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Duke Nukem Forever

O rei está de volta e a idade faz-se sentir.

Durante a campanha encontrarão também secções de puzzles e quebra-cabeças. A maior parte deles têm lugar enquanto Duke está reduzido a um tamanho de um rato, por vezes temos que saltar de plataforma em plataforma, empurrar objetos para subirmos para algum lado, entre outras coisas. Ou seja, nada de complicado. Aquilo que mais me agradou em Duke Nukem Forever foi a falta de ajudas, o jogo nunca diz o que temos que fazer ou para onde temos que ir a seguir. Algo que não é habitual nos dias de hoje e que sinto falta. É verdade que as ajudas tornam os jogos mais acessíveis para que um público maior possa usufruir deles, mas por vezes, parece que o jogo é que está a controlar-nos, e não o contrário.

Duke fica mais forte se o seu “Ego” for aumentado, e durante a campanha surgem várias oportunidades para o fazer e todas elas implicam algo perverso, seja olhar para revistas de mulheres nuas, espiar mulheres através de um telescópico ou até receber um “serviço” através de um buraco numa casa-de-banho. Mas o que seria de esperar do velho Duke?

A nível gráfico é um jogo fraco e ultrapassado, e é perfeitamente evidente a dificuldade de Duke em acompanhar a evolução dos jogos ao longo dos anos. Onde mais se nota este aspeto antigo é quando vemos Duke no espelho a movimentar-se de um lado para o outro, as animações são tão antigas que parece andar com a bacia partida. Mas este era um resultado já esperado, afinal este é um jogo pensado em 1996 e lançado em 2011. Acredito que a Gearbox tenha feito o máximo que conseguia para melhorar Duke Nukem Forever neste nível, mas milagres não podiam ser feitos.

O desempenho também não prima pela qualidade. Quebras na framerate acontecem nas zonas com mais ação, existe uma instalação obrigatória (versão PS3) e quando perdemos, somos obrigados a esperar cerca de 15 segundos para que o jogo faça loading. Estranho no mínimo.

O multijogador é uma das melhores partes do jogo, excluindo claro aquele problema da mira mencionado anteriormente. Todos já devem conhecer os modos de jogo disponíveis, que são "Team Deathmatch", "Duke Match" (Deathmatch), "Capture the Babe" e "King of the Hill". São quatro modos ao estilo old school que garantem montes de diversão. O que mais me agradou foi não haver vantagens para aqueles com um nível superior. Independentemente dos seus níveis, os jogadores jogam de igual para igual. Claro que existem recompensas se subirem de nível, mas são recompensas que não afetam o multijogador.

É difícil recomendar Duke Nukem Forever, a não ser para fãs que já acompanham a personagem desde as suas origens. Para esses, é uma aposta segura que oferece uma boa quantidade de diversão. Os restantes pensarão no jogo como datado e fraco a todos os níveis. Quando chegamos ao final, é dito que Duke irá regressar, esperemos é que seja em excelente forma e em menos de quinze anos.

5 / 10

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In this article

Duke Nukem Forever

PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Jorge Loureiro avatar

Jorge Loureiro

Editor

É o editor do Eurogamer Portugal e supervisiona todos os conteúdos publicados diariamente, mas faz um pouco de tudo, desde notícias, análises a vídeos para o nosso canal do Youtube. Gosta de experimentar todo o tipo de jogos, mas prefere acção, mundos abertos e jogos online com longa longevidade.
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