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Journey - Um olhar sobre a beta

O divino e misterioso à vista da montanha.

Devido à grandeza dos cenários acaba por também não existir uma noção da existência de níveis. Existem sim objetivos que, uma vez conseguidos, darão acesso a novas zonas, com aspetos diferentes. Esses objetivos poderão passar por alcançar determinadas zonas de modo a desencadear sequências de acontecimentos, tais como o aparecer de novos seres misteriosos. Para tal poderão ter que, por exemplo, efetuar saltos para alcançar novas zonas ou interagir com os vários panos espalhados pelo cenário.

No total pude experimentar 3 zonas diferentes, onde se pode notar diferenças tais como a paleta de cores ou as construções evolventes. Se o primeiro cenário é um autêntico deserto como o estamos habituados a ver, o terceiro já joga mais com a paleta de cores através de um céu verde e uma areia cor-de-rosa que criam um belo efeito à vista.

A movimentação pelo cenário dependerá da forma como cada um está construído. Tanto poderão ter que optar por uma movimentação lenta, como surfar a alta velocidade pelas areias. É divertido e relaxante de qualquer forma. A movimentação na areia não é realista, pois esta comporta-se quase como se fosse água. No entanto o efeito conseguido é interessante.

Pelos diversos cenários estão ainda espalhados alguns artefactos e surpresas a desmistificar. A verdade é que não consegui bem alcançar a ideia por detrás de Journey. Todo o aspeto indica para algo sagrado, que aconteceu ou está para acontecer. Não é como se soubessem aquilo de que andam à procura, já que todo o jogo é uma descoberta.

Tem ainda fortes indícios de uma cooperação que surgirá de forma inesperada, mas intuitiva. Outras criaturas de aspeto semelhante à que controlamos aparecerão no cenário ocasionalmente, podendo a partir daí o nível ser desfrutado a dois (nunca me apareceu mais do que uma). Não será possível trocar quaisquer informações com essas pessoas ainda assim. A não ser, é claro, que consigam comunicar através do jogo, talvez recorrendo à movimentação da personagem ou com o rasto na areia. Fica a dica.

Desde logo pensei no surgimento de algo parecido à ideia em que Noby Noby Boy está assente, onde os jogadores de todo o mundo contribuem para um objetivo comum, que é chegar à lua e a novos planetas. Várias imagens codificadas que aparecem no jogo parecem, em conjunto com a possibilidade de interagir com outros jogadores, indicar para uma espécie de objetivo comum.

À partida Journey parece querer alcançar uma escala mais épica que os anteriores trabalhos do estúdio. Mas pelo que joguei, tudo é ainda um grande mistério, onde o mítico e o sagrado parecem ser temas em destaque. Não duvido que terá uma forte mensagem inerente, escondida pela demanda épica que serve Journey. É descontraído, mas intenso. Exatamente aquilo que estávamos à espera.

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