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Super Smash Bros. Ultimate - Refinar é uma especialidade

Pacote completo para diversão máxima.

Super Smash Bros. Ultimate foi a principal atração da Nintendo para a Direct da E3 2018 e para o evento em si. Apesar da presença de jogos como Mario Tennis Aces, Dragon Ball FighterZ, Octopath Traveller e até mesmo Pokémon: Let's Go! Pikachu e Eevee, este novo título foi uma das maiores atrações do espaço da Nintendo no Convention Center. As filas eram enormes e a curiosidade em torno do jogo mais que muita.

Super Smash Bros. Ultimate é a grande aposta da Nintendo para o final de ano da Nintendo Switch, com data de chegada às lojas marcada para 7 de Dezembro. Promete manter-se fiel às filosofias que regem tanto a Nintendo como a sua consola híbrida - um jogo que diverte todo o tipo de jogadores numa consola que permite que o jogues a qualquer hora, em qualquer lugar e com qualquer pessoa. É uma combinação há muito desejada e que parece ter tudo para resultar.

Entre os jogos que tive a oportunidade de experimentar na E3 2018, este foi sem dúvida um dos mais divertidos e é fácil entender o porquê: Super Smash Bros. Ultimate é altamente familiar, muito idêntico ao jogo que viste na Wii U. Talvez por isso muitos estejam confusos sobre se o jogo é um remake ou um título feito de raiz para a nova consola. Essa familiaridade é usada pela Nintendo para cativar de imediato os fãs, que encontraram uma linha de continuidade com o que já conhecem.

No entanto, apresentar algo familiar não garante desde logo o interesse dos jogadores, mesmo numa série tão aclamada pelos fãs, isso até poderá servir contra si própria. Onde a Nintendo parece posicionada para cativar os fãs é na forma como refina a fórmula e redobra a aposta nos elementos que celebrizaram a série Super Smash Bros., diversão simples e extremamente acessível, mas com diferentes camadas para diferentes tipos de jogador.

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Neste Brawler, em que até quatro personagens entram numa arena com algumas armadilhas e tentam deitar para fora do cenário os inimigos, é a solidez de um gameplay refinado ao longo de vários jogos e a quantidade incrível de pequenos detalhes que podes ver numa questão de segundos, especialmente quando homenageiam as personagens vindas de vários universos.

Super Smash Bros. Ultimate chegará às lojas com 30 personagens e muitos mais serão apresentados após o lançamento. O número poderá ascender a 60. Nesta espécie de versão comemorativa da série, todos os personagens que já entraram num jogo da série estarão aqui presentes. Existem caras novas (como Ink Girl e Ink Boy, sem esquecer Radley de Metroid) e a Nintendo presta uma incrível atenção ao detalhe em cada uma delas.

Cerca de 30 minutos com o jogo serviu para me sentir com vontade em jogar mais e que a Nintendo conseguiu um bom equilíbrio entre familiaridade e refinamento. Já conheces estas caras, já conheces a grande maioria destes cenários (apenas dois eram novos), já sabes como jogar com quase todos estes personagens, mas ainda assim, é quase impossível não sentir que te estás a divertir com Super Smash Bros. Ultimate, mesmo que no meio do caos nem percebas o que se está a passar.

Super Smash Bros. Ultimate parece uma volta de consagração, uma homenagem á série, onde as novidades serão inicialmente escassas. A Nintendo parece estar a investir na introdução de algumas novas mecânicas que manterão a comunidade a tentar encontrar o equilíbrio entre os personagens e como vencer os amigos.

Para muitos jogadores, a Nintendo poderá deixar a sensação que está simplesmente a criar uma versão Deluxe do existente Super Smash Bros. U, mas esperamos que ao longo dos próximos meses sejam reveladas novidades significativas.

Desta E3, o primeiro contacto com o jogo, ficam as impressões de uma fórmula refinada que dará acesso a um gameplay ainda mais equilibrado e cativante - qualquer pessoa pode divertir-se de imediato Smash, basta pegar no comando e começar a jogar, mas só quem investir o seu tempo conhecera todas as manhas, timings e golpes para conhecer tudo o que o jogo tem para dar.

Antes de terminar, quero falar de dois aspectos neste primeiro contacto com Super Smash Bros. Ultimate. O primeiro está relacionado com a qualidade visual - o jogo mantém muita da identidade visual do anterior jogo e talvez por isso alguns pensem que é uma Deluxe Edition, mas a qualidade gráfica está superior e a quantidade de detalhes incríveis nas animações é sinceramente espantoso.

As animações, os movimentos, os close-ups, os especiais e a constante chuva de referências auditivas ou visuais aos traços mais característicos destes lutadores é já impressionante. Compreendes facilmente o porquê da equipa de Sakurai escolher bem quem vai converter para o jogo: quando o fazem, é para fazer até ao mais ínfimo pormenor.

A lista é verdadeiramente impressionante.

O segundo aspecto está relacionado com os controlos e a capacidade dos Joy-Cons para satisfazerem uma experiência como a que Super Smash Bros. Ultimate exige - controlos rápidos e precisos, onde os teus reflexos e movimentos são muito importantes nos momentos mais intenso.

Jogamos Super Smash Bros. Ultimate com o comando Pro, mas também o experimentamos com os Joy-Con e a verdade é que, ao contrário de outros jogos do género, o D-pad não é tão importante e não sentirás qualquer problema em jogar com os comandos que colocas ao lado da consola. O comando Pro é mais ergonômico e poderá fazer a diferença a longo prazo, mas em sessões curtas não sentirás que estás a ser prejudicado.

Da E3 2018 levo a sensação que Super Smash Bros. Ultimate não é uma novidade, mas nada que o impeça de ser um dos jogos mais divertidos do evento que decorreu em Los Angeles. Mexer numa série com uma identidade tão firme poderia representar problemas e se isso não te incomoda, o refinamento do gameplay poderá ser razão mais do que suficiente para garantir o teu entusiasmo.

Aqui estaremos a 7 de Dezembro quando Super Smash Bros. Ultimate chegar em exclusivo à Switch.

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