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Mirror's Edge

Saltar ou morrer.

É através do modo Online Race que o jogador poderá entrar em salas privadas para tentar bater os melhores Records do mundo ou ainda os seus records pessoais. Aqui, é necessário escolher os caminhos mais curtos e, de certa forma, estudar os cenários que por vezes se adivinham do mais embaraçoso que pode haver. Em Race, tal como o nome indica, entramos em corridas contra os outros e, ao mesmo tempo, nós mesmos.

Como se de uma corrida se tratasse, o jogador é chamado a atingir os diversos checkpoints espalhados pela cidade, enquanto o tempo é cronometrado. É através de uma barra que se apresenta no lado esquerdo do ecrã que poderão saber o vosso progresso, pois sempre que batem um recorde dentro de um determinado espaço a barra ficará verde, ou vermelha, conforme tenham ou não obtido um bom tempo durante essa etapa.

Mas é através da jogabilidade que se percebe a verdadeira essência deste título. A sensação constante de adrenalina, guiada por uma acção vertiginosa, toda ela desenvolvida em arranha-céus com andares e andares de altura, provoca em nós uma vontade enorme continuar a jogar sem parar. Entre saltos e travessias, é de uma forma completamente intuitiva e, acima de tudo, divertida que toda esta mecânica se desenvolve, culminando numa acção espontânea e extremamente gratificante, guiada por uma música de fundo que em tudo se relaciona ao jogo.

Simplista, mas com muita beleza.

No intervalo dos saltos entre prédios haverá sempre tempo para desarmar uns polícias que sempre vão aparecendo aqui e ali. O sistema de combate é um pouco diferente do usual e talvez seja aqui que irão ser encontradas algumas dificuldades ao inicio. Contudo, uma vez que se tenham entrosado com este novo sistema de combate, rapidamente se percebe que Faith é quase uma versão feminina de Jet Li ou Jackie Chan.

Mirror’s Edge é um título de grande qualidade principalmente porque não tem um ponto teoricamente mais forte. O grafismo não é melhor que a jogabilidade, tal como a jogabilidade não é melhor que a banda sonora. É a soma das partes que faz deste título aquilo que é, uma experiência única e memorável. Um título cuja beleza artística não supera a qualidade técnica, pois tudo é suficientemente bom. Resta-nos agora esperar pela versão final que dificilmente irá desiludir.

Mirror’s Edge vai-vos colocar na pele de um “artista” de Parkour, mostrando que nada se consegue sem treino.

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Mirror's Edge

iOS, PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Ricardo Madeira avatar

Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.
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