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Heavy Rain

Quero brincar contigo.

Após tentar descobrir pistas sobre o carro, detectei marcas de pneu bem como de óleo recente. Mad Jack descobre que estamos com a pulga atrás da orelha e ataca. A partir desta altura toda a acção se desenrola entre um misto de gameplay, com QTE e cut-scenes. Perguntei a Cage, quantas acções diferentes podemos tomar e ele afirmou que não sabe, nem se preocupa em as quantificar. O jogo tem como base uma história, história essa que se desenrola mediante as nossas escolhas e as nossas acções. A ideia de QTE parece bloquear muitos, pois esperam encontrar um jogo monótono, onde apenas carregamos em botões. A realidade é completamente diferente, sendo as QTE decisões instintivas, não bloqueáveis e de uma enorme suavidade que parecem pertencer a uma única cena criada de propósito. Se falharmos uma não voltamos atrás para repetir, tudo é seguido e toma rumo mediante as escolhas.

Uma das questão ainda por explicar, ou melhor, por jogar, é a morte de algum dos personagens (teremos ao todo 4, Ethan Mars, Scott Shelby, Madison Paige e Norman Jayden), mas em todas as vezes que vimos e jogámos, David Cage ajudou a não morrermos, pois isso iria levar certamente para zonas que ainda não pretende mostrar. Mas pelos erros que cometi a jogar, depreendo que a morte não seja assim tão fácil de alcançar, pois as alternativas aos erros são consecuções da acção.

Após a luta com Mad Jack, e após conseguirmos fugir de uma morte certa no carro, lá conseguimos eliminar o brutamontes do Mad Jack, e a demo termina. David Cage continua a insistir nos dramas pessoais, em enredos adultos, e Heavy Rain parece ser um clímax a esse respeito. Um dos exemplos é o vício de Norman, pois ele é viciado numa substância de nome Triptocaine, e teremos que controlar esta dependência pois afecta as suas acções.

Partes da cena da fase de Mad Jack.

Uma das coisas que conseguimos retirar, embora o ambiente seja diferente, é que o jogo não impressiona tanto como nos impressionou há um ano atrás. Quer pela sua jogabilidade, bem como, e principalmente pelo seu grafismo, sendo notório uma diminuição de efeitos de luz. Uma das diferenças é nas texturas dos objectos decorativos e das texturas dos materiais em volta. A redução parece ser evidente, sendo que a única em que julgamos estar no mesmo patamar é o realismo das animações bem como o desenho do rosto de cada personagem que continuam com muita qualidade. Poderemos estar perante uma versão ainda por limar certas arestas, ou pelo ambiente ser mais amplo que a casa do taxiodermista. Qualquer que seja a razão, espero que seja melhorado para as versões mais recentes.

Como ponto assente nesta segunda incursão em Heavy Rain, continua a história e a envolvência que é criada ao nosso redor. É difícil não gostar de Heavy Rain, principalmente quando sentimos todo o amor e paixão por detrás deste jogo. Como espero mais e mais de cada projecto, é com alguma insegurança que aguardo uma nova versão do jogo.

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Heavy Rain

PS4, PS3, PC

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Jorge Soares avatar

Jorge Soares

EG.pt Master of Puppets

Sempre ocupado e cheio de trabalho, é ele quem comanda e gere a Eurogamer Portugal. Queixa-se que raramente arranja tempo para jogar, mas quando está mesmo interessado num jogo, lá consegue arranjar uns minutos. Tem mau perder e arranja sempre alguma desculpa para a sua derrota, mas no fundo, é o que todos fazemos.
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