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Fire Emblem: Shadow Dragon

Cavalos a mais.

A nível sonoro, os efeitos e barulhos parecem ter sido largamente repescados dos jogos do Game Boy Advance, mas nem por isso perdem a sua graça e qualidade geral. A música é também de elogiar, com algumas músicas a serem, provavelmente, familiares para fãs de Super Smash Brothers.

Já no departamento artístico, Masamune Shirow tomou a responsabilidade de redesenhar os personagens e os seus retratos. Ao mesmo tempo, as sprites desenhadas e animadas à mão foram substituídas por gráficos gerados por computador, o que dá um aspecto distinto a este jogo. Dependerá das preferências de cada um avaliar se esta foi uma mudança positiva ou não, mas não se pode negar a qualidade das animações.

Em relação às características da Nintendo DS, a utilização do stylus é, além de funcional, perfeitamente opcional, com os botões nas funções da praxe. Ambos os métodos do controlo estão disponíveis a todo o momento, sendo por isso uma questão de preferência. O grosso da estratégia ocorre no ecrã inferior, enquanto que as batalhas se desenrolam no ecrã superior. Fora dos momentos de embate, o ecrã superior pode alternar entre mostrar os atributos da última unidade com que interagimos no ecrã inferior e um mapa completo que mostra as posições das nossas unidades e inimigos, algo bastante útil.

O ecrã superior desempenha funções úteis.

Com mais de vinte capítulos, a longevidade do jogo está dentro daquilo que a série nos tem habituado nas portáteis, existindo ainda a dificuldade superior para quem goste de um desafio extra.

Uma das inovações do jogo é a introdução de um sistema que permite mudar a classe das diferentes unidades, numa tentativa de criar um exército adaptado às necessidades de cada campo de batalha. Existem limitações quer no número de unidades de cada classe que podem ser criadas, e a mudança de classes vem com a devida (e regida por um complexo algoritmo) alteração de atributos. Uma interessante ferramenta para quem esteja interessado a experimentar.

A nível de modos multi-jogador, o jogo é bastante completo, quer offline, quer online. Se tiverem trocado friend codes com a segunda pessoa, é possível utilizar o microfone para conversar, talvez até trocar insultos.

Nestes modos é possível activar nevoeiro para que as acções do opositor não sejam aparentes. É também permitido emprestar personagens que são efectivamente duplicadas. Até existe uma loja que vende vários itens à troca de dinheiro do jogo.

Fire Emblem: Shadow Dragon, apesar da sua idade avançada, disfarçada por uma nova estética, é aquilo que Fire Emblem sempre se propôs ser, um jogo viciante, onde o sucesso é recompensador para o jogador. Pode não oferecer uma história muito complexa ou até deixar muitos personagens no anonimato, algo que destoa dos mais recentes trabalhos na franquia, mas tudo o resto está lá. Essencial para qualquer fã, é uma excelente forma de introduzir um novato ao género.

8 / 10

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