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Confronto: Assassin's Creed: Brotherhood

Pequeno templário nunca mais.

Ausentes nos testes de performance estão algumas cenas internas (se bem que existe uma cena ou duas na análise idêntica). Similar a Assassin's Creed II, estas cenas debaixo do solo são sobre o testar da agilidade de Desmond/Ezio. Estas operam numa forma efectivamente idêntica em ambos os sistemas e raramente fogem dos 30FPS, e também servem para realçar como a atmosfera geral foi melhorada nestas cenas graças às melhorias ao motor de Brotherhood – iluminação dinâmica por exemplo parece ser um significativo passo acima desde o último jogo.

O motor AC ganha algumas melhorias debaixo da cobertura que dá ênfase a como a Ubisoft Montreal está a evoluir a tecnologia de ano para ano. Localizações interiores, particularmente em termos de iluminação, parecem muito melhoradas.

Outras adições ao motor Anvil parecem relacionadas com o corrigir do problema de sombras que vimos em ACII (chocante por vezes se olhares para a versão HD do nosso vídeo do passar do tempo, onde as cascatas do mapa de sombras transitaria para uma resolução mais baixa numa forma muito notória não tão longe à frente de Ezio. Em Brotherhood, ainda vemos a cascata, mas as sombras estão pontilhadas para melhor disfarçar as transições na resolução e os notáveis saltos entre a qualidade do mapa de sombras não são tão aparentes.

Também vemos uma adicional camada de profundidade na cena com screen-space ambiente occlusion (SSAO) adicionada para ambos os personagens e cenários, por isso parecem enquadrar-se mais confortavelmente dentro da cena. Com isto e todos as outras melhorias ao motor nuclear de Assassin's Creed, tanto a 360 e a PS3 beneficiam de forma igual.

Tecnologia de sombras refinada e a implementação de SSAO servem para melhorar o aspecto geral dos ambientes, objectos e personagens em Assassin's Creed: Brotherhood.

A espectacular abertura do jogo, na qual a cidade natal de Monteriggioni adoptada por Ezio é assaltada pelas forças saqueadoras de Borgia, também sugere que a equipa de tecnologia da Ubisoft também trabalhou para melhorar a implementação de dano de objectos e cenários no jogo.

As melhorias ao motor são apenas parte e parcela de uma jangada de mudanças que tornam este jogo numa significativa melhoria sobre o seu predecessor. Tal como ACII, é um caso de evolução sobre revolução, mas as melhorias são bem-vindas e não parecem ter muito – se é que tem – efeito na performance do jogo. É um testamento à qualidade dos valores da produção de jogos no geral que outras melhorias passem despercebidas – as vozes no jogo parecem em casa nos ambientes, comparado com ACII onde as vozes do jogo pareciam demasiado como se estivessem a vir directamente da cabine de som. A qualidade do diálogo também está melhorada.

No entanto, muitos outros problemas do motor não foram realmente resolvidos. A Xbox 360 ainda oferece um nível de performance mais suave mas ambos os jogos ainda sofrem muito de vez em quando de algum obstrutivo tearing. A este respeito, não mudou muito de Assassin's Creed II. Enquanto o tearing não é tão notório em muitos jogos, é efectivamente um companheiro constante nas cenas na cidade e surge regularmente noutros lados também. Outros erros também não foram corrigidos também – os níveis de pop-up em termos tanto de texturas e geometria continuam realmente com aspecto rude e neste caso, ambas as versões parecem ser tão más quanto outra.

No entanto, com a Xbox 360 centímetros à frente de uma perspectiva de performance, é a PlayStation 3 que reclama as honras de conteúdos. Sim, desde o primeiro dia, tempo de conteúdo exclusivo – amado pelas donas das plataformas e maioritariamente injuriados pelos jogadores. Disponível apenas na PSN, A Conspiração de Copérnico é uma transferência grátis de 300MB na qual Ezio entra numa série de missões de correio, assassínio e protecção de nada mais e nada menos que o cientista reconhecido da era Renascentista Nicolaus Copernicus. O DLC na verdade integra-se no jogo, por isso vão por mim – é uma boa ideia transferirem e instalarem a actualização antes de progredirem muito. Não esperem poder aceder instantaneamente às missões também, uma vez que surgem durante o curso de jogar o jogo e não as podem aceder directamente.

A inclusão das missões é também bem furtiva. Um ícone de estrela aparece no HUD, indicando que uma missão Copérnico está disponível. Aqui está um olhar à primeira, que começa durante a sequência três. É uma básica missão de protecção com ênfase na combinação de killstreaks (bem similar ao treino virtual que são forçados a ter bem cedo no jogo), seguido de um exercício padrão consoante acompanhas Copérnico para a segurança do seu lar.

As missões grátis transferíveis de A Conspiração de Copérnico exclusivas PS3 adicionam conteúdo adicional a um jogo já a abarrotar pelas costuras de coisas para fazer.

Assassin's Creed: Brotherhood é um belo jogo e a escala do mundo que cria é quase assustadora de tão vasta que é e de quanta jogabilidade existe para mergulhar. Conforme jogam pelas memórias de Ezio, novas missões secundárias e distracções surgem regularmente, criando uma sensação que existe uma quantidade quase esmagadora de "conteúdo" em oferta em adição à aventura principal.

Por isso por um lado, não podes realmente argumentar contra mais jogabilidade grátis – isto é obviamente uma Coisa Boa. Pelo outro, a forma discreta pela qual a Conspiração de Copérnico é apresentada e o facto de as missões parecerem variações de coisas que podes já ter jogado noutros lados do jogo significa que é facilmente colocado de lado, e não é algo desanimador se preferirem ir para a versão Xbox 360.

Claro, não devemos omitir a menção ao modo multiplayer - a Ubisoft Montreal trabalhou arduamente na criação de um jogo online que funciona muito bem e é divertido de jogar (e quanto tempo até vermos um AC MMO?). Isto está bem encaminhado para se tornar num cliché dos Confrontos, mas é definitivamente o caso de que as diferenças técnicas importam pouco comparado com a tua preferência no meio de jogo online.

Se as listas de amigos não é um problema, a versão Xbox 360 vai na frente com a sua performance mais refinada, mas aficionados dos conteúdos podem desejar optar pela versão PS3 devido às missões adicionais. É uma escolha difícil mas fiquem descansados, ambos os lançamentos valem bem a pena o vosso tempo e dinheiro...

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In this article

Assassin's Creed: Brotherhood

PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
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Richard Leadbetter

Technology Editor, Digital Foundry

Rich has been a games journalist since the days of 16-bit and specialises in technical analysis. He's commonly known around Eurogamer as the Blacksmith of the Future.
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