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Os jogos favoritos de 2018 da equipa do Eurogamer.pt

Jogámos dezenas de jogos, mas quais foram os que nos marcaram?

Hoje é o último dia de 2018. É um dia para recordar tudo o que aconteceu nos últimos 12 meses, para avaliar tudo o que aconteceu de melhor (e de pior!) na indústria dos videojogos e para olhar para 2019, que promete ser mais uma montanha-russa de emoções com os novos jogos que se avizinham.

Mas... antes de avançarmos para o próximo ano, não podia faltar a lista com os jogos favoritos da equipa do Eurogamer Portugal, uma tradição anual desde a inauguração do site em 2008! Para o Eurogamer Portugal, 2018 foi um ano particularmente especial. Foi o ano em que celebramos o nosso 10º aniversário (aconteceu em Maio) e pela primeira vez tivemos um evento de videojogos que se dividiu em em duas edições, uma em Lisboa e outra em Matosinhos.

No meio disto tudo, também houve excelentes jogos. Este ano decidimos fazer alterações na forma como a lista de favoritos é apresentada. Cada membro da equipa tem direito a escolher cinco jogos favoritos sem uma ordem específica. Numa indústria cada vez mais diversificada, e com tantos jogos que nos marcaram mas tão diferentes uns dos outros, é ingrato, injusto e por vezes impossível dizer que "este jogo foi definitivamente o melhor".

Em nome de toda a equipa, gostaria de agradecer a todos os leitores que nos acompanham, tanto àqueles que comentam regularmente na caixa de comentários como àqueles que nos acompanham diariamente mas se mantém em silêncio. Para todos nós, é um orgulho fazer o que fazemos e poder continuar a acompanhar a indústria dos videojogos diariamente.

Em 2019 vamos continuar em frente, a acompanhar as tendências, a evoluir e sempre atentos ao vosso feedback. Um GRANDE OBRIGADO a todos. Que 2019 seja ainda melhor do que 2018.


Jorge Loureiro - Editor, Análises

  • Red Dead Redemption 2

Mais do que outro jogo em mundo aberto. Eleva o próprio significado de videojogo. O patamar que a Rockstar Games alcançou aqui não tem igual e dificilmente será superado tão cedo. Há um mundo que respira, que em cada pormenor transpira a autenticidade e com um leque de personagens tão bem representadas que podiam bem ser humanas.

  • God of War

Uma faceta nunca antes vista de Kratos num jogo de acção e aventura inesquecível e que injecta nova vida na série. Depois de God of War 3 e God of War: Ascension, a série precisava de renascer e a Sony Santa Monica fez um trabalho excelente, implementando neste jogo os pilares para o futuro de God of War.

  • Forza Horizon 4

O jogo de carros mais divertido e completo que já joguei. A Playground Games continua a surpreender a cada nova entrega de Forza Horizon e este capítulo no Reino Unido elevou novamente a fasquia para os jogos de condução.

  • Monster Hunter World

O primeiro jogo da série que joguei "a sério" e adorei cada momento (já tinha jogado os anteriores na 3DS, mas as limitações da plataforma para um jogo destes sempre me afastaram). Caçar em grupo com amigos e inventar nomes estúpidos para os monstros animou o início de 2018.

  • Dragon Ball FighterZ

A Bandai Namco finalmente ouviu as minhas preces! Entregar Dragon Ball à Ark System Works para fazer um jogo de luta foi o melhor que podia ter acontecido. É de longe o melhor de Dragon Ball já alguma vez lançado, ainda que o leque de personagens seja um tanto limitado para a dimensão que a saga Dragon Ball tem.


Bruno Galvão - Editor das Notícias, Análises

  • Super Smash Bros. Ultimate

Ao combinar uma série incrivelmente acessível e divertida quanto Super Smash Bros. com o conceito híbrido da Nintendo Switch foi uma vitória praticamente garantida de imediato. O gameplay simples e frenético com uma forte sensação arcada, os 70 lutadores, os Spirits, o World of Light e o infernal Spirit Board deixaram-se completamente rendido a Ultimate.

  • Dragon Quest XI

A sensação de jogar um jogo com a essência dos clássicos da série, mas com um aspecto actualizado e verdadeiramente incrível foi um autêntico esplendor este ano. A sua história, personagens, sistema de combates e visuais prenderam-me e vi as horas acumularam-se. Muito provavelmente um dos mais adoráveis e divertidos JRPGs que já joguei.

  • Octopath Traveler

Um clássico da década de 90 feito por uma equipa de jovens criadores que decidiu prestar respeito às séries que jogaram em criança. Este híbrido para uma híbrida foi um dos mais encantadores jogos que tive a oportunidade de jogar este ano e guardo imensas memórias dele.

  • Monster Hunter: World

O regresso de Monster Hunter às consolas domésticas foi surpreendente, energético e viciante. Passei longas horas a caçar monstros para obter partes e fabricar uma armadura nova, frequentemente acompanhado por amigos que engrandeceram a experiência. 2019 terá mais.

