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Janeiro na história - Lançamentos de destaque em outras gerações

Ni No Kuni, Mafia, Silent Hill e mais.

Com a chegada de 2019, temos pela frente uma lista incrível de jogos que queremos jogar. Títulos que revelam avanços tecnológicos incríveis e nos brindam com algumas das mais cinematográficas experiências que já vimos.

No entanto, ao entrar no Novo Ano também recordamos o que veio antes, os jogos que nos deixaram entusiasmados com o início de anos que já passaram - jogos de outras gerações.

A pensar nisso, decidimos apresentar um artigo que, mensalmente, olhará para os maiores lançamentos nesse respectivo mês em outros anos, jogos que marcaram outras gerações.

Ao mesmo tempo, ao recuar para vermos alguns dos grandes lançamentos em outros anos, podemos abordar as mudanças que a indústria sofreu ao longo dos anos.

Basta relembrar alguns lançamentos e podemos verificar de imediato diferenças.

Nesta viagem pelo tempo, tentamos escolher jogos de grande impacto, que marcaram as suas gerações e muitos deles jogos que deram origem a algumas das mais brilhantes séries desta indústria.


Janeiro 2013

  • Ni No Kuni: Wrath of the White Witch (PS3)

Concebido como um título para celebrar o décimo aniversário da Level-5, esta propriedade nasceu originalmente na Nintendo DS, mas ficou apenas pelo Japão. Três anos depois dessa versão DS, Ni No Kuni chegou à consola caseira da Sony e deu aos fãs do género um dos melhores jogos da geração. Para muitos, foi mesmo considerado como um dos jogos do ano.

A estética visual estilo anime, a banda sonora a cargo do mestre Joe Hisaishi, popularizado no ocidente especialmente através dos filmes da Studio Ghibli, premiado estúdio que trabalhou no jogo e o sistema de combates fizeram deste JRPG um marco para os que o jogaram. A jornada de Oliver ainda hoje é recordada com grande carinho pelos jogadores que certamente adorariam ter um remaster ou uma versão Switch.

  • DmC: Devil May Cry (PS3, Xbox 360, PC)

Foi a 15 de Janeiro de 2013 que a Capcom e a Ninja Theory apresentaram este controverso novo olhar ao explosivo universo da companhia Japonesa. Um novo Dante, com uma personalidade diferente da que viste anteriormente, foi o grande alvo de uma controvérsia que se formou em torno de DmC e que se elevou acima de quaisquer méritos alcançados pelo gameplay.

A mudança no tom deste jogo que decorre numa realidade alternativa não gerou consenso entre a comunidade, mas quem gostou de DmC elogia o gameplay, a acção e até a personalidade deste novo Dante. Para outros, foi um autêntico crime e não deveria envergar o nome Devil May Cry.


Janeiro 2009

  • Mirror's Edge (PC)

Há 10 anos atrás, os jogadores PC preparavam-se para receber uma das mais entusiasmantes propriedades intelectuais originais da Electronic Arts, uma companhia que na altura já lidava com as críticas de constantes sequelas e foco excessivo nas mesmas séries. Mirror's Edge chegou às consolas meses antes, mas em Janeiro de 2009 chegou a versão PC desta singular experiência de acção na primeira pessoa.

Faith protagonizou esta nova PI da DICE, que viria a ser aclamada pela sua estética singular e pelos feitos que mais nenhum outro jogo pensou em executar. No entanto, existiam alguns problemas e Mirror's Edge não se afirmou como o grande sucesso que a EA desejava. Foi preciso esperar mais de 6 anos para voltar a ter um novo jogo, Catalyst.

  • Star Ocean: Second Evolution (PSP)

É verdade que os Europeus tiveram de esperar até Fevereiro, mas em Janeiro de 2009 os jogadores nas Américas tiveram a oportunidade de iniciar a sua jornada para uma galáxia distante num remaster portátil de um clássico PSone. Outrora uma das mais conceituadas propriedades da Enix (agora Square Enix), Second Evolution oferecia o JRPG espacial na PSP e incluiu algumas melhorias.

Para muitos, foi uma excelente oportunidade para jogar em formato portátil um dos melhores JRPGs da primeira PlayStation. Imagina a renovada energia que a portabilidade da Nintendo Switch está a injectar em muitos jogos na actualidade, mas numa altura em que ter jogos PSone ou PS2 em formato portátil era sensacional.


