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6 coisas que nos deixam ansiosos por Anthem

Os altos voos do novo jogo da BioWare.

Apresentado na E3 2017, na conferência da Microsoft, Anthem depressa conquistou a nossa atenção. Trata-se de uma nova IP da notável BioWare, famosa pelos seus grandes jogos de role play, narrativas densas, mecânicas e funcionalidades bem trabalhadas. Com o apoio da Electronic Arts, a editora canadiana joga aqui um dos grandes trunfos do ano, que chega já no próximo mês de Fevereiro e que deverá tornar-se num dos títulos mais jogados do ano, por força da sua estrutura online (multiplayer cooperativo).

Ontem tivemos a oportunidade de experimentar Anthem pela primeira vez, num evento organizado pela Electronic Arts, na cidade de Londres, no Red Bull Gaming Sphere. E as impressões não podiam ser melhores. A correr num PC, Anthem foi apresentado em todo o seu potencial, isto é, uma experiência a 60 fps, muito sólida e a caminhar para a versão definitiva. É inegável o desafio por parte da BioWare em abraçar uma experiência que podendo ser jogada individualmente, é na sua dimensão online que mais brilha, ao permitir que até quatro jogadores explorem este magnífico mundo aberto.

Neste artigo deixamos 6 coisas que nos deixam ansiosos por experimentar na versão final de Anthem. Daqui por mais uns dias voltaremos ao jogo com mais informações e detalhes em novo artigo. Por enquanto, fica o que mais nos impressionou deste primeiro contacto, sendo que a partir de hoje a EA permitirá a um grupo de utilizadores aceder a uma demonstração.

1. Habilidade de voo

Incontestavelmente, é uma das funcionalidades que promete dar que falar. Ben Irving, "lead producer" de Anthem confessou-nos que não foi fácil garantir o equilíbrio entre essa habilidade e o sistema de combate, e que a equipa passou imenso tempo a procurar a melhor execução. Valeu a pena o esforço, pela sua inclusão e pelo equilíbrio dado.

O tempo que permanecemos no ar é limitado, embora dependa da evolução do nosso Javelin, o que significa que poderemos dar a volta mais facilmente nalguns cenários, até porque o propulsor nos leva muito longe antes de se esgotar. Mas o seu funcionamento é muito simples, encorajador e intuitivo, com vantagens, ainda que nos deixe expostos e vulneráveis perante certos inimigos. Utilizá-lo com sapiência é o melhor critério, mas é seguramente uma das funcionalidades conceptuais de Anthem.

2. Personalização dos javelin

Os javelin, outra imagem de marca de Anthem, são os nossos exosuits, uns fatos que nos transformam em personagens superpoderosas e num autêntico exército em marcha. A sua capacidade de combate é avassaladora e plurifacetada, em função das múltiplas armas, defesas e resistência aos danos que proporcionam. Existem javelins para diferentes categorias, o que dará aso a uma grande variedade de opções na formação das equipas.

Ver no Youtube

É possível combinar diverso equipamento, mas é seguramente a combinação de habilidades que torna o combate não só agressivo como táctico. O nível de desenvolvimento é enorme e as soluções variam consoante o javelin escolhido, com opções mais apostadas para o combate e outras mais defensivas.

3. A componente online

Até hoje os jogos da BioWare destacaram-se pelos vastos mundos, imensas narrativas, personagens e escolhas e consequências, na vertente single player. Anthem marca a entrada desse "saber fazer" no universo online, agregando jogadores para a exploração de um mundo aberto, até quatro membros por equipa.

No evento pudemos testar o jogo em ambiente de rede, tirando partido de vários javelins e diferentes momentos da campanha, através de missões desenhadas para suportar a estrutura multiplayer. Os mapas são vastos, com uma estrutura muito vertical, não faltando pontos onde será mais notória a exploração, factor pensado para quem queira aventurar-se a solo.

4. O lore de Anthem, uma força desconhecida

Não fosse a BioWare uma produtora versada em jogos de role play com lore e um sentido para ficção científica, provavelmente Anthem teria mais dificuldade em mostrar-se nesse sentido. Mas basta um primeiro contacto com o jogo, ainda que no contexto das missões, para nos apercebermos da especialidade deste planeta e dos eventos caóticos que nele se registam.

Anthem é uma energia que flui por artefactos, abrindo eventos caóticos que por seu turno dão origem a missões. No fundo estes são como ferramentas abandonadas pelos deuses enquanto forjavam um novo mundo. O jogador abre aqui uma espécie de caixa de pandora, pelo que a história, como original, perfila-se como um dos pontos altos, não faltando mitos e muito lore.

5. É um jogo da BioWare

Não basta anunciar um novo jogo, é preciso concretizá-lo. Após o lançamento de Mass Effect 3, a BioWare iniciou o desenvolvimento de Anthem, o que equivale a aproximadamente 6 anos em produção. Além disso, a BioWare sempre nos habituou a um padrão de qualidade nos seus jogos, que não será excepção em Anthem.

Apesar do forte foco na acção e sobretudo na componente multiplayer cooperativa online, os elementos de role play não foram beliscados, antes pelo contrário. É grande o nível de personalização e progressão, com uma alta gama de peças, equipamento e armamento à nossa disposição. O desafio está lá, para os veteranos e mais versados que não deixarão de testar o jogo na sua vertente "hard", à cata do equipamento lendário.

6. Tecnicamente reforçado

Ver no Youtube

A correr num PC, Anthem atinge os 60 fps (nas consolas correrá a menos, 30 fps) e ainda surpreende pela qualidade dos visuais e pela dimensão artística. O combate, mesmo com vários jogadores e perante vagas de inimigos, não sofre o mínimo abrandamento, o que é particularmente notável como essencial para que uma expriência deste nível seja bem sucedida. Ao lore do jogo acresce uma arte muito forte e uma produção gráfica notável, com bons jogos de luz, transparências e cores contrastantes. Anthem é um jogo bonito, pelo que mais uma vez se perfila um incremento nos mundos da BioWare. O melhor tributo que se pode prestar a este mundo de Anthem é explorá-lo.

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In this article

Anthem

PS4, Xbox One, PC

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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