Metal Slug 7

A SNK Playmore aposta tudo. À partida todo o legado caracterizador da série marcará presença nesta sétima edição e contará com o apoio dos operadores especiais no terreno. São seis personagens controláveis; os icónicos Marco, Tarma, Eri, Fiolina, Clark e Ralph.

Sete serão as grandes missões prolongáveis por localizações distintas, desde grandes fortalezas e ilhas, sendo esperável que todo o grafismo único e agradável ao olhar tenha continuidade. O esquema de controlo das personagens baseia-se na simples disposição dos botões da NDS. Disparar com Y, saltar com A e atirar granadas com B, premindo R1 para a selecção de armas. Este é o coração da jogabilidade de um shooter horizontal de duas dimensões, mas são esperadas algumas novidades no plano da jogabilidade, a desvendar brevemente.

Uma das novidades passa pela introdução de um medidor colocado na parte inferior do ecrã que encherá à medida que o jogador atacar furiosamente os inimigos sem levar no costado. Chegando ao pleno, poderão ser alcançados bónus como medalhas, tudo no interesse de incrementar a pontuação e aprofundar a jogabilidade. Se a SNK se servirá do ecrã táctil ou até do microfone para incluir mais alguns elementos novos da série teremos de esperar, embora e para já se saiba que a acção decorre no ecrã de topo servindo o inferior para revelar o mapa, segredos e posição da nossa personagem.

Até ao Outono, altura anunciada pela editora Ignition Entertainemnt para lançar o jogo no mercado norte-americano, ainda há tempo para encetar algumas mudanças na jogabilidade, acrescentando até opções para co-op ou multiplayer on-line, elementos integradores da génese da série.

Porém para um Metal Slug, mais do que picotar o ecrã táctil ou soprar leves brisas, o importante é a diversidade de armas, localizações, acção non-stop, música de combate à lá heavy metal e veículos, os tais slugs. E ao que tudo indica, a SNK Playmore está apostada em entregar todo esse conteúdo, composto também pelos terríveis bosses colossais no fim de cada missão, que dão uma valente cabeçada no jogador. Foi esse o espírito que perdurou nos anos de ouro da SNK pela mão da Nazca. Volvidos doze anos após a estreia da série em duas plataformas que a História já digeriu, abre-se hoje um novo caminho de possibilidades, numa NDS que qual canivete suíço pode gabar-se de ter jogos para todo o género de jogadores. Pelo sim pelo não vão depositando umas moedas de sobra no porquinho.