Skip to main content
Se clicares num link e fizeres uma compra, poderemos receber uma pequena comissão. Lê a nossa política editorial.

O "GTA Online" perfeito

Vejam como poderá ser um GTA num futuro próximo.

Mas nós não comprámos a tal casa, e muito menos fizemos um seguro. O que queremos é enriquecer depressa. Apesar de podermos carregar a nossa carteira com dinheiro real, ir a um bar e tentar ganhar alguns jogos de “Poker” é mais fácil, até porque só temos a perder o dinheiro que nos foi oferecido no início. Como seria de esperar, o jogo não nos está a correr assim tão bem, até porque não percebemos patavina de “Poker”. Num acto de desespero, podemo-nos levantar da mesa e fugir do bar, mas o mais provável é os outros jogadores virem atrás de nós para se vingarem. A outra opção é dar o dinheiro, condenando o nosso avatar a uma vida de sem-abrigo. Enquanto pensamos sobre a acção que vamos tomar, ouve-se um enorme estrondo. Um “bulldozer” rompe bar a dentro, partindo as paredes do mesmo. Em menos de nada o bar fica cheio de membros de uma família de mafiosos que querem ajustar contas com as pessoas com que estávamos a jogar. Ao que parece não entregaram uma mercadoria de ouro branco. O resultado foi uma enorme carnificina. Os jogadores que estavam no bar fugiram pelas suas vidas, incluindo o dono do estabelecimento, e todos os outros morreram, menos nós, pois a família de mafiosos viu que não pertencíamos ao grupo e deixou-nos escapar ilesos. Ao fim de revistarem os corpos vão-se embora, mas nós ficamos lá mais uns segundos.

Como devem de imaginar dirigimo-nos à caixa registadora, em busca de dinheiro fácil. Pouco havia, e por isso decidimos revistar a zona restrita aos funcionários. Perto de uns cacifos encontrámos uma carteira no chão, mas apesar de não ter dinheiro, tinha algo melhor: um cartão de crédito. Saímos do bar a correr, roubámos um carro estacionado e dirigimo-nos a uma caixa multibanco para levantar o dinheiro. É pouco digno, mas como diz a RockStar e muito bem, “é o estilo capitalista: é matar ou morrer”.

Como vêm, todas as acções que tomamos vão alterar a história da região onde vivemos, mas algo ainda mais inovador vai começar a acontecer. Imaginem que conhecem uma jogadora quando vão ao cinema. Depois de uma breve troca de palavras adicionam-na à vossa lista de contactos. Dias mais tarde, como não têm nada para fazer, resolvem convidar a mesma para um passeio na feira popular e a amizade entre os dois torna-se em algo mais… pelo menos no jogo. Podemos convidar essa jogadora para viver em nossa casa e tornar-se nossa esposa, e a partir daí ter uma segunda vida online.

Seria normal pensarmos que estarmos seguros num jogo em rede é sinónimo de estar offline, mas em “GTA Online” não é bem assim. Quando estamos desligados deste modo, somos redireccionados para nossa casa, onde o nosso avatar está a dormir na sua cama. Se quiserem assaltar a propriedade de alguém nada melhor do que começar a controlar as rotinas de um jogador, vendo quando se encontra offline. Quando acharem que estão prontos para executar o plano, entrem no local, matem o dono e roubem tudo o que conseguirem. Quando o lesado entrar no modo “Online story” nem vai saber como foi parar ao hospital!

É impossível descrever tudo o que pode acontecer num MMO (Massive Multiplayer Online) deste tipo. Os exemplos fictícios referidos acima poderão ser apenas uma ponta das características que um GTA em rede poderá ter num futuro próximo. E vocês, o que gostariam de ver num GTA deste tipo?

Read this next