Silent Hill: Homecoming
De regresso a casa.
As “belezas” com quem vamos conviver nas, aproximadamente, 10 horas de jogo não primam de facto pela simpatia. Alguns dos monstros são velhos conhecidos de todos nós, como é o caso das enfermeiras. No entanto, todos eles sofreram um “upgrade” gráfico que vai fazer as delícias dos fãs. Destacamos ainda o facto de, quando infligimos golpes a um inimigo, é possível ver os rasgões a abrirem-se à nossa frente. Um pequeno detalhe que nos agradou de sobremaneira.
Silent Hill Homecoming, apesar de não impressionar pela qualidade gráfica, consegue manter um nível de satisfação bastante sólido, com a qualidade dos modelos, principalmente das criaturas, e dos movimentos a destacarem-se pela positiva. No geral, todo o ambiente gráfico mantém-se semelhante ao dos títulos anteriores, ou seja, contem com muita destruição, dando a sensação que a cidade se encontra abandonada há vários anos.
O enredo do jogo somos nós que o vamos construindo ao longo da aventura. Nas secções de diálogos podemos escolher uma das falas disponíveis. Deste modo será possível acabar o título com um dos cinco finais disponíveis.
Um jogo de terror sem sonoplastia não é nada, e por isso mesmo Homecoming tem uma banda sonora que faz inveja a muitas outras obras. No entanto, todo o ambiente gerado por ela é contrastante com o factor “susto”. Dizemos isto porque o jogo não é verdadeiramente assustador, e muitas das secções que têm como objectivo aterrorizar o jogador têm um “final” previsível.
Silent Hill Homecoming apresenta-se como um jogo mais virado para a acção do que para o terror. Apesar de não ser o expoente máximo dentro do seu género, os fãs da série irão encontrar aqui uma boa experiência. E fiquem a saber que existem ligações entre este episódio e o filme homónimo, lançado em 2006.