Confronto: Final Fantasy 13-2

Existem momentos de vídeo ao longo do jogo que também servem para nos lembrar deste compromisso na qualidade. Fora a longa introdução em vídeo, sequências flashback em vídeo são compostas por cima da gameplay durante as primeiras horas de jogo para servir como uma espécie de corrida pela memória do anterior jogo - uma técnica com estilo que evidentemente precisa de mais compressão para o conteúdo funcionar. Carregar um save também inicia uma pequena sequência em vídeo que apresenta os mais recentes eventos de acordo com o teu progresso nesse capítulo - um lembrete bem-vindo para os jogadores intermitentes ,que corre após o ecrã de carregamento.

Ter estes vídeos a correr por cima de outros processos precisou de métodos de compressão bem mais agressivos em ambas as consolas, e novamente os artefactos têm consideravelmente maior impacto na Xbox 360 devido ao uso do codificador Bink. Ficámos um pouco desapontados que a versão PS2 não utilizasse a maior capacidade do Blu-ray para melhorar ainda mais a qualidade, com os 33GB do original para dados de vídeo reduzidos para cerca de 8GB no novo jogo. No entanto, isto claramente não foi uma opção quando foi preciso correr estes vídeos em conjunto com gameplay e ecrãs de carregamento.

Análise à performance

Quanto à performance, comparar cut-scenes lado a lado e o percorrer de cidades ou masmorras revela uma falta de otimização em ambas as consolas - especialmente em largos centros indústrias tais como Bresha onde a combinação da chuva com múltiplos NPCs pode arrastar ambas as versões para 20FPS. O rácio de fotogramas também tende a cair entre a marca dos 20 e 30 durante cut-scenes, com as de "ação cinemática" com os QTEs a serem particularmente desafiantes.

"Melhorias no motor aproximaram a qualidade de imagem em muitos aspetos, mas existe ainda uma diferença na qualidade no vídeo FMV, que permanece um problema na Xbox 360."

Ações regulares, tais como percorrer um caminho para New Bodhum, também resultou num impacto similarmente forte na performance, apesar de acharmos que a PS3 tende a comandar a atualização de forma mais consistente no rácio de fotogramas. A regra, independente de onde estás, é que a PS3 vai sempre manter-se até 5FPS acima do que a Xbox 360 consegue, com o melhor cenário possível a ser quando se igualam.

As causas para estas quedas parecem estar na sua maioria ligadas a múltiplas fontes de luz e efeitos de partículas, como podem ver na cena onde Noel e Serah viajam pelo Historia Cruz pela primeira vez, com iluminação vinda de quase todos os ângulos. Isto também é verdadeiro durante a secção "Prelúdio" do jogo com Lightning a lutar montada a cavalo, durante o qual os fotogramas são perdidos consistentemente sempre que magias são usadas pelo inimigo. Felizmente toda esta sequência é única em termos do esforço colocado em qualquer uma das consolas durante as batalhas.

É um reverso estranho nos resultados, na verdade, em quase todas as sequências de batalha - desde rápidos confrontos contra regulares inimigos até grandes confrontos contra bosses gigantescos - correm suavemente nos 30FPS alvo do jogo em ambas as plataformas, enquanto há esforço nas cut-scenes. É raro o jogo soluçar nestes cenários, mesmo com todas as personagens no campo de batalha a invocar magias em sincronização. É de grande benefício para o jogo ser este o caso, com o ritmo do seu sistema de batalha a recair no rápido e regular uso da mecânica Paradigm Shift para continuarmos a lutar - uma exigência crítica da resposta do comando em momentos.

Um aspeto final da performance que vale a pena mencionar relata os tempos de carregamento do jogo. Dado que Final Fantasy 13-2 recai agora fortemente em menus, com o Historia Crux a servir como o teu centro principal, ecrãs com o logo tornam-se algo regular durante o decorrer do jogo após escolher entre uma das mais de 30 áreas disponíveis. Chegando à casa dos 40 segundos no caso de viajar para Bresha 005AF, estas esperas podem ser aborrecidas ao considerar como a natureza fragmentada do jogo exige que mudes entre locais regularmente para localizar diferentes artefactos, e depois encontrar o seu portão correspondente.

"A regra é que a PS3 vai sempre manter-se até 5FPS acima do que a 360 consegue, sendo o melhor cenário possível ambas as versões iguais uma à outra."

Ao correr a versão Xbox 360 instalada no disco dá à consola uma pequena vantagem sobre a PS3 a este respeito, com seis segundos a menos na maioria dos destinos. Igualmente, escolher repetir durante as batalhas ou saltar uma cut-scene é muito mais rápido quando instalado, o que pode ajudar ao "bloquear" um nível para voltar a jogar eventos, para os quais por vezes não queres ver a história a decorrer uma e outra vez.

Final Fantasy 13-2: O veredito Digital Foundry final

Tomando todos estes pontos em consideração em conjunto, não há dúvida que a versão PS3 é a que recomendamos se poderes escolher. Com Final Fantasy 13-2, a Square Enix conseguiu igualar o aspeto geral de ambas as versões devido aos seus framebuffers iguais e a elementos e efeitos idênticos. Quanto à qualidade de imagem, as FMVs na Xbox 360 ainda se destacam como algo mau, devido a extremos níveis de compressão, se bem que isto é mais tolerável devido à virtude da sua infrequência. No entanto, é a vantagem na performance que a PS3 oferece - geralmente 5FPS à frente nas cidades e nas cut-scenes - torna-a na versão a escolher.

Apesar do motor Crystal Tools novamente favorecer a consola Sony, ficámos na mesma impressionados que a diferença tenha sido reduzida desta vez. Se os rumores em redor de uma nova entrada no universo Final Fantasy tiverem mérito, esperamos que esta tendência possa continuar novamente antes da geração terminar.