Nvidia GeForce RTX 2080 Super: desempenho do ray tracing

Serão as novas placas realmente superiores em termos de gráficos?

Análise por Richard Leadbetter Technology Editor, Digital Foundry

Atualizado a 29 de Julho de 2019

Ray tracing acelerado pelo hardware provou ser uma adição controversa à linha de recursos de GPU da Nvidia, mas o facto dos mais recentes títulos de PC, incluindo Cyberpunk 2077, Watch Dogs Legion e o novo Call of Duty Modern Warfare, apoiarem a tecnologia mostra-nos que a mesma está a ganhar força, enquanto que o seu suporte nas consolas da próxima geração efectivamente garante um futuro mais brilhante - ou mais brilhante e iluminado mais correctamente.

No aqui e agora, no entanto, jogos de benchmarking que suportam o ray tracing com precisão são difíceis de mencionar, porque o processamento não é puramente composto por RT. Em vez disso, vemos uma combinação de técnicas - renderização híbrida, em que técnicas 3D convencionais são usadas ao lado do ray tracing na criação de qualquer cena. Então, na verdade, o que isto significa é que muitos ambientes de jogos só podem usar o RT levemente, o que significa que o hardware RTX não está a ser levado ao máximo de forma consistente em todo o benchmark. Então, para ter uma ideia do puro poder do RT, precisamos de confiar em benchmarks sintéticos - com Port Royal da 3DMark a realizar um fantástico trabalho.

Além disso, também criamos um benchmark para Quake 2 RTX, que usa as propriedades de aceleração do hardware das novas placas da Nvidia com extrema intensidade. Este benchmark foi feito para testar o núcleo RT - assim, além de percorrer o nível, também estamos a mover a posição do sol constantemente. Isto impede que o jogo use o seu componente temporal interno para extrair informações do último fotograma. Em jogos do "mundo real", Quake 2 RTX corre a aproximadamente o dobro da velocidade - mas neste teste de stress, cada fotograma renderizado é forçado a calcular dados de novos cálculos de traçados pelo caminho. Neste cenário fabricado, nem mesmo a poderosa RTX 2080 Ti consegue suportar 60fps.

Como nenhum desses testes são experiências de jogo adequadas, incluímos alguns testes DXR também. Um benchmark como Shadow of the Tomb Raider é menos indicativo do desempenho potencial do RT, mas mais representativo do uso mais leve do jogo da tecnologia RTX - a carga sobre a tecnologia dedicada ao RT ajusta-se de acordo com a cobertura da sombra. Isto significa que os números de desempenho ficam mais próximos, mas mergulham num poço sombrio como aquele no início do jogo e o desempenho entre cada placa ajusta-se radicalmente (e, infelizmente, este cenário não é representado no benchmark). Enquanto isso, o nível em Provence que testamos em Battlefield 5 é lindo e representativo da jogabilidade geral - mas os reflexos de preenchimento do ecrã vão diminuir drasticamente o desempenho.

Muitos leitores podem estar a perguntar-se como a RTX 2080 Super se compara à RTX 2080 Ti, especialmente ao fazer overclocking, e como isso pode afectar o desempenho do RT. Com isso em mente, incluímos resultados com overclock. Por estabilidade, só poderia adicionar 100MHz ao núcleo mas, surpreendentemente, a memória GDDR6 fez overclock confortavelmente de 15,5Gbps para 18Gbps - uma melhoria de 16 por cento. Ao comparar as placas Supers às primeiras RTX, lembra-te de que estamos a usar as placas Founders Edition. A RTX inicial oferece um OC de fábrica de + 90MHz.

O overclocking geralmente coloca a RTX 2080 Super num ponto intermediário entre o desempenho e a taxa de transferência da 2080 Ti FE - que é o tipo de resultado que muitas pessoas esperam logo que saia da caixa. A combinação da velocidade extra, núcleos e largura de banda de memória produz um resultado OC muito impressionante, mas a RTX 2080 Ti FE corre à frente, de qualquer das formas. Se estás à procura de mais resultados OC, confere os resultados para 1440p e 4K na página seis.