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DanceStar Party Hits - Análise

Uma mão de dança já vista.

Um ano depois de editar DanceStar party para a PS3, a Sony traz mais uma edição do seu jogo de ritmo e dança, agora rebatizado de DanceStar Party Hits. A intenção é despertar os entusiastas do jogo anterior para sonoridades renovadas e maioritariamente oriundas dos géneros pop e dança para um palco em permanente agitação física. O princípio básico do jogo permanece inalterado. Usar o Move da PS3 como pretexto para dançar no conforto do lar sem grandes preocupações dos vizinhos que possam mirar através da janela as figurinhas, ou então treinar antes que os amigos convidados cheguem para a festa coletiva.

Muito embora a Sony faça crer que este jogo é para todos, a audiência disposta a pegar nisto será maioritariamente constituída por adolescentes e pequenada, um alvo infanto-juvenil. A possibilidade de tirar fotografias dos melhores momentos, trocar resultados on-line e interagir ao nível dos objetivos alcançados em dificuldades mais elevadas, pode ser visto como atrativo para a comunidade. A acomodação ao grau de dificuldade mais básico é quase imediata e isso acaba por convergir com o interesse do público alvo de Party Hits.

A estrutura do jogo é a mesma do ano passado e este DanceStar Party Hits mais não faz do que retocar a experiência, com novos modos de jogo e outras músicas, o que é mau para quem vem do jogo anterior. Na prática, o objetivo é abanar o corpo (ou melhor, o Move) de acordo com as instruções dadas pelo instrutor em pleno na TV. Quanto mais acertada for a reprodução do movimento, melhor pontuação.

Os movimentos solicitados por música foram aumentados. Dos mais básicos aos mais complicados, a adaptação é rápida. O processo torna-se quase num misto de treino físico e observação, até porque num modo de jogo conseguem queimar um determinado número de calorias (esqueçam se esperam por aqui perder peso). No entanto, subindo a dificuldade terão de executar com segurança cada vez mais movimentos, o que obriga a ter uma rotina instalada e um conhecimento sólido e seguro dos movimentos para a música.

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Será permitido criar a própria coreografia, executando novos movimentos, isso à medida que forem aclimatando ao jogo. Todavia e apesar da apresentação minimalista, faltam novidades de monta. O jogo continua com a mesma apresentação. E depois alguns movimentos podem ser aldrabados (dancei uma música sentado e consegui obter uma boa pontuação), o que significa que a câmara fecha os olhos para nos deixar repousar ou não seguir as indicações.

A grande novidade, embora muito pouco praticável em condições normais, é a inclusão de um modo que permite juntar duas dezenas de jogadores. Depois há que contar com os quarenta temas oriundos de diversos temas musicais. As opções vão desde Avril Lavigne até Beach Boys, o que deixa a porta aberta para pelo menos alguém se contentar com algum tema da sua preferência, mas sempre integrados numa lista bastante comercial.

DanceStar Pary Hits é um jogo minimamente satisfatório. Capaz de agradar sobretudo aos jogadores casuais e a um público infanto-juvenil, para lá disso não apresenta novos conteúdos (à exceção das músicas), nem muda a experiência do jogo mostrado no ano passado, fazendo pouco para justificar a aquisição por quem comprou o jogo anterior.

5 / 10

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Sobre o Autor
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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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