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Mario & Luigi Bowser's Inside Story

Viagem ao centro de Bowser.

Para combater existem uma série de outros ataques. Existem os básicos, como saltar em cima do inimigo (clássico), mas também uma infinidade de ataques especiais em equipa que podem adquirir ao longo dos níveis. Na sua essência, são bastante variados, o que traz periodicamente uma sustentada variedade ao jogo. Cada ataque é como se fosse um mini-jogo e o mesmo acontece quando se estão a defender – tudo se baseia em formas ritmadas de acertar na altura certa.

Inicialmente poderão estranhar o estilo de jogo pois controlam ambas as personagens – Mário e Luigi – e em alturas de plataformas poderá parecer estranho utilizar duas teclas em simultâneo, visto que cada um dos Bros. salta com uma tecla distinta. Penso que teria sido mais inteligente criar uma tecla própria para os saltos em conjunto. Olhar para Mario como um jogo a turnos acaba também por ser algo estranho. Perde todo o frenesim característico aos clássicos, mas isto acaba por não ser necessariamente mau. O jogo é um RPG na sua génese e tudo funciona de acordo com o estilo. Cada uma das personagens que controlam está avaliada nos mais diversos atributos que poderão evoluir ao subir de nível. Subindo de nível poderão até mesmo ganhar novos Rankings que vos permitem equipar mais equipamento nas personagens.

Como tal, podem sempre comprar novos equipamentos, como luvas, botas e calças no caso dos Bros., ou carapaças, anéis e pulseiras no caso de Bowser. Todos estes equipamentos bem como outros items podem ser comprados nas lojas de cada personagem com o dinheiro encontrado nos cenários.

Será que comi demais?

A aventura é cheia de surpresas e sempre que lhe pegarem vão encontrar interesse para continuar a jogar por muito tempo. Existe uma constante mudança de cenários, bem como de inimigos que tendem a ser cada vez mais fortes e inteligentes. Pelo meio têm ainda aquele tipo de secções totalmente inesperadas onde terão que enfrentar actividades estilo mini-jogo. Uma que achei particularmente engraçada foi numa das alturas em que necessitam de estimular os músculos de Bowser. Isto é feito através de um jogo no qual devem pressionar botões das respectivas cores na altura certa, sempre recorrendo à música como forma de facilitar a actividade.

E sempre que pensam que não há muito mais a fazer o jogo consegue espantar-vos. Fiquei completamente boquiaberto na altura em que Bowser cresce. Para lutar passam a utilizar a DS ao contrário, deitando fogo através do sopro e esmurraçando com o Stylus. Dá realmente uma excelente perspectiva do quão grande se torna; e isto é mesmo focado através da pixelização no ecrã. O jogo tem um estilo muito característico, sempre com o universo de Mário como plano de fundo e nunca destoando os ideais maléficos de Bowser.

As falas de cada personagem, principal ou secundária, revelam também uma grande acuidade. Existem pormenores fabulosos a nível diálogos bem como um humor muito característico. O grafismo 2D altamente predominante ao longo de toda aventura tem também um estilo único – animado e colorido. Existem batalhas fenomenais. O som é também bastante familiar ao universo e os retoques característicos a secções particulares ao bom estilo RPG são notáveis.

É um jogo feito de momentos. Acima de tudo é uma adaptação inteligente ao universo de Mário, tornando a possibilidade de controlar Bowser não um adereço mas sim algo de carácter único e exímio.

9 / 10

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Sobre o Autor
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Ricardo Madeira

Contributor

É redator e dá voz à Eurogamer Portugal. É um dos mais antigos membros da equipa, e ao mesmo tempo um dos mais novos. Confusos? É simples.
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