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Company of Heroes 2 - Antevisão do multijogador

O sofrimento de uma geração torna-se entretenimento para a próxima.

A semana passada estivemos em Londres para experimentar o modo multijogador de Company of Heroes 2, a sequela do aclamado jogo de estratégia da Relic Entertainment e uma das mais fortes apostas da THQ para o próximo ano. A versão presente no evento pareceu-me já bastante competente, apesar de se tratar de código pré beta e portanto não estar livre dos ocasionais bugs e texturas menos polidas.

De um modo geral o desenrolar do jogo manter-se-á fiel ao anterior, com algumas novidades importantes que estão directamente ligadas ao facto de retractar a frente Este da segunda grande guerra, nomeadamente o conflito sangrento que opôs o exército Nazi contra o exército vermelho dos Soviéticos no período entre 1941 e 1945.

Como todos nos lembramos, o primeiro Company of Heroes foi aplaudido pela crítica de um modo geral, devido à fidelidade e autenticidade com que retratava o ambiente real de guerra. Neste campo, esta sequela pretende ser ainda mais ambiciosa, com a adição das próprias condições meteorológicas como factor decisivo e parte integrante do gameplay.

O ambiente gelado do inverno Russo, que historicamente foi responsável por importantes perdas no exército Alemão é agora algo que entra no cálculo estratégico dos jogadores durante as batalhas. Não só os soldados são susceptíveis de sofrer de hipotermia, como a navegação é também agora sujeita a alterações importantes nos níveis durante o inverno.

Os rios que não podem ser atravessados durante o verão tornam-se autênticas estradas de gelo que podem ser atravessadas durante o inverno, abrindo a possibilidade de ser utilizadas como armadilhas para emboscadas mortais. Se um tanque tentar atravessar um destes rios gelados, podemos por exemplo utilizar uma granada para fazer explodir o gelo e enviar as tropas inimigas para o interior da fatal água gelada.

A neve torna o movimento das unidades mais lento, e o frio extremo obriga-nos a procurar cobertura de modo a evitar perdas fatais nas nossas forças, idealmente abrigando-as dentro de um edifício. Estas condições naturais serão preponderantes para a estratégia de cada uma das equipas, podendo ser utilizadas a nosso favor tanto ofensiva como defensivamente e adicionando ainda um elemento de imprevisibilidade a cada batalha.

Existem fortes nevões que ampliam o efeito do frio nas tropas, antes destas precipitações recebemos um pequeno aviso para que nos possamos proteger, e se forem mais audazes podem até esperar por estas alturas para atacar, surpreendendo o adversário. Estas mecânicas tornam cada movimento das tropas uma decisão calculada, e portanto para atenuar este facto é agora possível atravessar pequenos obstáculos com a infantaria, ao invés de termos que os contornar correndo o risco que a temperatura dos soldados desça em demasia.

Os três recursos (manpower, fuel e munition) mantêm-se em Company of Heroes 2, mas também aqui existem alterações. Uma das mais notórias é a possibilidade de tornar uma fonte de munition numa de fuel, ou vice-versa. Isto não só oferece maior flexibilidade, como permite ter uma ideia da estratégia que o adversário prepara contra nós através dos recursos em que o vemos a apostar.

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Aníbal Gonçalves

Redator

MMOs e RPG são com o Aníbal. Aliás existe um rumor na redação que a sua primeira casa é o World of Warcraft. Mas às vezes também o vemos a fazer uns exercícios. Não é mau de todo.

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