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Rock Band Unplugged

Banda de bolso.

Harmonix. O nome diz-vos alguma coisa? Provavelmente o nome Guitar Hero vem logo à cabeça, mas a produtora, que neste momento é responsável pela série Rock Band, começou a desenvolver jogos há 9 anos, sendo Frequency o primeiro título da companhia, lançado em 2001 para a PlayStation 2. Este consistia num túnel que o jogador tinha de girar de modo a fazer as batidas de todos os instrumentos num determinado espaço de tempo. E o que tem isso tem a ver com Rock Band Unplugged, perguntam vocês? Tudo, pois ao contrário de outras consolas onde é possível ligar acessórios de modo a tocar as músicas, na PSP isso não é possível. Deste modo, a Harmonix pegou na fórmula que aplicou em Frequency e Amplitute (outro jogo da companhia semelhante) e levou-o até Unplugged, o mais recente título do franchise.

Podemos personalizar quase tudo na nossa banda, até mesmo a aparência dos elementos.

Como já é hábito neste tipo de jogos, começamos por criar um nome para a nossa banda, assim como personalizar as personagens nos mais variados aspectos, como a aparência física, a sua atitude em palco e o vestuário. Quando estiver tudo ao nosso gosto, é altura de fazer os primeiros espectáculos, que, como nos títulos anteriores, começam por ser em pequenos bares e, mais tarde, com o sucesso da banda, em grandes festivais, num total de 24 localizações.

Conforme já referimos, a principal mudança neste Rock Band é mesmo a jogabilidade, que se distância por completo dos restantes jogos. Nos 4 corredores apresentados (3 correspondem aos instrumentos e 1 à voz) o jogador é convidado a pressionar as notas no tempo apropriado, de modo a acumular pontos, utilizando os botões “esquerda”, “cima”, “triângulo” e “círculo”. Quando um destes corredores estiver completo, é altura de passar ao próximo, voltando a repetir a mesma acção.

O sistema de dificuldade também se alterou por completo. Ao invés de serem acrescentados mais corredores, como nos outros jogos da série, em Rock Band Unplugged estão sempre presentes no ecrã 4, tornando-se o jogo mais difícil quando são adicionadas mais notas para tocar, altura em que temos de coordenar bem os movimentos.

Um modo que volta a fazer a sua aparição é o de treino, onde o jogador pode escolher uma música e tocar certas partes da faixa, ou mesmo a música completa, à velocidade que pretender. Obrigatório para todos os que quiserem ter a pontuação máxima em todos os modos de dificuldade.

Grande parte do sucesso deste tipo de jogos deve-se às músicas presentes, e devemos dizer que Unplugged tem uma excelente lista de faixas disponíveis. Desde “Gasoline” dos Audioslave, passando por “Chop Suey” dos System of a Down, sem nunca esquecer os clássicos como “Drain You” dos Nirvana, há um pouco de tudo para todos os gostos nas 41 músicas disponíveis, algumas delas exclusivas por tempo limitado, até chegarem às restantes versões via “add-on”.

Vejam a entrevista exclusiva à Harmonix.

Também disponível está a “Music Store” que, como o nome indica, possibilita ao jogador comprar músicas adicionais directamente através da PSP, sendo apenas requerida uma ligação à internet via Wi-Fi. Deste modo, o jogo promete ter uma longevidade quase infinita.

Os fãs poderão não gostar das mudanças introduzidas em Rock Band Unplugged, mas o jogo promete agarrar muitos à consola, tal como aconteceu no já longínquo ano de 2001 com Frequency. No entanto, para sabermos se a nova obra da Harmonix cumpre o que promete teremos de esperar por dia 11 de Junho, data de lançamento para a Europa.

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Rock Band Unplugged

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Sobre o Autor

Tiago Lopes

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