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Dragon Age: Origins

O regresso ao passado.

Voltando ao princípio do jogo, e depois de escolhermos o personagem e a sua classe, somos presenteados com um prólogo, colocando o jogador a par da história/origem do seu herói. Numa fase inicial, o desenrolar da nossa aventura é algo vagaroso e até monótono. São necessárias bastantes horas para que Dragon Age mostre os seus verdadeiros trunfos. A caminhada/finalidade inicial está reservada para a ascensão do nosso herói à Grey Warden, uma organização que luta contra a Blight.

Após atingirmos o estatuto Grey Warden, a evolução do jogo passa a ser mais célere e mais interessante. É nesta altura que Dragon Age revela as suas potencialidades, passamos a controlar e explorar um maior número de personagens, todos eles com características particulares, que se completam entre si durante as batalhes. Mas com o aumento da nossa party vem também o acréscimo da complexidade do jogo. Se um herói requer muito trabalho e dedicação, imaginem oito e mais um cão. Há que explorar bem as capacidades de cada um, escolher bem as habilidades a adquirir, e claro está, a seleccionar os items que mais indicados a cada um dos elementos. Este é de facto um jogo algo complexo, que exige dedicação, amor e muito tempo disponível.

Este RPG pode ser jogado em tempo real, sem qualquer tipo de interrupção durante o desenrolar do jogo, ou através de uma espécie de pausa/turnos, em que podemos parar o jogo e seleccionar o que queremos fazer. Quando optamos por parar, temos tempo para pensar no que queremos fazer, seleccionar uma lista de acções que o personagem irá completar, seguindo a ordem que escolhemos, sendo uma opção muito útil durante combates intensos onde controlamos vários personagens ao mesmo tempo. Sem esta opção, Dragon Age seria um autêntico pesadelo, pois muitas vezes não sabemos onde estão os nossos heróis.

O fiel grande amigo do homem.

Outra opção útil presente no jogo, é a possibilidade que temos de editar o comportamento dos elementos da nossa party. Podemos escolher o tipo de atitude que eles tomam perante determinados momentos do jogo, definimos se tomam uma atitude mais defensiva, mais agressiva, se atacam de longe, se estão mais preocupados com o auxílios dos outros elementos da party, e por aí adiante. Estas são apenas algumas das opções que podemos editar no comportamento dos personagens, é uma boa ajuda para quando estão a actuar por sua conta e risco.

No campo da jogabilidade, o jogo é flexível no que toca aos ângulos de visão, podemos jogar em terceira pessoa, com uma visão mais limitada sobre o que nos rodeia, e também podemos optar por uma vista mais clássica, do estilo Diablo. Esta é uma das partes complicadas do jogo, os ângulos são muitas vezes péssimos, para piorar ainda mais as coisas, temos certos obstáculos que não ficam invisíveis no ecrã, obrigando o jogador a trocar o ângulo de visão. Só com bastante treino e persistência é que conseguimos uma aceitável adaptação. Também encontrei algumas dificuldades quando controlamos vários personagens ao mesmo tempo, a selecção das suas habilidades, poderes e atitudes é algo complexa. É certo que podemos editar o seu comportamento e deixar que trabalhem sozinhos, mas sinceramente, a inteligência artificial não está isenta de erros.

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Dragon Age: Origins

PS3, Xbox 360, PC

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Adolfo Soares

Director

É o nosso homem do PC, por isso qualquer coisa é com ele. É também responsável pelo Eurogamer, bem como dá uma perna nas notícias.

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