Skip to main content
Se clicares num link e fizeres uma compra, poderemos receber uma pequena comissão. Lê a nossa política editorial.

Army of Two

Quando um não é suficiente!

Por incrível que pareça a produtora não se preocupou com este aspecto, pois a este problema está associado um outro que dá vantagem aos nossos oponentes. A mira controlada pelo analógico demora muito tempo a deslocar-se, e à conta disso perdem-se muitas oportunidades de tiro. O combate corpo a corpo podia ser uma solução, mas este é pouco eficaz.

Num jogo onde é suposto existir grande velocidade de acção, o facto dos movimentos das personagens serem lentos, mesmo quando estão a correr, não é favorável. Isto faz com que a deslocação para um outro abrigo se torne algo penoso.

A duração de vida dos soldados que temos de eliminar é algo elevada, por isso é normal que fiquemos feridos durante os vários combates. É aqui que reside um dos melhores aspectos de complementaridade do jogo. Enquanto o nosso colega nos arrasta para um local seguro, podemos pegar na nossa arma e matar todos os inimigos que estejam por perto. Sem dúvida que é uma função que aproxima ainda mais os dois combatentes.

Mas existem outras grandes opções no jogo, como a utilização de um GPS, bastando para isso carregar no botão select. O ecrã fica azul, os objectivos, assim como o caminho, ficam assinalados a amarelo. É óptimo para quando ficamos perdidos. Podemos ainda enganar tudo e todos ao fingirmos de morto. Em situações extremas, quando existem muitos soldados rivais em campo, aparece no canto inferior do ecrã a opção, bastando carregar no X, e depois é esperar que estes se afastem. É importante dizer que esta última opção só engana os inimigos uma vez.

Apesar de não podermos controlar directamente o nosso colega, sempre é possível trocar de arma com ele, mandá-lo avançar um pouco ou ficar parado. Estas últimas opções são boas quando precisamos de algum tempo para reduzir o nosso nível de Aggro.

Os objectivos das missões são bastante variados, assim como a diversidade de cenários disponíveis. Um exemplo contrastante são as terras poeirentas do Iraque e os cenários verdejantes da China. Tudo com um óptimo grafismo. As árvores balançam ao sabor do vento, deixando cair folhas, o aspecto da água é divinal, e o realismo das várias partes das armaduras dos dois mercenários estão fantásticas. Tudo está bastante bem recriado.

Além do modo de um jogador, existe a opção de realizar o jogo com a ajuda de um amigo e temos ainda outros modos online que elevam a longevidade do título, já que este se passa em cerca de 6 horas.

Army of Two pode não ser dos melhores do seu género, mas as opções inovadores que trouxe, assim como o nível de cooperação, são algo de louvar. Esperamos que um segundo Army of Two pegue nos ingredientes de sucesso que este primeiro título trouxe, deixe para trás os erros e se apresente o mais rapidamente possível.

7 / 10

Read this next