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Assassin's Creed: Brotherhood

Trupe letal.

Um ano depois de Assassin’s Creed 2 a franquia está de volta aos lares dos jogadores através de uma directa sequela que puxa pela meada de Ezio Auditore da Firenze de uma forma dramática, considerando o tumulto inicial presente nos primeiros minutos de jogo. Para os produtores, esta continuação não deverá diluir o interesse pela forma como a franquia projectou admiração nos últimos anos. “É como uma espécie de programa televisivo.” Há personagens identificadas, um cenário plausível pelo que há matéria para dar continuidade à história e acrescentar novos instrumentos de interacção. No fundo é uma ambição levar ainda mais aos jogadores.

Nesta espécie de Assassin’s Creed 3, Ezio acorda sobressaltado em virtude de uma ofensiva bélica de grande escala que se abate contra Villa Auditore, sobretudo pelas salvas de tiros de canhão que ameaçam os telhados e levam à ruína de imensas paredes da fortaleza. Impelido a confrontar o ataque, o protagonista corre e salta pelos telhados, trepando por fendas abertas pelas explosões. Depois de subidos os telhados e escalada a muralha, a vista de topo sobre o campo de batalha é colossal. Cidade fortificada, Ezio toma vantagem dos canhões encostados às ameias para dinamitar algumas torres dos inimigos. A escala de animação caça o jogador. Épico.

Fogueiras públicas.

Seja a cavalo ou em combate a solo há mais opções associadas a novos movimentos; habilidades especiais. A acção é dirigida de forma empolgante. No ar há uma nuvem de detritos e pó que cobre o epicentro do combate. Os gritos de guerra dos soldados colidem com as salvas dos canhões e sopesam na perspectiva humana do confronto.

Tal como dissemos atrás, a ideia dos produtores para este Brotherhood assenta numa perspectiva de continuação, como um novo episódio televisivo. Esta vaga de acontecimentos tem lugar em 1499. Ezio vive o dia-a-dia de forma tranquila e sem problemas na cidade que prospera, até ao dia em que um exército liderado por um vilão chamado Cesare ataca a cidade recorrendo a catapultas, canhões e outros meios de combate adequados a garantir penetração e destruição da cidade.

Um bom ponto de defesa.

Por quanto foi levado a público nesta E3 pelos produtores, o exército de Cesare consegue levar a demanda avante, atingindo Ezio ao mesmo tempo que fica em aberto uma grande evolução no tocante à narrativa. Depois caberá ao protagonista recuperar e reanimar os sobreviventes do confronto, formando um exército de assassinos com o objectivo último de recuperar o equilíbrio em Itália. Num país que terá Roma e várias personagens ligadas. Machiavelli terá um papel decisivo, haverá mais sobre Leonardo da Vinci e também sobre a família Borgia, muito ligada a Roma pelas tentativas de corrupção do sistema político da época. Por isso, esta é uma narrativa que ostentará ligações para lá da história que acompanha Ezio.

Focado no combate Ezio serve-se do grupo de assassinos para derrubar grupos maiores de adversários. Neste caso poderá dar indicações para atirar salvas de flechas em determinada direcção ou partirem para combate através da espada, permitindo que jogador e outros soldados controlados pelo computador combatam lado-a-lado. À medida que se progride poderemos equipar os nossos colegas com novos e melhores utensílios de guerra, mas também especializá-los em função de tarefas específicas que tenhamos em mente para alguns deles. Por isso a escolha e distribuição entre eles de “tokens” terá de ser criteriosa para garantir equilíbrio e impedir que possam morrer em combate, enfraquecendo o grupo. Será crucial definir uma adequada progressão do grupo, já que só dessa forma Ezio deverá ser capaz de impedir os planos de Cesare.

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Assassin's Creed: Brotherhood

PS3, Xbox 360, PC

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.

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