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Comparação Tecnológica: Dead Rising 2 PC

Desta vez é o computador pessoal.

Em termos de jogabilidade, não existe realmente nada para escrever sobre Dead Rising 2 para PC que já não sabes da análise de 8/10. É exactamente o mesmo jogo. Apesar de existirem controlos por rato e teclado, como é a norma, o facto é que a sua origem nas consolas significa que se sente mais natural com um comando.

Existe uma estranha sensação que o movimento e animação de Chuck em Dead Rising 2 está ligeiramente datada em todos os formatos, e isto estende-se à versão PC do jogo. Aumentar o rácio de fotogramas dos 30FPS base da consola para 60FPS não parece tornar o sistema de controlo muito mais sensível, se bem que um PC decente vai pelo menos nivelar a resposta que varia na consola quando o rácio de fotogramas desce.

A versão PC de Dead rising 2 também usa o muito caluniado Games for Windows Live, o que significa que podes ligar as tuas Conquistas de Jogador à tua conta Xbox Live e acrescentar a Pontuação de Jogador à tua conta 360, e também significa que a versão PC faz uso das funcionalidades Live para o seu matchmaking inserido. Esta é uma área na qual a plataforma PC deveria talvez recompor-se: a PSN e o Xbox Live funcionam por causa de um único espaço online unificado e talvez estejamos a interpretar mal a comunidade aqui mas a preferência parece ser pelo Steamworks sobre a menos do que completamente suportada alternativa Microsoft.

Muito do trabalho de textura pode parecer muito de baixa resolução na versão Xbox 360 a 720p parecendo ainda mais incongruente a correr a resoluções muito maiores no PC.

Enquanto Dead Rising 2 funciona bem o suficiente no PC, não consegues na mesma deixar de sentir que com a tecnologia mais avançada disponível mesmo em máquinas baratas para jogos, poderia ter sido muito mais. Não deixas de pensar se esse poder latente vai permanecer quieto para sempre.

Durante a GDC China, a Crytek apresentou a sua visão quanto a futuros motores de jogo. Podes ler toda a apresentação, mas os pesquisadores e trabalhadores por detrás da tecnologia de ponta CryEngine concordam com a teoria que os jogos no PC estão a ser retidos pela actual geração HD de consolas, e não vão haver quaisquer paradigmas de renderização enquanto a Xbox 360 e a PlayStation 3 continuarem a ser as forças dominantes no mercado. Não vai haver nada tão radical quanto a mudança para iluminação deferida que vimos nos últimos anos.

Interessantemente, a Crytek aponta 2012 como o ano em que tudo vai mudar, a clara inferência sendo que é quando vamos ver a emergência de verdadeiro equipamento de nova geração. Entretanto, vendedores de processadores estão a levar funcionalidades como o EyeFinity e o 3D Vision para oferecer valor acrescentado, e para fazer mais uso do poder cru disponível nas suas gráficas que é horrivelmente subaproveitado em jogos como Dead Rising 2.

Dead Rising 2 apresenta uma distância de visão impressionante nas consolas e apesar de haverem mudanças para melhor no PC quando a correr em resoluções maiores, o nível de melhoria geral é ligeiramente subtil.

Actualmente, o massacre de zombie é um sólido lançamento PC e o facto de que está convertido directamente de um arquitectura fixa também significa que o nível do CPU e GPU necessários para ter o jogo a correr a um nível aceitável é bem baixo. Como normalmente ocorre com conversões de consola, um processador dual-core rápido combinado com algo nas linhas de uma 9800GT deve permitir-te sem esforço ultrapassar a versão 360, e num mercado no qual por menos de 120£ tens uma muito poderosa GTX 460 com uma impressionante RAM de 768MB, é um alto nível de poder gráfico em bruto por um custo relativamente baixo. Todas as limitações das consolas em termos de resolução, rácio de fotogramas, anti-aliasing e filtro de texturas podem ser ultrapassadas sem esforço através do puro poder de potência sozinho, e não precisou de custar o mundo.

Há também o inegável facto que – pelo menos por enquanto – a versão PC de Dead Rising 2 é também a mais barata. Até os jogos de consola receberem as suas inevitáveis reduções online, não há dúvida que a versão PC oferece o maior nível de valor. No momento desta escrita, a Amazon ainda pede umas robustas £27.30, mas o preço de £17.89 da Sendit é um fenomenal valor por um jogo novinho.

No entanto, o que a versão PC ganha em aumentos gráficos, perde em conteúdo adicional. A este respeito é idêntica ao jogo PS3 pois não existe sinal de qualquer DLC: o prólogo Case Zero permanece exclusivo Xbox 360, e o próximo acréscimo, Case West – que assiste ao regresso de Frank West (e da sua câmara) a Dead Rising – também vai aparecer apenas na plataforma Microsoft, pelo menos a curto prazo.

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Dead Rising 2

PS4, Xbox One, PS3, Xbox 360, PC

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Richard Leadbetter

Technology Editor, Digital Foundry

Rich has been a games journalist since the days of 16-bit and specialises in technical analysis. He's commonly known around Eurogamer as the Blacksmith of the Future.
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