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Super StarDust Delta - Análise

O melhor dos dual-stick shooters.

Os asteroides que caem vão-se sucedendo e o ritmo aumenta enquanto vagas sucessivas de inimigos começam a ter maior frequência num outrora planeta que permanecia calmo. A dinâmica torna-se mais profunda quando somos incentivados, para melhor dano, a alternar entre os dois tipos de disparo, fogo e gelo, para ir ao encontro da cor dos asteroides. Isto permite-nos destruir com maior rapidez os objetos e os maiores soltam pedaços verdes entre a sua destruição e estes quando destruídos permitem obter melhorias, multiplicadores de pontuação ou ataques especiais.

Quando damos por ela estamos completamente embrenhados na dança do alternar entre tipo de disparo, desvio de obstáculos e o destruir de inimigos. Tudo isto antes do boss da praxe que não podia faltar para tentar impedir o acesso a um novo nível. Também o boss joga com o esquema de cores e elementos da natureza sendo necessário atacar partes específicas para as poder destruir.

Durante toda a gameplay, na qual o uso dos dois analógicos é a base, o jogador pode movimentar a consola para ver mais além do que poderia. É uma forma interessante de usar o giroscópio da consola apesar de não ser algo de maior. O que já é bem mais divertido é poder usar bombas eletromagnéticas ao abanar a Vita, enviando uma onda de energia que causa explosões por toda à parte.

É precisamente nisso que Super StarDust Delta se torna, numa verdadeira festa na qual o champanhe não falta ao lado dos estrondosos fogos de artifício. Os efeitos especiais causados pelos asteroides enquanto se desfazem ou especialmente os dos inimigos, são mesmo um regalo para os olhos e chega a ter momentos em que ficamos incrédulos com a qualidade visual que surge diante dos nossos olhos, e seguramos entre as nossas mãos. É um festim frenético visual que vai cativar qualquer um que entre neste mundo.

Quando se conseguirem soltar da arrebatadora sensação de concluir um planeta e aceder a outro podem aceder a diversos mini-jogos que agora, já envoltos numa temática diferente, recorrem às funcionalidades da Vita para oferecer experiências de jogo distintas. Esmagador, Disco Deslizante, Bombardeiro Orbitral, Rock & Roll e Caminhoreiro, são os mini-jogos que vão poder desbloquear ao completar os planetas e todos eles oferecem algo único.

O Esmagador pede ao jogador que cumpra a mesma tarefa do modo clássico, mas aqui recorrendo ao ecrã e painel traseiro da Vita com controlos por toque. O Disco Deslizante por sua vez recorre ao controlo por toque enquanto Bombardeiro Orbitral apela ao uso do controlo por movimentos. Mais do que meros extras ou curiosidades, são complementos de excelência que colocam em sintonia as novidades que a Vita pode oferecer em termos de gameplay, com modos de jogo inspirados pelo esquema básico que conhecemos.

Se a ideia de recolher mais um power-up para melhorar o dano da nossa arma de fogo, que age como uma espécie de chicote, ou se a recolha de bolas verdes para aceder à arma especial que envia uma infindável quantidade de mísseis na direção dos inimigos enquanto se desviam de tudo o que vos possa ferir para continuar a amealhar pontos e aceder a uma nova e tão preciosa vida é "algo que não vos assiste", então não se façam rogados, isto é o género dual-stick shooter no seu melhor.

Sendo totalmente honesto não esperava que o meu favorito dual-stick shooter pudesse ganhar vida num sistema portátil, mas a verdade é que a PlayStation Vita me veio dar esse jogo. Tem tudo o que os clássicos têm, tem uma profundidade que ainda não tinha conseguido ter nos formatos móveis e tem todo o poderio visual que se tinha até agora somente numa consola de alta definição. Agora não somos mais prisioneiros do sofá, agora podemos desfrutar em qualquer lado da experiência "é tão simples que nem acredito que me viciei, mas deixa-me jogar só mais um pouco".

9 / 10

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