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World of Warcraft: Cataclysm

Azeroth está a mudar.

Cataclysm introduz ainda Arqueology, uma nova profissão secundária que vem juntar-se às três já existentes Cooking, Fishing e First Aid, e que tal como estas, qualquer jogador pode aprender a partir de nível 20, independentemente das profissões principais da personagem. Arqueology consiste na procura de artefactos perdidos no mundo utilizando uma habilidade chamada Survey. Estas recompensas vão desde pedaços de equipamento, pets, mounts, no entanto a maioria dos artefactos servem apenas para vender por uma pequena quantia de Gold, e representam um pouco de Lore, a história do jogo, num pequeno texto para os interessados. Apesar de algumas das recompensas serem bastante atractivas, subir Archeology exige várias horas de viagens aborrecidas entre continentes o que leva a que não seja aconselhado para os níveis iniciais.

O conteúdo mais relevante numa expansão do World of Warcraft, e de resto o maior responsável pelo sucesso do MMO da Blizzard é sempre aquele direccionado para as personagens de nível máximo, o chamado "End game content". Cataclysm não é excepção, a nova expansão traz consigo mais cinco níveis para todas as classes passando assim o limite para nível 85, para isso a expansão inclui cinco novas zonas, Mount Hyjal, Vashjir, Deepholm, Uldum e Twilight Highlands, todas elas repletas de quests com histórias próprias, mas sempre intimamente ligadas à narrativa à volta do reaparecimento de Deathwing. Destas zonas destacamos Uldum, uma área a sul de Tanaris, inspirada na arquitectura Egípcia e onde temos mais uma vez a oportunidade de interagir com Harrison Jones, uma personagem inspirada como é óbvio em Indiana Jones, e que tal como este último vive para a aventura e para os tesouros.

Ogrimmar, capital da Horde..

Como sempre não é necessário completar todas estas zonas para atingir o nível 85, no entanto, grande parte dos vendedores de equipamento apenas ficam disponíveis após completar um determinado número de quests nestas áreas, o que provavelmente servirá de motivação para completar grande parte das novas quests. Todas estas novas zonas, assim como grande parte das áreas inicias reformuladas para Cataclysm, fazem uso da tecnologia introduzida em Wrath of the Lich King, denominada por phasing. Esta permite ao jogador experienciar mudanças no mundo conforme avança nas suas próprias quests, sem que isto influencie o aspecto e estado das coisas para os outros jogadores, por exemplo, ao avançar numa determinada série de quests várias personagens controladas pelo jogo vão mudando de lugar, monstros são derrotados, e isto apenas fica visível para os jogadores que estejam no mesmo patamar de progresso das quests, sem interferir no avanço dos outros. Esta tecnologia permite assim que os utilizadores vejam o impacto das suas próprias acções no mundo o que torna o jogo mais íntimo para cada jogador e permite aos designer do jogo apostarem mais no storytelling do que no passado, algo que sempre foi uma crítica dirigida aos mmorpg em geral. PVE (player versus environment):

Juntamente com estas novas áreas entre nível 80 e 85 são introduzidas novas Dungeons de cinco pessoas nas respectivas zonas, sete completamente novas, Blackrock Caverns, Lost City of Tol´vir, Stonecore, Grim batol, Halls of Origination, The Vortex Pinnacle e Throne of the Tides, todas elas com versão normal, e heroic para jogadores mais avançados. Para aceder ao modo Heroic destas Dungeons o jogo exige um determinado nível mínimo de equipamento, de forma a garantir que a equipa tenha uma boa hipótese de derrotar o conteúdo da mesma. Em adição a estas a Blizzard decidiu ainda retocar duas dungeons clássicas do jogo, assim como disponibilizar um modo Heroic para nível 85 para as Deadmines e Shadowfang Keep. O modo Heroic em geral está bem mais exigente em termos de dificuldade em Cataclysm, quando comparado por exemplo com a expansão anterior Wrath of the Lich King. Muitos dos bosses exigem um domínio das respectivas mecânicas destes para derrotar, assim como maior trabalho cooperativo estratégico dos jogadores.

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Aníbal Gonçalves

Redator

MMOs e RPG são com o Aníbal. Aliás existe um rumor na redação que a sua primeira casa é o World of Warcraft. Mas às vezes também o vemos a fazer uns exercícios. Não é mau de todo.

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