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Assassin's Creed IV: Black Flag - antevisão E3 2013

Piratas das Caraíbas.

Pese embora as edições anuais regulares, a Ubisoft volta a deixar os fãs de Assassin's Creed na expectativa para esta edição IV, subintitulada Black Flag. Invertendo a sequência de acontecimentos históricos, projectados no último título da série, Black Flag recua no tempo até à época dourada dos piratas, soltando âncora no coração do mar das Caraíbas. É um período histórico circunscrito e focado no combate entre embarcações, e que irá compreender toda a área geográfica das Caraíbas, com ilhas que os jogadores poderão explorar como fonte de tesouros, e onde também haverá zonas portuárias, o espaço perfeito para contratos e missões secundárias, bem na mira e inspiração dos primeiros jogos.

Na demonstração que nos foi mostrada durante a E3, um dos produtores conduziu-nos ao longo de vinte minutos da versão para a PS4. Como se sabe, Black Flag exibe uma forte componente de mundo aberto, combinada com uma vertente de exploração e acção oriundas dos primeiros capítulos da série. Mar e selva nunca estiveram tão perto num jogo da série Assassin's Creed, mas é interessante ver como estes dois elementos cruzam diferentes esquemas de jogabilidade e projectam inovações, algumas reveladas durante esta porção de jogo. Uma delas é a facilidade de transição e navegação. Tanto podemos estar numa zona portuária, repleta de npc's, como podemos zarpar imediatamente em direcção ao alto mar, onde podemos encontrar embarcações repletas de mantimentos e tesouros.

Isso mesmo é destacado na sequencia inicial. Enquanto circulamos pela vila piscatória, podemos dar início às nossas missões. A primeira envolve o assassinato de uma personagem concreta que identificamos no fim de uns quantos passeios. É um contrato que devemos executar imediatamente e que nos leva a percorrer uma boa secção interior. Até aqui as novidades não são grandes. Executamos a missão conforme programado, sem grandes dificuldades. Pelo menos, não vi grande oposição. No entanto, o jogo ficou mais interessante a partir do momento que a nossa personagem, Edward Kenway, seguiu em direcção ao cais, onde aguardava por si uma tripulação sequiosa por levantar vela, a bordo do Jackdaw, o nosso navio pirata.

A embarcação é um dos elementos centrais do jogo e que nos irá acompanhar ao longo da aventura de forma muito regular. A partir dela podemos chegar a outras ilhas, mas também entrar em combate e até melhorar o navio, utilizando certos upgrades que ficarão disponíveis ao longo da história. Entrando em combate no alto mar, a nossa personagem segurava o leme enquanto o vento de uma tempestade fustigava duas embarcações, já muito próximas. As possibilidades são várias e, embora haja uma margem de risco nos combates, dando a vitória como assegurada, várias opções ganham destaque. Pois tanto podemos saquear a embarcação e reduzir a corpos mortos toda a tripulação, como podemos obter a confiança da tripulação e levar o capitação do navio a prosseguir o rumo, mas sob a nossa direcção. A juntar a estas opções, temos sempre as sequências típicas dos combates no mar, a envolver a fúria dos canhões, a atracagem e a invasão. A partir daqui desenvolve-se todo um esquema de golpes e actos muito diversificados, a culminar nessa batalha final, ou não, contra o capitão da embarcação.

O produtor do jogo reservou-nos para o final, a ida até uma ilha identificada num mapa, onde havia um tesouro, precisamente num ponto cimeiro. Com recurso a um tablet onde podíamos aceder a algumas opções como o mapa do tesouro, Edward Kenway prossegue, já isoladamente, até ao topo da ilha. É uma secção que envolve exploração, confrontos, mas também alguns elementos típicos dos jogos de espionagem, como é o caso de usar a densa vegetação para não ser detectado por um grupo de adversários acampados à nossa frente. Dando uso ao repertório de movimentos e ataques, Kenway revela uma das novidades; os dardos envenenados que enfurecem quem é por eles atingido, ao ponto de os levar a atacar os próprios colegas, causando uma confusão que representa uma vantagem para nós. Por fim, conseguimos alcançar o tesouro e, num magnífico salto de fé sobre as águas tropicais das Caraíbas, chegamos ao final da demonstração.

Com as atenções focadas no período da época dourada dos piratas, AC: Black Flag mistura e reaproveita muitos dos elementos referência dos jogos anteriores. A exploração será maior, mas o que nos fez ficar mais optimistas, foi sobretudo a dimensão da área que teremos à nossa disposição. Considerando que este é um jogo em mundo aberto, perspectiva-se bastante conteúdo e muitas horas de cheiro a rum e arcas do tesouro.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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