  • God of War

Um clássico em todo o sentido da palavra. Um jogo durante o qual pensei frequentemente, "É por isto que adoro videojogos". A equipa liderada por Cory Barlog merece todos os parabéns por conseguir um dos melhores jogos que já joguei em toda a minha vida.


Jorge Salgado - Guias, especialista em Realidade Virtual

Antes de mais nada, é importante ressalvar que, este ano, os títulos que mais joguei foram quase que inteiramente exclusivos à realidade virtual. Assim sendo, esta é uma lista que poderá ser um pouco diferente daquilo que poderias estar à espera mas que, de qualquer das formas, não deixa de estar recheada de valentes preciosidades que deves mesmo experimentar!

  • Astrobot

Para mim, o maior jogo de 2018. Astrobot é a realidade virtual no seu expoente máximo, uma mostra daquilo que a tecnologia pode fazer pela indústria dos videojogos e da imersão que consegue adicionar. Mas como se isso não fosse suficiente, os gráficos são simplesmente deslumbrantes, a banda sonora vicia e fica impregnada no teu cérebro e a jogabilidade é tão fluída que parece barrada com manteiga. É um sucesso em todos os níveis.

  • Moss

Moss poderá ter passado despercebido no radar de muitos jogadores, o que é uma valente pena. Esta é uma aventura mágica de uma beleza extrema que me deixou boquiaberto de uma ponta à outra. Recebe, para mim, a medalha de prata mas foi uma luta muito, muito renhida. A boa notícia? Moss 2 parece estar em produção, yay!

  • Salary Man Escape

Um dos jogos mais peculiares que joguei este ano no Playstation VR, Salary Man Escape trata-se de um puzzle/quebra-cabeças baseado nas leis da física. A premissa é simples mas rapidamente são inseridas novas mecânicas que te obrigam realmente a ser imaginativo e a usar tudo o que o jogo te dá das formas mais caricatas possíveis. Uma entrada diferente no catálogo de jogos da realidade virtual mas igualmente interessante!

  • Déraciné

Déraciné é o primeiro jogo VR da From Software e, simultaneamente, parece ser e não ser uma obra criada pelo aclamado estúdio. Sendo o título VR mais focado em narrativa que joguei, prepara-te para investigares os recantos da escola e dos seus habitantes, vivendo uma história (literalmente) em primeira pessoa repleta de misticismo. Se gostas de aventuras mais calmas, Déraciné será certamente uma boa escolha.

  • Shadow of the Tomb Raider

Esta é uma entrada controversa mas não posso negar que me diverti a jogar Shadow of the Tomb Raider. O jogo não é perfeito, admito, mas continua com todos os ingredientes que me fez apaixonar por este reboot de Lara Croft: a acção frenética, a narrativa over-the-top e a constante exploração de novos países, culturas e monumentos.


Vítor Alexandre - Campeão das Análises

  • Tetris Effect

Criado há mais de trinta anos, as sequelas do popular Tetris criado pelo programador russo Alexei Pajitnov, em 1984, nunca suplantaram a execução do original. Tetris Effect, pela mão de Tetsuya Mizuguchi, é o primeiro jogo a executar com brilhantismo a ideia original, numa conjugação de sons e ritmos musicais com o encaixe das peças. O jogo proporciona um sentido de maravilha e encanto que as anteriores tentativas de regenerar Tetris nunca conseguiram.

  • Forza Horizon 4

Se a Turn 10 ataca os circuitos com Forza Motorsport, a Playground Games é capaz de pegar num país ou num continente e fazer dele o recreio dos mais entusiasmantes carros do mundo. Uma condução acessível e arcade, a lembrar as melhores experiências de condução dos salões, e ao mesmo tempo uma captura perfeita do automóvel, do mais rápido e musculado até ao carro raro e de uso quotidiano. Em Forza Horizon 4 o estúdio britânico corre em casa e a experiência é perfeita.

  • Nintendo Labo

O jogo mais surpreendente e inventivo da Nintendo em 2019 é também um dos mais acessíveis, um convite à construção de brinquedos adaptados a videojogo. A construção vai desde coisas menos elaboradas como pequenos veículos remotos, ou canas de pesca, passando por objectos mais complexos como um piano ou um robôt gigante. Uma aposta arrojada e em sintonia com o passado da companhia.

  • Monster Hunter World

A Capcom elevou o nível das caçadas graças a uma épica e profunda aventura que nos leva a caçar a sós ou em grupo alguns dos mais impressionantes monstros criados para a série Monster Hunter. Mais ecosssistemas, monstros e um sistema de criação de armas que garante variantes. Não há guerreiros iguais.

  • Street Fighter V: Arcade Edition

A Arcade Edition de SF V não só eliminou os problemas da quinta edição de um dos mais importantes "fighting games" como ainda expandiu as opções e modos de jogo. Novas histórias para as personagens, finais ilustrados, desafios e um modo online mais competitivo, devolveram o merecido estatuto a Street Fighter.

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Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.
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