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As Surpresas do Ano - Eurogamer Portugal - Parte 1

Mostra o que vales, mostrarei a minha surpresa. Act:

Dance Central

Todos os novos produtos precisam de algo que lhes realce a qualidade e se torne na sua referência, no valorizador da intenção de compra. Quando a Microsoft lançou o seu Kinect, muito se especulou sobre como iria e se iria funcionar. Falou-se sobre os jogos e como a câmara lidaria com as questões mais comuns e até inerentes a um produto do género. Ao lançar o Kinect, o real valor do produto não veio pelas mãos da Microsoft e dos seus estúdios internos, veio pelas mãos da talentosa equipa que trabalha na Harmonix na forma de Dance Central, a mais recente coqueluche do senhor Jorge Soares. Dance Central é a prova que qualquer um precisa para dissipar as dúvidas face ao Kinect. É divertido, agarra o jogador desde o primeiro momento e não se faz rogado em mostrar uns visuais bem porreiros. É todo o talento do estúdio que nos deu Guitar Hero e Rock Band aliado a um enorme estilo para dar verdadeiro significado aquela frase promocional da companhia que criou a Xbox 360: o teu corpo é o comando.

Pode parecer já um cliché mas a verdade é que para jogadores casuais e até para aqueles que nunca jogara, Dance Central está lá em cima com o que de melhor se pode recomendar. Especial nas festas prolongadas pela noite fora, o jogo não deixa de aliciar mesmo em sessões curtas e experimentais. Eu próprio fiquei rendido ao dançar, se é que se pode chamar aquilo dançar, ao som de "Poker Face" de Lady Gaga ou "Pump Up the Jam" Technotronic ficando instantaneamente convencido e agarrado pelo jogo. Claro que ver o Jorge Soares a espalhar autêntica magia ao som de "I Know You Want Me (Calle Ocho)" é outra coisa de um outro nível. Infelizmente não haviam câmaras prontas para actuar. O mais imersivo em tudo isto é que não parece que estamos a jogar um jogo propriamente dito mas sim a dançar, ou a aprender, sem quaisquer restrições ou amarras que nos lembrem a todo o momento que estamos num videojogo, parecem tudo tão natural quanto estar num salão de baile.

O melhor de dois mundos: Podemos dançar e nos divertir acreditando que estamos a fazer boa figura.

O referido dançarino nas horas vagas aqui na Eurogamer Portugal considerou que, "A simplicidade com que coloca as pessoas a dançar, e até ensinar a dançar é um dos pontos mais fortes." Se dúvidas haviam quanto à capacidade para surpreender, "Em termos do uso do Kinect para jogar Dance Central, é uma das melhores experiências que se pode ter. Tudo funciona como deve, desde a selecção dos menus à dança propriamente dita." Por estes motivos tão simples mas extremamente cruciais, Dance Central não só nos surpreendeu como nos convenceu quanto ao Kinect e só temos pena de não termos vídeos de alguns daqueles momentos.

Vanquish

Se os passos de dança da Harmonix nos surpreenderam também o autêntico bailado que a Platinum Games nos ofereceu nos conquistou como não acreditamos ser possível. Falamos de Vanquish, a mais recente obra do consagrado criador Japonês Shinji Mikami e que nos marcou de uma forma como raramente visto. É um dos produtos recentes que mais tempo nos fez passar em frente ao ecrã e que mais surpreendeu a equipa pela sua jogabilidade imersiva, dinâmica e irreverente. Dando privilégio à qualidade e substância sobre a quantidade, Vanquish leva-nos para uma jornada que pisca o olho às maiores produções Ocidentais sem a momento algum prescindir das suas origens tipicamente nipónicas. Quer isto dizer que este shooter na terceira pessoa pega em elementos como o sistema de cobertura que já são consagrados e coloca-os em sintonia com uma dificuldade bem acima da média, um ritmo estonteante e ainda a animações e movimentos altamente artísticos e atléticos.

As lutas contra os enormes bosses e as variadas armas são alguns dos elementos que nos fazem acreditar que este é um dos melhores jogos da actual geração de consolas. Mesmo sem a inclusão de modos online Vanquish triunfa sem contestação aqui por estes lados pois lembra-nos a magia de outrora e o espírito de jogar pelo simples prazer que isso pode oferecer sem as actuais superficialidades e obrigatoriedades que por estes dias assolam qualquer título que seja lançado. Posso dizer que a nível pessoal jogar Vanquish foi um luxo e a todos os momentos gritava para mim mesmo que é por produtos como este que dou graças por ser jogador.

O primeiro bailado sci-fi da história da humanidade?

Claro que tem os seus problemas mas colocados na balança, são pequenos demais para sequer pensarem em ofuscar o que de bom oferece e quase nos faz pensar que é um jogo com o encanto da era 16-bits feito com a tecnologia dos dias de hoje. Na nossa análise o Jorge Loureiro diz que, "...A habilidade de deslizar rapidamente pelo chão é extremamente útil e complementa o sistema de cover...Além de ser uma mecânica de jogo eficiente, este deslize dá estilo ao ARS e Sam...." Esta habilidade que já se tornou numa marca do jogo surge por via do espantoso fato que é uma das mecânicas base de todo o jogo.

"Sem dúvida que Vanquish vai buscar elementos e mecânicas a outros jogos, contudo, a maneira como os usa e combina com elementos próprios é algo inédito e original." É o que torna esta experiência tão envolvente desde o primeiro minuto e mesmo que a forma como a história é exposta, o ritmo a que tudo acontece é tão alto que ficamos rendidos. É provavelmente o jogo que mais facilmente recomendamos que pelo menos experimentem pois é uma obrigação que devem a vocês próprios enquanto jogadores. Por último fica ainda o merecido respeito para com o seu estrondoso visual.

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PS3, Xbox 360, PC

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Sobre o Autor
Bruno Galvão avatar

Bruno Galvão

Redator

O Bruno tem um gosto requintado. Para ele os videojogos são mais que um entretenimento e gosta de discutir sobre formas e arte. Para além disso consome tudo que seja Japonês, principalmente JRPG. Nós só agradecemos.
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