Janeiro 2004

  • Mafia (PS2, Xbox)

Antes de se tornar na 2K Czech, que viria a apresentar-te Mafia 2 e Mafia 3, entre outros, a Illusion Softworks surpreendeu a indústria com o jogo que daria origem a esta propriedade intelectual - Mafia. Este é um título escolhido precisamente para ilustrar uma era em que as consolas estavam claramente separadas do PC, Mafia chegou às consolas dois anos depois da versão original para computador. Foi o preço a pagar para colocar um jogo colossal em hardware que muitos acreditavam não ser capaz de o receber.

Numa era em que o debate entre consolas vs. PC estava mais vivo do que nunca, a jornada de Thomas Angelo dava-te uma espécie de Grand Theft Auto nos anos 30. Para muitos, esta simples combinação de acção e condução em mundo aberto numa era diferente foi o suficiente para deixar milhões de jogadores maravilhados com o potencial da série Mafia.

  • Fallout: Brotherhood of Steel (PS2, Xbox)

Numa altura em que converter jogos de PC para consola e vice-versa não era tão simples quanto nos dias de hoje, muitas editoras tentavam expandir as suas propriedades através de experiências feitas a pensar especificamente nas consolas. É o caso de Fallout: Brotherhood of Steel, um Action RPG que se foca na Brotherhood of Steel.

Este é um spin-of dos jogos principais e o último jogo na franquia Fallout antes de passar para as mãos da Bethesda. Não é propriamente um jogo memorável e não é recordado pelos melhores motivos. No entanto, é um bom exemplo do quanto a indústria mudou nos anos seguintes. É um exemplo de algumas confusas criações feitas na sua geração e de como nem todos compreendiam o que era preciso para alcançar um bom jogo de consola.


Janeiro 1999

  • Super Smash Bros. (N64)

Na Europa tivemos de esperar por Novembro, mas os Japoneses descobriram o viciante gameplay de Super Smash Bros. em Janeiro. Neste exclusivo para a Nintendo 64, Masahiro Sakurai liderou uma equipa na HAL Laboratory para criar um título verdadeiramente singular na impressionante história da Nintendo - um confronto energético entre 12 das duas mais conhecidas personagens. Como bem sabes, Super Smash Bros. tornou-se numa das maiores referências no catálogo da Nintendo, basta olhar para o mais recente Ultimate na Switch, mas tudo começou aqui.

Captain Falcon, Donkey Kong, Fox, Jigglypuff, Link, Kirby, Mario, Luigi, Pikachu, Ness, Yoshi e Samus estiveram lá, na origem de uma das mais divertidas séries da Nintendo. Há cerca de 20 anos atrás, os Japoneses descobriram os encantos destes confrontos tresloucados onde quatro personagens se enfrentavam até expulsarem as outras para fora da arena. Tornou-se num dos mais memoráveis jogos da Nintendo e desde então marcou presença em quase todas as suas plataformas.

Ver no Youtube
  • Silent Hill (PS1)

Silent Hill é um título memorável e por diversas razões. Lançado originalmente em Janeiro de 1999 nos Estados Unidos da América, este jogo desenvolvido pela Konami no Japão chegaria em Fevereiro à Europa e somente em Março ao Japão, algo muito raro de ver na altura. Considerado por muitos como um dos melhores jogos de todos os tempos, Silent Hill apostou no terror psicológico e introduziu diversos conceitos gameplay que ainda hoje fazem deste um jogo inesquecível.

Antes da Konami começar a assassinar a série com a ajuda de estúdios Ocidentais, Keiichiro Toyama, o homem que eventualmente te apresentaria a série Gravity Rush, liderou a Team Silent na criação de um jogo de terror psicológico que usava o som e imagem para reforçar a sua perturbadora atmosfera. Não é à toa que Silent Hill se tornou numa referência no percurso de muitos jogadores.

Ver no Youtube

Janeiro 1994

  • Mega Man X (SNES)

Um mês depois do lançamento no Japão, o primeiro jogo de Mega Man na SNES (também foi o primeiro jogo na série X), chegou aos Estados Unidos da América com o intuito de refrescar a experiência de um dos mais acarinhados personagens da Capcom. Keiji Inafune liderou a equipa na Capcom que tentou introduzir novas mecânicas no gameplay e amadurecer a narrativa.

O salto na qualidade dos visuais e a melhoria nas mecânicas run and gun fizeram deste Mega Man X num dos mais interessantes jogos do início de 1994. Mega Man X também mostra bem ser um produto da sua era com o uso de códigos e palavras passe para avançar no jogo.

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Sobre o Autor
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Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.
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