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Spider-Man: Edge of Time

Aranhiço regressa em baixa forma.

A sensação que Spider-Man: Edge of Time transmite, é que passou por um processo de produção apressado. Não houve tempo de refinar as ideias. O começo do jogo é bastante prometedor com um aspeto cinemático. Depois, é uma descida a pique em qualidade. A estória mantem-se interessante, mas o mesmo não pode ser dito do resto.

Mesmo a nível de cenários, não houve o mesmo cuidado que em Spider-Man: Shattered Dimensions. A varidade também é pouca, todo o jogo tem lugar dentro do edifício Alchemax. Apesar dos cenários fechados, ainda podemos saltar de teia em teia, porém não é a mesma sensação de estar num espaço aberto e rodeado de arranha-céus.

Tal como em Spider-Man: Shattered Dimensions, podemos pausar o jogo e aceder ao menu de melhorias para fortalecer, aumentar a saúde e desbloquear novas habilidades. Para isto, é necessário recolher pontos, que conseguimos ao derrotar inimigos ou a apanhar umas esferas cintilantes que podem ser encontradas com frequência ao longo do jogo. Há muito para desbloquear, e para ter o Spider-Man de cada universo maximizado, passar apenas uma vez não chega.

Trailer de lançamento

Para além disto, e de uma dificuldade mais elevada, não há qualquer incentivo para passar novamente Spider-Man: Edge of Time. O jogo dura em média seis horas, o que poderá parecer pouco para alguns. Os fãs do aranhiço ainda poderão ficar agradados com Edge of Time, mas não será a mesma coisa que Shattered Dimensions.

O som, mais particularmente as vozes, é uma das poucas coisas de que o jogo se pode gabar. Josh Keaton empresta a voz a Spider-Man e Daniel Barnes empresta a sua a Spider-Man 2099. Ambos já trabalharam antes com este super-herói da Marvel, e naturalmente o seu trabalho é impecável. Outra voz de referência é a de Val Kilmer, que pode ser ouvida no cientista Walker Sloan.

Com um grande poder, vem uma grande responsabilidade. A Beenox falhou em manter essa responsabilidade. Spider-Man: Edge of Time representa outro baixo na série Spider-Man (se bem que haja bem piores). A jogabilidade é divertida no começo, mas acaba por se tornar repetitiva e aborrecida. Era necessário uma maior variedade. Embora aproveite a fórmula de Spider-Man: Shattered Dimensions, Spider-Man: Edge of Time acaba por se revelar um pouco atrás em relação ao seu antecessor.

6 / 10

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Spider-Man: Edge of Time

PS3, Xbox 360, Nintendo Wii, PSP, Nintendo 3DS, Nintendo DS

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Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.

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