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Split/Second

O Modern Warfare das corridas.

Se numa corridas estivermos em primeiro, não é possível accionar “Power Plays”, isto significa que estamos completamente sujeitos a levar com um ataque adversário e nada podemos fazer para nossa defesa. A única coisa que é permitido fazer, é activar uma “Power Play” especial usando os três slots, que acaba por ser inútil porque estas só aparecem uma vez em cada volta e têm tendência para estar situadas no início da pista. Então, se estiverem quase a terminar uma corrida e estiverem na primeira posição e forem destruídos, é quase certo que vão perder, isto vai criar a necessidade de repetir várias vezes a mesma pista, o que acaba por se tornar frustrante.

O modo carreira leva-nos a uma série televisiva chamada Split/Second que contém 12 episódios. O objectivo é somar pontos ao longo dos episódios e chegar ao fim da temporada em primeiro lugar. O jogo consegue transmitir bem a sensação de que estamos realmente numa série, no final e início de cada episódio é mostrado um vídeo a promover o episódio seguinte. Cada episódio está estruturado em seis corridas de diferentes tipos. Para se classificarem para o próximo episódio necessitam de terminar a “Elite Race” de cada episódio na primeira, segunda ou terceira posição. Não é obrigatório completar as seis corridas de cada episódio, só precisamos de completar a corrida referida em cima. Dependendo da nossa classificação, no final de cada corrida ganhamos pontos. Com esses pontos desbloqueiam-se novos carros, quantos mais pontos tiverem, melhores serão os carros. Por esta razão, não aconselho a completarem apenas a “Elite Race”, pois terão carros inferiores aos vossos adversários.

Os carros não tem marca e a sua personalização é deveras limitada. Apenas podemos mudar a sua cor, e mesmo essa é limitada. Conforme desbloqueamos Achievements/Troféus são adicionados automaticamente e obrigatoriamente ao nosso carro vinis a simbolizar esses Achievements/Troféus. Os carros não estão propriamente divididos em classes mas pode-se classificar os diferentes carros em jipes, muscle e super rápidos. Alguns carros adaptam-se melhor a certas pistas e tipos de corridas, mas se quiserem uma opinião pessoal, parece-me que os jipes são os carros mais inferiores.

O avião a despenhar-se é dos melhores momentos do jogo.

Nos diferentes tipos de corridas temos as “Elimination”, “Detonation”, “Air Strike”, “Air Revenge” e “Survival”. Nas “Elimination” existe um cronómetro em contagem decrescente, quando esse cronómetro chega ao final, o carro que estiver na última posição explode e é eliminado. Este processo repete-se até que apenas um carro esteja em pista, esse carro será o vencedor. As “Detonation” são corridas contra o relógio em que temos de bater os tempos dos nossos adversários enquanto somos sujeitos a várias “Power Plays” automatizadas. Em “Air Strike” temos que nos esquivar dos mísseis de um helicóptero e ultrapassar a pontuação dos nossos adversários. As “Air Revenge” são muito parecidas com as anteriores, só que agora o objectivo é destruir o helicóptero o mais rápido possível usando os slots para lhe enviarem vagas de mísseis. No “Survival” somos colocados numa pista com vários camiões que largam barris explosivos, e à medida que ultrapassamos esses camiões ganhamos pontos. O objectivo é atingir uma pontuação mais elevada que os outros concorrentes.

Devo dizer que a quantidade de pistas é muito pouca, são 12 no total. Talvez a razão para isto seja o grande detalhe visual e destruição nelas incluída, talvez a Black Rock Studios não tenha tido tempo ou orçamento para criar mais pistas, mas isto é pura especulação minha. O que é importante referir aqui, é que devido a esta lacuna e por mais frenético que o jogo seja, existe o risco de se tornar repetitivo para alguns.

Para aliviar um pouco esta repetitividade têm sempre o multiplayer online, onde podem jogar com oito jogadores, e splitscreen para dois jogadores. Jogar os modos “Elimination” e “Survival” com oponentes reais é completamente diferente e acrescenta ainda mais emoção e diversão ao jogo.

O veredicto é que Split/Second é um jogo espectacular, principalmente no campo visual, que oferece acção pura do princípio ao fim. Para o começo de uma franquia, Split/Second está muito bom, mas tem potencial para muito mais, podia ser um jogo ainda melhor se corrigissem alguns aspectos na mecânica de jogo, sobretudo na utilização dos “Power Plays”, e se tivesse uma maior quantidade de pistas. Após completarem o modo carreira não há muito mais para fazerem para além do multiplayer.

7 / 10

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