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Bleach: Dark Souls

Os espíritos do mal andam à solta.

Dark Souls é, na sua génese, uma sequela de Blade of Fate lançado para a DS no já distante ano de 2007, altura em que já almejava tornar-se um dos melhores dentro dos Fighting Games para a portátil da Nintendo. A grande novidade havia sido o seu visual bem detalhado, aliado a um sistema de combate completo e variado, que conseguiu não só agradar os fãs da série como também os amantes do género. Dark Souls vem agora dar continuação ao legado implementando algumas melhorias a nível de grafismo e jogabilidade, mas também oferecendo uma história completamente nova e um elenco renovado que conta com cerca de 40 personagens.

Na realidade esta sequela foi lançada lá por terras do tio Sam no final do ano passado e, como já vem sendo habitual, muito antes ainda no Japão. Mas será que este atraso resultou na implementação de novidades? Não. Na realidade existiu até mesmo um retrocesso no que toca a modos de jogo, pois olhando para este pacote rapidamente se nota a falta dos já habituais modos Survival e Time Atack, que ao que se sabe terão mesmo constado nas restantes versões. De qualquer forma, Bleach DS oferece uma lista de modos e opções de jogo capazes de colmatar a falta dos modos anteriormente citados, tornando-se até um dos pacotes mais completos que já vi dentro do género.

Colocando de parte o estatuto de “jogo especialmente dedicado aos fãs” que desde logo tem inerente, Bleach consegue até facilmente ser um Beat’em’Up acessível a todos. Para isso contribuem factores como a sua jogabilidade de fácil acesso que procura até alcançar uma certa semelhança em relação a jogos como Street Fighter, ou tantos outros, no que toca à realização de ataques.

Ao mesmo tempo a produtora Treasure tenta criar um jogo acessível a todos os amantes da série que nem por isso têm tanto jeito para os Fighting Games, disponibilizando à distância de um toque uma lista de Combos e ataques especiais no ecrã táctil. Basta tocar no truque desejado e a personagem de imediato o perfaz. Mas lá está, para os puristas utilizar esta opção será quase como fazer batota.

O que não tanto estará ao nível dos não seguidores da saga será o modo história que apresenta aventuras indirectamente ligadas à série televisiva. Entrar neste enredo sem conhecer o mínimo que seja da série irá valer-vos uma voltinha ao carrossel da ignorância, e nisso falo até por experiência própria. Mas até eu que sou de certa forma um forasteiro neste mundo, consegui facilmente entrosar-me com algumas personagens, pois através dos seus diálogos facilmente se percebe aspectos das suas personalidades, e isso é algo que certamente irá agradar aos fãs.

Enquanto percorrem o modo história irão jogar na pele de Ichigo, ainda que ocasionalmente possam vir a controlar outras personagens. Na sua maioria as missões baseiam-se em combates, mas existem também alguns mini-jogos onde deverão coleccionar diversos itens, responder a questionários, salvar personagens ou uma série de outras coisas. Sim, variedade não falta.

Ainda assim não é um modo que prima exactamente em originalidade. Inicialmente irão andar até mesmo de um lado para outro sem que exista realmente um propósito válido ou de grande fundamento. A aventura real começa quando os Hollows se soltam e a partir daí terão que os derrotar e aprisioná-los, mas até que isso aconteça existe um grande período de falas e devaneios que no fundo não servem para nada. Ao longo do modo história ganham Kan (o dinheiro lá da zona) que pode ser gasto na loja do Urahara. Adicionalmente poderão ainda ganhar personagens e cartas espirituais em missões específicas.

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Bleach: Dark Souls

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Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.
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