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World of Warplanes - Análise

Ases pelos ares!

As partidas em World of Warplanes são basicamente um “Deathmatch” onde não existe respawn, batalhas entre duas equipas de 15 jogadores, que combatem pelo domínio dos céus. Começar uma partida é relativamente rápido, a estrutura dos níveis e menus é em tudo semelhante ao que vemos no World of Tanks, com a diferença que no lugar da garagem temos um hangar, onde acedemos à nossa coleção de aeronaves divididas entre 10 tiers de aviões, sendo que o primeiro refere-se aos veículos dos anos 20. Os embates estão obviamente divididos entre estes tiers, de momento os mais populares são o I, o V e o VII, sendo que é difícil conseguir iniciar um embate nos restantes.

É também a partir do hangar que lançamos os confrontos, e para agilizar a entrada, a Wargaming disponibilizou um sistema de teste, uma espécie de tutorial onde começamos por eliminar uma série de alvos imóveis, depois passamos para perseguições e investidas em mergulho, e terminámos num embate de treino em equipas. A interface é bastante limpa, a acompanhar a simplicidade do controlo do avião, do lado esquerdo temos a velocidade, do outro lado a altitude, e tudo com que nos precisamos preocupar é com a posição dos companheiros e inimigos, estes últimos preferencialmente devem estar no centro da nossa mira.

Pessoalmente passei a maior parte do tempo no primeiro tier, porque basicamente é impossível conseguir jogar algo diferente até termos pelo menos uma aeronave do quinto tier. Conseguir uma assistência ou uma kill é gratificante como qualquer jogo online deve ser, mas passo claramente mais tempo a tentar enquadrar-me com os inimigos, do que a atingi-los de facto. Devemos sempre tentar prever a direcção do caminho do inimigo, e apontar o avião para lá. O segredo do combate aéreo está nesta percepção de espaço e situação, e nesse sentido, um maior alcance na visibilidade ajuda imenso para alcançar o sucesso.

A melhoria das aeronaves ajuda para aumentar as probabilidades de vitória, e para isso precisamos gastar recursos. As unidades monetárias, que agora são transversais aos vários jogos da companhia, são as mesmas que conhecemos do World of Tanks, experiência, créditos e ouro. Estes servem para a pesquisa de novas aeronaves, para módulos e modificações, e finalmente, para consumíveis e reparações. Podemos trocar ouro por experiência, e antes de conseguir comprar seja o que for, precisámos completar a pesquisa. É nesta dança que entram as micro transacções.

Com o lançamento do jogo, a Wargaming apresentou o sistema de conta unificada, para que a sua já vasta rede de jogadores pudesse aceder ao novo jogo com a sua conta de sempre. Isto facilita a vida de quem já investiu muitas horas e dedicação no World of Tanks, e pode assim entrar mais facilmente nas batalhas aéreas. A conta premium também é transversal aos dois jogos, e será também quando o World of Warships for lançado para completar a trilogia. Os jogadores que tenham usado o seu ouro para ter este privilégio têm direito a mais 50 porcento de créditos e experiência por batalha.

"Vale pela rapidez e fluidez das batalhas, e vale pelo factor colecionismo."

No geral, World of Warplanes vale por duas coisas, vale pela rapidez e fluidez das batalhas, ainda que estas se tornem rapidamente aborrecidas por serem sempre muito iguais, e por demorar demasiado tempo até que terminem e possamos reparar a nossa aeronave. E vale principalmente pelo factor coleccionismo, aí sim, pode rapidamente tornar-se uma séria obsessão para quem seja apaixonado pelos veículos históricos celebrizados em contexto de guerra. Para já tem o problema de ter apenas um modo de jogo disponível, a “Standard Battle”, e pela omissão da vista de cockpit, algo que certos amantes da aviação não dispensam.

A Wargaming invadiu recentemente o mercado das consolas com uma versão do World of Tanks Xbox 360 edition, que representa um passo importante para a conquista do mercado de gaming na sala. Tem também inaugurado novos estúdios e realizado aquisições de outros conhecidos, caso da Gas Powered Games e Day 1. Esta direcção faz todo o sentido para a companhia, pela natureza dos seus modelos de negócio assentes no free-to-play, que precisam alcançar o máximo número de pessoas possível. World of Warplanes vai continuar a evoluir, agora aguardamos o terceiro e último da trilogia World of, o Battleships.

6 / 10

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Aníbal Gonçalves

Redator

MMOs e RPG são com o Aníbal. Aliás existe um rumor na redação que a sua primeira casa é o World of Warcraft. Mas às vezes também o vemos a fazer uns exercícios. Não é mau de todo.
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