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Tron: Evolution

Team-teaching setup.

Controlando Anon, um programa ISO, o jogador irá penetrar no espaço de Tron, competindo nas corridas de motas, entrando em combates de tanques e todo o toque distintivo da utilização dos discos serve para combater, recorrendo a uma larga panóplia de combinações. O périplo pelos lugares marcantes opera-se de forma abrupta. Finda uma secção de plataformas, de imediato estará Anon debruçado sobre uma moto, num conjunto de esquerdas e direitas. Os grid games continuam. Haverá tanques para controlar, mas é todo um esforço que se cumpre sem grande dificuldade, mesmo quando se torna inevitável recuperar o programa justamente no ponto em que foi afectado. Em qualquer destas secções, o jogo não ultrapassa a execução genérica e simplista.

Existe mais algum interesse na forma como o protagonista circula pelos cenários, graças aos múltiplos pontos de recuperação da energia espalhados e pela forma como se serve das paredes e de outros elementos para alcançar pontos afastados do cenário. Estes processos adquiridos nas primeiras secções do jogo, tanto valem para a exploração como para o combate. Neste último o disco será a principal arma para derrotar os adversários. As combinações de ataque e defesa tocam a interpretação mais comum para o género, com múltiplas combinações a desenvolver – em função dos pontos de ataque e de maior vulnerabilidade dos adversários. Apesar da grande variedade é difícil descolar o confronto de um certo pressionar sucessivo de botões. Existe alguma frescura ao proporcionar uma interacção com o cenário que permite a Anon restabelecer alguma energia perdida e recuperar indicadores para fazer detonar bombas mesmo em cima dos oponentes. Mesmo assim, a regra do toca e foge é uma constante e repetindo alguns processos é possível levar a bom termo combates exigentes.

À tua frente!

O sistema de evolução da personagem imprime algum reforço na forma como a mesma se equipa no universo Tron. Há imensos parâmetros objecto de desenvolvimento, reforçando atributos de defesa e ataque, bem como de reconhecimento de inimigos e habilidade para a condução e tripulação de veículos. Derrubar adversários mais poderosos equivale ao armazenamento de mais memoria, que num ponto de acesso aos dados, pode ser trocada por novas componentes. Não existe uma renúncia ao equilíbrio e nas secções mais tardias se porá à prova, contra adversários mais fortes, o conhecimento das combinações mais complexas e erigidas para certos grupos, normalmente identificados a respeito dos pontos positivos e negativos. Por vezes é um esforço concedido pelo computador. A solução para o ataque letal, dada a princípio, deixa as portas abertas para o sucesso, mas nem sempre assim sucede, o que redunda numa maior surpresa/desconforto na luta contra criaturas poderosas.

Em termos de combates em rede, nada de saliente, à excepção da possível transição entre progressão individual para combates em rede (e vice-versa) por intermédio dos postos de acesso. É uma operação quase instantânea, bem implementada e que estreita as margens do jogo individual e colectivo. Não obstante a boa novidade, os modos de jogo reflectem o tradicional arranjo entre "deathmatch" e captura da bandeira. Por tudo isto, Tron: Evolution é um produto bastante limitado. O sistema de combate e progressão entre plataformas constituem os poucos pontos positivos, a par da caracterização do universo com alguns sinais distintivos. Não obstante, as dificuldades no ritmo do argumento e a tendência para a repetição nos esquemas de progressão só adensam o tom genérico da obra. Com um universo especial em mãos, julgamos que a Disney poderia ter aproveitado bem mais a franquia.

6 / 10

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