as poucas palavras fora do contexto do multijogador de Call of Duty: Black Ops: Declassified.

Apenas tivemos acesso ao jogo na forma de multijogador, mas foi referido que o single-player estará entre o Black Ops 1 e o segundo jogo, que sai também no final deste ano. Se quisermos saber mais, temos que esperar. Será esta uma postura de alguém que tem um enorme título de sucesso pela frente? Ou um estúdio que não parece preocupado em ouvir o que os jornalistas têm a dizer? Talvez desgastados com a crítica negativa a Resistance: Burning Skies? Talvez.

Sobre o multijogador iremos ter acesso a tudo aquilo que podemos esperar de um Call of Duty. De forma surpreendente o jogo foi mostrado a correr na PS Vita, mas a correr diretamente em TVs HD, revelando todo o seu aspeto gráfico, desde sombras, texturas, iluminação e efeitos de partículas. Apesar de serem óbvias as "deficiências" em comparação com a versão consolas caseiras, o certo é que é um feito por si só terem apresentado o jogo numa TV HD, a correr o modo multijogador online de 4 jogadores.

Podemos jogar em partidas de 4vs4, com perks, killstreaks, bem como os níveis prestige. O estúdio ainda guardou mapas exclusivos para a versão PS Vita, bem como uma história completamente nova. Ao todo teremos no início seis mapas, com os modos clássicos como Free for all, Team Deathmatch e Kill Confirmed. Para além deste modos multijogador teremos acesso a um Time Trial e um modo de sobrevivência.

Primeiro trailer de Call Of Duty Black Ops: Declassified

A versão de Call of Duty para a PS Vita beneficiará de funcionalidades próprias como o uso do ecrã sensível ao toque para podermos lançar granadas, ataques corpo a corpo e ainda na mira das armas de atiradores furtivos. Esta forma de jogar um FPS, recorrendo às funcionalidades próprias, já foram testadas no Resistance: Burning Skies, sendo facilmente efetuadas. Neste caso do Call of Duty: Black Ops: Declassified podemos por exemplo continuar a disparar para uma zona e com o ecrã sensível ao toque enviar uma granada para o lado oposto para onde estamos a disparar.

Outra das funcionalidades usadas no jogo é o Near da PS Vita. Uma funcionalidade que não tem sidomuito destacada nos últimos meses, mas que permitirá em Call of Duty: Black Ops: Declassified trocar por exemplo os Loudouts com os nossos amigos. Uma funcionalidade que leva o nome de Share a Class.

Call of Duty: Black Ops: Declassified parece ser tudo aquilo que esperamos de um Call of Duty em formato portátil. O seu aspeto gráfico impressiona, principalmente pelo aspeto a correr numa TV HD. O frame-rate continua digno para podermos ter uma jogabilidade rápida, sólida e sem qualquer bloqueios. Os mapas mostrados são pequenos, pois se apenas podemos ter 4vs4, certamente que não podemos espera mapas maiores, pois Call of Duty sempre foi uma série onde o jogo rápido é um ponto assente.

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Call of Duty: Black Ops: Declassified

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Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.

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