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Os 9 piores momentos desta geração de consolas até agora

Aprender com o passado.

Nos meus tempos de escola era comum dizer-se que aulas de História eram uma seca, mas a disciplina tem um papel fundamental na educação, no desenvolvimento de cada indivíduo e, consequentemente, no rumo que o mundo seguirá no futuro. Acontece que sem conhecimento histórico não se tem noção dos erros cometidos no passado e, portanto, corre-se o risco de cometer os mesmos erros crassos na actualidade ou futuramente. Embora os videojogos possam ser recentes no panorama da História da humanidade, já podemos falar hoje numa História dos videojogos e recordar os momentos mais marcantes. É exactamente isso que vamos fazer neste artigo: recordar, com as melhores intenções, os piores momentos desta geração de consolas de forma a que não sejam repetidos no futuro.

O anúncio da Xbox One

A Xbox One que conheces hoje é completamente diferente da consola que foi apresentada em 2013. Inicialmente, a Microsoft apresentou uma versão da Xbox One em que o foco era o entretenimento e não os videojogos (aconselho-te a ver o vídeo em baixo), anunciando diversos filmes e séries que nunca chegaram a ser concretizadas, incluindo uma série de Halo que seria produzida pelo lendário realizador Steven Spielberg. A consola também teria que ser ligada regularmente à Internet para fazer uma validação (a cada 24 horas) e tentava limitar o empréstimo de jogos a familiares e amigos.

A recepção foi tão negativa que estas políticas nunca foram aplicadas. Uns meses antes do lançamento, a Microsoft anunciou que tinha anulado os planos para a verificação online da Xbox One a cada 24 horas e o bloqueio por regiões. Ainda assim, o preço da Xbox One anunciado na E3 2013 - 499 euros - e a obrigatoriedade do Kinect para a consola ser funcional foram prejudiciais para as vendas da consola nos primeiros meses. Tanto é que a Microsoft acabou por anunciar antes do primeiro aniversário da consola uma nova versão que custava 399 euros e não incluía o Kinect (rivalizando assim directamente com o preço da PS4).

O anúncio da Xbox One foi um desastre que acabou por prejudicar gravemente a marca e as vendas da consola nos primeiros anos. Felizmente, hoje a Xbox One segue um rumo diferente daquele que tinha sido inicialmente traçado pela Microsoft.

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Sony coloca online pago na PS4

Quando a Microsoft anunciou a Xbox One, os fãs de videojogos depositaram as suas esperanças na Sony para apresentar uma consola nos moldes tradicionais, isto é, uma consola sem DRM, que permitisse o empréstimo de jogos, com foco nos videojogos e com um preço apelativo. Com o anúncio da PS4 a Sony cumpriu todos os desejos, mas no meio de todo aquele entusiasmo (vejam a reacção do público quando o preço da PS4 foi anunciado), a funcionalidade online dos jogos passou a estar integrada no serviço PlayStation Plus, deixando efectivamente de ser uma funcionalidade gratuita tal como era originalmente na PS3.

A jogada da Sony, que seguiu a tendência iniciada pela Microsoft com o Xbox Live, alastrou-se e hoje em todas as consolas do mercado é necessário pagar uma subscrição para usufruíres das funcionalidades multijogador dos jogos que compraste. A única plataforma que continua livre deste sistema é o PC. Gostaríamos que isto mudasse no futuro e que jogar online deixasse de estar agarrado às funcionalidades dos serviços de subscrição.

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