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Band Hero

Para todos os gostos.

A marca Hero está cada vez mais presente nos videojogos, e a Activision não faz por menos. Depois de Guitar Hero World Tour, Guitar Hero 5 e a incursão pelo mundo do DJ, com DJ Hero, chega neste final de ano Band Hero, com algumas novidades.

É quase obrigatório da minha parte referir que Band Hero tem uma tarefa pesada pela frente, que é destronar da sala de estar o fantástico Guitar Hero 5. Por muito que a Activision diga ou pretenda que Band Hero seja um produto mais amplo, para um público mainstream, e o é de certa forma, a relação que temos com a marca Hero, nomeadamente no seu conjunto de banda, teve o seu apogeu com Guitar Hero 5.

Após a intromissão de bateria, e voz na série Guitar Hero, na verdade o nome não parecia corresponder ao que se pretendia, embora o produto final seja de grande valor. Com Band Hero essa questão é ultrapassada, pois a ideia de banda está empregue quer no nome, bem como nos novos instrumentos que o acompanham. O conjunto continua a ser uma bateria, guitarra e micro. Mas é neste ponto que Band Hero supera qualquer outro Guitar Hero, principalmente na bateria, pois o micro é o mesmo, e a guitarra apenas levou um colorido diferente, e um pequeno ajustes nos botões. Para preencher de certa forma uma lacuna de mercado, principalmente no que toca a músicas fora da rotina da guitarra, onde aqueles que aspiram a bandas virtuais vejam aqui uma boa onda.

A nova bateria é um valor acrescentado à série Hero.

Sobre a nova bateria, é realmente um dos periféricos mais atractivos neste novo Band Hero. Tem tanta coisa de bom, que só nos batemos em lamento porque a Activision não a colocou directamente em Guitar Hero 5. Mas polémicas à parte, é sem dúvida uma mais valia para este novo jogo. Começando logo pelos materiais de construção, a nova bateria beneficia no peso do metal, pois em vez de ser em plástico pés, são agora de metal, causando um maior equilíbrio, principalmente para as músicas mais puxadas. Também(finalmente) o pedal sofreu um melhoramento substancial. Agora podemos prendê-lo na barra que liga os dois pés, tendo vários graus dependendo como queremos acomodar. Também é mais pesado. Passando para os pratos, agora são redondos, tendo dois tipo de materiais, um mais plástico e duro, e outro mais borracha e mole. De acrescentar a colocação de uma consola central, removível para controlarmos o jogo, com todos os botões do comando. A distância entre os pratos e tambores é maior, permitindo um maior à vontade para tocarmos. Para além de tudo isto, notei uma maior sensibilidade, onde em músicas que tenhamos que "martelar" é necessário muita força para criarmos o som, em outras basta pequenos toques, criando um maior realismo.

Band Hero não vive claro apenas da fantástica bateria, mas principalmente por criar uma maior harmonia entre os instrumentos, microfone incluído. Em Guitar Hero, quase sempre, ou pelo menos assim parece configurado, a guitarra tinha um papel mais importante, embora com Metallica isso tenha mudado um pouco, mas nunca deixou de ser o instrumento preferencial. A playlist também contou muito para isso. Em Band Hero as coisas são diferentes, havendo uma maior harmonia entre todos os instrumentos. Existem músicas onde a guitarra é um simples acompanhante, dando lugar por exemplo a uma prestação vocal.

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Band Hero

PS3, Xbox 360, PS2, Nintendo Wii, Nintendo DS

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Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.

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