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Mario & Sonic at the 2012 London Olympic Games - Análise

Mushroom Kingdom vs Green Hill - quem sairá vencedor?

Outrora proeminentes rivais e destacadas mascotes de duas importantes fabricantes japonesas da indústria dos videojogos, Mario e Sonic partilham desde há poucos anos a mesma capa de um videojogo. Aquilo que no princípio dos anos 90 seria impraticável por razões óbvias, deixou de o ser em 2007, quando pela primeira vez Sega e Nintendo coligiram esforços para editar um jogo em conjunto. O mote não podia deixar de ser a competição e por isso, nada melhor do que um palco olímpico para, através de uma lista diversificada de provas, aferir qual dos dois icónicos cabeças de cartaz é realmente o mais forte e que mais medalhas coleccionará no final da competição reservada em jeito de antecipação para os atletas de Mushroom Kingdom e Green Hill.

A tempo dos jogos olímpicos de Pequim (Beijing 2008), a Nintendo editou o primeiro Mario e Sonic em território nipónico tendo a Sega distribuído o jogo no continente americano e europeu. O resultado final desta unificação convenceu os fãs dos dois grandes apartados. Na verdade, Mario e Sonic não estão sós nesta competição. Com eles chegam mais protagonistas representativos dos dois mundos e as consolas Nintendo Wii e DS funcionam como anfitriões privilegiados para proporcionar um conjunto de mini-jogos construídos em função das competições oficiais da prova olímpica.

Após uma experiência que preencheu as expectativas, as duas empresas voltaram à carga para mais uma parceria, dessa vez com base nos jogos olímpicos de inverno em 2010 (Vancouver). Ora, com mais uma edição olímpica cada vez mais perto (Londres 2012), Sega e Nintendo entenderam por bem viajar até Londres, antecipando a competição que chegará daqui por uns meses. A versão que temos para análise corresponde à Nintendo Wii que nos permite testar o comando com movimentos, proporcionando mais profundidade em termos de interacção.

No fundo é a versão que melhor se compatibiliza com uma série de princípios que nortearam o desenvolvimento do jogo. Fazer de Mario e Sonic uma experiência acessível, competitiva e para que uma família ou grupo de amigos pudesse encontrar momentos de divertimento. Claramente orientado para um uso partilhado, torna-se numa experiência algo limitada se aproveitada apenas em moldes individuais, embora haja sempre bastante diversão decorrente das várias provas presentes. Mas quando jogado em "multiplayer" é outra conversa.

Oportunidade perdida é assim que encaramos a decisão dos produtores em abdicar da precisão extra proporcionada pelo MotionPlus. Com funcionamento garantido através do Wii remote de primeira geração, a Sega bem que podia ter aprofundado o sistema de interacção. Iria dar outro realismo e eficácia para as provas A ideia que ficou, depois de percorridos os primeiros jogos, é de alguma facilidade na execução dos movimentos pedidos. À falta de algum rigor terá correspondido um incremento na dificuldade do jogo, pois nalgumas provas como o lançamento do martelo ou até nos 100 metros, na variante do atletismo de pista, alcançar a rodela dourada exige um "timming" particular nos movimentos.

Apesar dessa lacuna, a Sega incluiu novas provas ao já aceitável catálogo de provas herdadas da edição olímpica de Pequim. Não as suficientes para garantir uma revolução, embora proporcionem uma satisfatória diversão complementar para quem jogou a edição de 2008. Há assim o indispensável futebol relegado para o estádio Millennium, badmington para pares, voleibol de praia, canoagem, saltos de obstáculos em equitação, natação sincronizada e a fita de ginástica rítmica.

No caso do futebol não contem com a profundidade de um PES ou até de um Mario Strikers Charged. Tudo é muito simples e operado entre passe, remate, corrida, contenção defensiva e roubo de bola. Normalmente os guarda-redes defendem bem, mas há sempre resultados dilatados proporcionados pelas desmarcações e fugas isoladas para a baliza. Com quatro jogadores o confronto será mais interessante.

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Vítor Alexandre

Redator

Adepto de automóveis é assim por direito o nosso piloto de serviço. Mas o Vítor é outro que não falha um bom old school e é adepto ferrenho das novas produções criativas. Para além de que é corredor de Maratona. Mas não esquece os pastéis de Fão.
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