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Confronto: Deus Ex: Human Revolution

Descobre o caminho a percorrer.

Por cima disto, existe a pura quantidade de diálogo e permutações específicas por contexto para encaixar no jogo. O Rock Paper Shotgun produziu uma aprofundada análise das abordagens violentas e não violentas que podes adoptar no jogo, e colocou um ponto interessante que deixar de lado o furtivo e optar por um massacre completo tem uma preocupante falta de consequências na experiência de jogo.

Apesar da maior motivação no enredo ser bem estática, existe um par de variações na narrativa que se manifestam como missões secundárias. Aborreçam as forças policiais (como fizemos no nosso jogo na PS3) e a tua capacidade para explorar completamente a sua ruinosa investigação do ataque inicial à Sarif é comprometida e ficas incapaz de questionar uma testemunha importante. Que isto é sabido com diálogo específico é apenas um exemplo de como o jogo se ajusta às tuas escolhas, e pesar todas apenas poderia ter acrescentado ao incrível fardo de encaixar toda a história num único DVD de 6.8GB na Xbox 360.

Claro que existem compromissos. O motor é de topo em muitas formas, mas falha alguns elementos por pós-processamento que gostaríamos de ter visto, tais como motion blur por câmara e objecto (mais sobre isto mais tarde), e apesar do artwork de personagens ser talvez uma questão de gosto, a animação sente-se um pouco sem brilho comparada ao que vimos recentemente. A falta de armazenamento também significa que as FMVs são de baixa qualidade, em contraste com a natureza pura dos visuais in-game.

Por cima disso, os tempos de carregamento são alguns dos maiores que vimos desde BioShock e a sua sequela, que podem ser bem aborrecidos quando morres. Aqui a parcial instalação PS3 dá uma vantagem contra a experiência Xbox 360 puramente baseada no disco, que pode ser bem chata, especialmente durante as difíceis batalhas contra bosses. Dica importante: libertem 6.8GB de espaço no vosso disco na Xbox 360 e assegurem-se que instalem o jogo - isto torna o processo de carregamento muito melhor.

Artwork e animações das personagens parecem um pouco datados - a roupa move-se como se estivesse agrafada aos atores, por exemplo. Tendo em mente o quanto a Eidos Montreal conseguiu encaixar num DVD, é provavelmente esperar demais milagres tecnológicos em todos os aspectos do jogo.

Como Tom Bramwell mencionou na análise da Eurogamer.net, Deus Ex: Human Revolution não é o jogo perfeito, mas a conclusão é que oferece tanta gameplay, uma quantidade de funcionalidades lindamente realizadas e tantas possibilidades que os menos bem sucedidos elementos do jogo não enfraquecem realmente a experiência geral. No entanto, aqueles à procura da melhor versão possível podem desejar considerar a versão PC, porque a ambição tecnológica da Eidos Montreal está por vezes em contrariedade com as capacidades das consolas. Resumindo, sim existem alguns problemas no rácio de fotogramas.

Em termos gerais, em ambientes interiores, o código não tende a ter muitos problemas em chegar aos 30 fotogramas por segundo, que tem como alvo, (a PS3 vai mesmo exceder isto em ocasiões muito raras) mas um cocktail de acção e explosões pode afectar fortemente o rácio de fotogramas. Em adição a isso, certos ambientes colocam o seu próprio impacto no motor, e existe uma sensação que fazer streaming de elementos do disco duro ou drive também podem ter o seu impacto.

Para começar, vamos arrancar com uma análise de onde realmente precisas de um rácio de fotogramas consistente e sustentado: no calor da batalha. Temos uma selecção de seis cenas onde a mistura de diferentes ambientes, com o primeiro clip a ser sintético de natureza: fora da esquadra da polícia parece stressar ligeiramente o motor de jogo em ambas as versões do jogo, portanto começamos uma luta com os polícias para a carnificina começar - pensar nisto como um teste de stress apresentando ambientes e efeitos taxativos. As outras cinco cenas são de outras áreas do jogo nas quais escolhemos lutar com convencionais tácticas FPS ao invés de sermos furtivos.

As versões de consola de Human Revolution procuram os 30FPS e ambas correm com a v-sync ligada, significando nenhum tearing. Certos ambientes e condições podem afectar a performance, resultando em tiroteios muito instáveis.

Vais ter alguns problemas com as munições para começar, mas podes jogar Deus Ex: Human Revolution quase como um um jogo de tiros directo assim que juntares algumas balas, mas como o Tom Bramwell apontou durante o Eurogamer video talkthrough, não vais mesmo tirar o máximo partido do jogo, e vais perder muito dos seus momentos realmente inteligentes: os níveis são obras de arte de design que recompensam os jogadores curiosos e inventivos.

A análise também demonstra que se escolheres jogar Deus EX como um shooter convencional, vais encontrar alguns problemas tecnológicos. A combinação de armadura nos teus inimigos com os estritos limites de munição significa que idealmente vais precisar de tratar o jogo como um shooter baseado na cobertura, apenas saindo para o tiro na cabeça. Quando o rácio de fotogramas é comprometido, seguir esta estratégia não é fácil e é frustrante quando o jogo não te dá a resposta visual que realmente precisas. Em termos de qual versão de consola surge no topo, não existe realmente nada disso aqui sequer - ambas podem desapontar igualmente em termos do impacto na forma como o jogo corre. Mas independente disso, podemos apontar se alguma versão tem qualquer tipo de vantagem na performance?

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In this article

Deus Ex: Human Revolution

PS3, Xbox 360, PC, Mac

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Sobre o Autor
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Richard Leadbetter

Technology Editor, Digital Foundry

Rich has been a games journalist since the days of 16-bit and specialises in technical analysis. He's commonly known around Eurogamer as the Blacksmith of the Future.
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